Deus
Algumas coisas lhes dizem que não há senão Deus, apenas Deus, e, no entanto, outras nos dizem que Deus é o diabo.
Deus é uma palavra inventada, inventada pelo demiurgo que criou esta Dimensão.
Assim, nós, nós das esferas Unitárias, empregamos a palavra Fonte, de Luz ou de Unidade.
Nós empregamos, entretanto, as palavras de Divindade, porque a Divindade é um estado, mas daí a uma Divindade se proclamar Deus, há uma falsificação.
UM AMIGO (06.03.2010)
Veja mais nesta coletânea: A vibração da Palavra "Deus" não é luz - AUTRES DIMENSIONS
Algumas coisas lhes dizem que não há senão Deus, apenas Deus, e, no entanto, outras nos dizem que Deus é o diabo.
Deus é uma palavra inventada, inventada pelo demiurgo que criou esta Dimensão.
Assim, nós, nós das esferas Unitárias, empregamos a palavra Fonte, de Luz ou de Unidade.
Nós empregamos, entretanto, as palavras de Divindade, porque a Divindade é um estado, mas daí a uma Divindade se proclamar Deus, há uma falsificação.
UM AMIGO (06.03.2010)
Veja mais nesta coletânea: A vibração da Palavra "Deus" não é luz - AUTRES DIMENSIONS
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FONTE UNA PAI/ MÃE - A PALAVRA DEUS - Qual é o nome de Deus? Demiurgo - Deus/Diabo (referências)
Clique aqui
http://portaldosanjos.ning.com/profiles/blogs/fonte-una-pai-mae-a-p...
FONTE UNA PAI/ MÃE - A PALAVRA DEUS - Qual é o nome de Deus? Demiurgo - Deus/Diabo (referências)
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Sobre os Mestres Ascensos confinados da 4ªDimensão
"Os Mestres de Shamballa, ou Mestres ascensionados, são Seres que realizaram uma etapa do Samadhi e do Despertar, em Verdade, e que, a um dado momento, creram terem chegado à liberação.
Eles então se fecharam numa criação que lhes é própria e que eles chamaram Shamballa (não confundir com a Agartha, que estritamente nada tem a ver). Esses Seres então recriaram, dentro do que é chamada a 7ª sub-densidade (Nota: NÃO é sétima dimensão) do plano astral, um mundo real chamado Shamballa, chamado também governo de Luz do planeta. O que não é, obviamente, dado que esses Seres jamais tocaram a Existência e jamais foram liberados da matriz."
ANAEL: 02-10-2010 - Autres Dimensions
Recomendo a leitura: Quem são os Mestres Ascensos e qual a principal função deste site?
Sobre o Plano Astral
Vocês sabem: o que havia sido chamado de franjas de interferência, o astral, que foi dissolvido e desagregado ao nível coletivo, faz com que os parâmetros de vida (que lhes pareciam normais e habituais, seja ao nível material ou ao nível do que vocês chamam de espiritual) estejam, de qualquer forma, bizarramente, em vias de ser totalmente invertidos.
O.M. AÏVANHOV – 20 de agosto de 2011
Veja mais nesta coletânea: Coletânea sobre a dissolução do Plano Astral - Autres Dimensions
Viagem astral (o mesmo que viagem ou experiência fora do corpo)
A viagem astral e a experiência fora do corpo se fazem dentro mesmo da matriz e não lhes permite escapar da matriz.
UM AMIGO – 4 de agosto de 2010
Veja mais nesta coletânea: Puxando o Tapete de quem gosta ou quer Fazer Viagens fora do Corpo: Coletânea sobre Viagem Astral - Autres Dimensions
Buraco Negro
"...os Buracos Negros é uma visão alterada do que é, para vocês, quando vocês veem um Buraco Negro.
Ele absorve tudo e isso dá muito medo, porque quer dizer que desaparece.
Não, isso quer dizer que aparece na Luz, se desaparece à sua vista.
Não se esqueçam que, nesta Dimensão, tudo o que vocês veem é uma imagem invertida, absolutamente tudo.
Essa inversão, aliás, está presente, mesmo ao nível dos cruzamentos dos cérebros e da imagem que cria sua retina que se inverte, no cérebro, passando pelos cruzamentos de nervos óticos."
