Após diversas tentativas mal sucedidas de detectar o material remanescente do cometa Elenin, a primeira foto nítida do objeto já começa a circular nos meios astronômicos. A cena mostra uma longa e tênue nuvem de vapor entre as estrelas, comprovando a sublimação total do núcleo do cometa.
A imagem foi registrada no dia 22 de outubro de 2011 pelo observador de satélites e astrônomo amador italiano Ronald Ligustri, que utilizou um dos telescópios robóticos da rede mundial GRAS, instalado no Novo México. Para captar o brilho quase invisível do cometa. Ligustri fez uma série de seis imagens com 300 segundos de exposição cada uma e em seguida "empilhou" os frames para obter uma única imagem.
O resultado mostra uma nuvem de fragmentos quase invisível na posição onde deveria estar o cometa, tendo ao lado a estrela variável HIP 37629, a sigma da constelação de gêmeos, vista na foto em tom avermelhado. Cálculos de brilho indicam que o material remanescente está próximo à magnitude 16, ainda menos intenso que o esperado.
A foto de Ligustri não deixa mais dúvidas que após a passagem pelo periélio, em 10 de setembro de 2011, Elenin teve seu núcleo esfacelado e foi totalmente pulverizado. No momento da foto o cometa estava a cerca de 40 milhões de quilômetros da Terra.
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