AÏVANHOV (03-05-2011)
Veja mais nesta coletânea: BURACO NEGRO, EU VOU + Coletânea sobre o Buraco Negro - Autres Dime...
Almas Gêmeas
Questão: contatar a chama gêmea é necessário para atingir a Existência?
Isso é o que ainda essas teorias um pouco lamacentas os fazem crer, que é preciso estar com alguém para atingir a Existência?
Vocês apenas podem atingir a Existência só e único.
Existe o que se chama de famílias de almas, é completamente verdadeiro.
Existe o que se chama de chamas gêmeas, mas isso não tem qualquer implicação outra que o gênero de projeção, assim, de querer reencontrar uma chama gêmea.
A chama gêmea é simplesmente a primeira, saída do Espírito, Criação da alma no mundo Unificado multidimensional, mas isso para aí.
Jamais foi dito, em nenhum lugar, que se pode ascensionar porque se reencontra sua chama gêmea.
O.M. AÏVANHOV 04 de agosto de 2010
Veja mais nesta coletânea: Coletânea sobre Almas Gêmeas - Autres Dimensions
Crianças Especiais que esta sociedade invertida os rotulam de deficientes
Questão: todas as crianças deficientes são guias?
Isso concerne a certo tipo de anomalia específica chamada, em seus mundos encarnados, doenças genéticas raras, cuja mais conhecida é chamada trissomia 21 [síndrome de Down].
Essas crianças são as Luzes desse mundo e os guias desse mundo, assim como há mamíferos vindos de dimensões amplamente superiores, mesmo à sua própria Fonte, e que são as garantias da coesão desse mundo que, sem a presença deles, teria desaparecido desde muito tempo.
Eles são as recordações à ordem da Luz.
Muito numerosas doenças que se manifestam desde o nascimento (neurológicas, motores-cerebrais) são afiliadas a encarnações de almas guias.
Isso necessita um alto poder de Luz e um alto poder de sacrifício.
ANAEL – 10 de maio de 2009
Veja mais nesta publicação: Especial Dia das crianças - Autres Dimensions
Sobre os animais
Há presenças que são bem mais evoluídas do que o ser humano, ainda, sobre a Terra (os golfinhos, as baleias, que vêm de Dimensões bem superiores ao homem, hoje, sobre a Terra) e que, de algum modo, aceitaram ser «prisioneiros».
O.M. AÏVANHOV – 20 de março de 2011
Veja mais nesta coletânea: Coletânea sobre os ANIMAIS - Autres Dimensions
Muitos vulcões ativos e um total descaso da mídia televisiva
Eu lhes disse, há três anos e meio, que os vulcões do cinturão de fogo do Pacífico despertariam e que esse seria o sinal fundamental do início do fim.
Eu lhes assinalo que há muitos vulcões que se despertam nesse momento, mesmo se lhes digam que não, porque por toda parte, nesse momento, em suas mídias, vai-se falar da crise, mas não lhes falam do que acontece realmente.
Apenas quando houver perdas humanas é que vocês ouvirão falar.
A totalidade da humanidade é manipulada, para pensar no que?
Numa única coisa: na crise, porque a crise, isso nutre o que ?
A egrégora de medo.
E eles estão quase tendo êxito.
Olhem o número de pessoas que tem medo.
E o medo desemboca no que?
Na revolta, na revolução, numa ação exterior.
E absolutamente não numa ação interior.
O.M. AÏVANHOV – 29 de março de 2009
Veja mais nesta coletânea: Coletânea: Cinturão de Fogo do Pacífico - Autres dimensions
Luzes/Efeitos luminosos que aparecem no Céu
Miguel será visível em seus Céus, não em sua forma a mais Luminosa, mas na forma correspondente à sua precipitação na matéria, o que foi chamado, por ele mesmo, aspectos cometários.
Numerosas Luzes vão aparecer em seus Céus: Luzes de Embarcações, Luzes que vêm das estrelas remotas que, hoje, realizam o seu papel e sua função tais como tinham sido definidos por muito grandes seres, há mais de 300.000 anos.
Esses acontecimentos vão desenrolar-se sob seus olhos.
MARIA - 6 de março de 2011
Veja mais nesta coletânea: Extratos referente as numerosas luzes que irão aparecer em nossos C...
De fato, estas luzes já estão aparecendo: Fotos dos Efeitos Luminosos no Céu causados pelas Tempestades Geoma...
Sobre a Ionosfera, Heliosfera e Magnetosfera: o que nossos cientistas consideram como proteção para a Terra, são na verdade envelopes de confinamento
Mas, a partir do momento em que as leis da matriz, em que as franjas de interferências foram dissolvidas, a partir do momento em que as peneiras de isolamento chamadas magnetosfera, heliosfera e ionosfera não existem mais (o que está em curso de realização), os laços tais como vocês os conhecem não existirão simplesmente mais.
ANAEL – 30 de maio de 2010
Veja mais nesta coletânea: Extratos sobre a Ionosfera - Autres Dimensions
Sons esquisitos sendo escutados pelo planeta
A Terra canta, ela vai cantar em lugares cada vez mais importantes sobre esta Terra, até o momento em que o Canto da Terra tornar-se-á global no conjunto da Terra, o que corresponderá ao Canto do Céu que não é outro senão o Canto do Sol transformando-se em super-gigante vermelho antes de reencontrar sua dimensão de Sol Azul.
ANNA – Mãe biológica de Maria - 28 de abril de 2011
A penetração de certo número de partículas novas, além das partículas Adamantinas ao nível da ionosfera, provoca perturbações, ditas elétricas, audíveis.
ANAEL – 2/2 – 30 de novembro de 2010
Veja mais nesta coletânea: Coletânea: O Canto da Terra - Autres dimensions
Sobre o Desenvolvimento do 3º Olho
Pergunta: Por que convém hoje se desviar do funcionamento do 3º Olho?
A ativação do ‘3º Olho’ é certamente o freio mais potente para a ativação do Coração.
Anael - 03-10-2010
Muitos ensinamentos espirituais foram focados, de maneira totalmente desviada, no ego e na clarividência, ou seja, na Ilusão Luciferiana do ‘3º olho’, afastando-os, sempre e ainda mais, do Coração, prometendo-lhes montanhas e maravilhas pela ativação de centros superiores, realizando o acesso ao conhecimento exterior, mas, jamais, ao Conhecimento Interior.
O Coração é simples, ainda uma vez.
MARIA - 13-03-2011
Veja mais nesta coletânea: Coletânea: A Visão Luciferiana - A Ilusão do 3º Olho - Autres Dimen...
Trechos extraídos das mensagens do site http://www.autresdimensions.com
Traduzidas para o português por:
Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com e
Zulma Peixinho http://portaldosanjos.ning.com
Seleção e Edição: www.mestresascensos.com
http://minhamestria.blogspot.com
Postado por MINHA MESTRIA
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Para facilitar o entendimento, pense desta forma: paradigma é um “mapa” que define os limites do território onde as respostas serão procuradas em primeiro lugar.
Os vídeos a seguir procuram explicar – de um jeito bem humorado – como surge um paradigma.
Enviado por Entretimentos em 24/05/2010
Nesse vídeo podemos observar como um paradigma é formado e como os seres seguem ele, seja animal ou seja o homem. Apesar desse vídeo ser feito por macacos, sabemos que a humanidade na sua maioria faz a mesma coisa, seguem modelos de vidas, mesmo sem saber o porque e o pra que?!
Obs.: Paradigma (do grego parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido.
Paradigma pode ser entendido por um exemplo, um modelo, uma referencia, uma diretriz, um parâmetro, um rumo, uma estrutura, ou ate mesmo ideal. Algo digno de ser seguido. Podemos dizer que um paradigma é a percepção geral e comum - não necessariamente a melhor - de se ver determinada coisa, seja um objeto, seja um fenômeno, seja um conjunto de idéias. Ao mesmo tempo, ao ser aceito, um paradigma serve como critério de verdade e de validação e reconhecimento nos meios onde é adotado. Foi o físico Thomas Khun que o utilizou como um termo científico em seu livro A Estrutura das Revoluções Científicas, publicado em 1962.
Usualmente, de forma incompleta, a palavra “paradigma” tem sido usada para designar um pensamento “fechado”, inflexível. Assim, dizemos que esta pessoa ou aquele grupo tem “dificuldades em rever os paradigmas” quando queremos dizer que são pessoas que não mudam seu “jeito de pensar”.
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Paradigma
Paradigma (do grego parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.
O conceito originalmente era específico da gramática, em 1900 o Merriam-Webster definia o seu uso apenas nesse contexto, ou da retórica para se referir a uma parábola ou uma fábula. Em lingüística, Ferdinand de Saussure (1857 - 1913), utiliza o termo paradigma para se referir a um tipo específicio de relação estrutural entre elementos da linguagem.
Thomas Kuhn (1922 — 1996) , físico americano célebre por suas contribuições à história e filosofia da ciência em especial do processo que leva à evolução do desenvolvimento científico, designou como paradigmáticas as realizações científicas que geram modelos que, por períodos mais ou menos longos e de modo mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas suscitados.
Em seu livro a Estrutura das Revoluções Científicas [1] apresenta a concepção de que"um paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma", e define "o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde".
Hoisel, 1998, [2] autor de um ensaio ficcional, que aborda como a ciência de haveria de se encontrar em 2008, chama atenção para o aspecto relativo da definição de paradigma, observando que enquanto uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, é simultaneamente um conjunto dos procedimentos consagrados, capazes de condenar e excluir indivíduos de suas comunidades de pares. Nos mostra como este pode ser compreendido como um conjunto de "vícios" de pensamento e bloqueios lógico-metafísicos que obrigam os cientistas de uma determinada época a permanecer confinados ao âmbito do que definiram como seu universo de estudo e seu respectivo espectro de conclusões de repentemente
admitidas como plausíveis.
Na comunicação 3 de seu livro Anais de um simpósio imaginário, Hoisel destaca ainda que uma outra conseqüência da adoção irrestrita de um paradigma é o estabelecimento de formas específicas de questionar a natureza, limitando e condicionando previamente as respostas que esta nos fornecerá, um alerta que já nos foi dado pelo físico Heisenberg quando mostrou que, nos experimentos científicos o que vemos não é a natureza em si, mas a natureza submetida ao nosso modo peculiar de interrogá-la.
O ajuste ou limitação da visão do objeto a um método de pesquisa, pré estabelecido através tradições universitárias, arquitetura de texto, adequação bibliográfica, etc., é o que está em questão. Tanto Foucault quanto Kuhn assinalam a presença de padrões de continuidades e descontinuidades na produção de conhecimento de uma área do saber: as revoluções e rupturas epistemológicas. [3] [4]
A comunidade científica
Segundo Kuhn (1978, p. 60), uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma e esta "[...] ao adquirir um paradigma, adquire igualmente um critério para a escolha de problemas que, enquanto o paradigma for aceito, poderemos considerar como dotados de uma solução possível".
Uma investigação atinente à comunidade científica "de uma determinada especialidade, num determinado momento, revela um conjunto de ilustrações recorrentes e quase padronizadas de diferentes teorias nas suas aplicações conceituais, instrumentais e na observação". Tais ilustrações são "os paradigmas da comunidade, revelados nos seus manuais, conferências e exercícios de laboratórios". [5] [6]
Ao longo da história pesquisas e observações são realizadas e muitas vezes como se observa, não se adequam,produzem contradições, ao paradigma vigente e dão origem a um novo. O novo paradigma se forma quando a comunidade científica renuncia simultaneamente à maioria dos livros e artigos que corporificam o antigo, deixando de considerá-los como objeto adequado ao escrutínio científico.
Denomina-se interacionismo simbólico a metodologia com que se estuda as distintas comunidades científicas e suas relações sociais ou sócio-históricas. Autores como Thomas Szasz e Erving Goffman por exemplo pesquisaram como o saber psiquiátrico constituiu-se como as relações interpessoais vivenciadas em instituições [7] [8]. A materialidade e o capital investido nas hierarquias das instituições científicas possuem um poder não menos superior à lógica que orienta as pesquisas científicas e referendam os aspectos ideológicos referidos por Karl Marx nas relações desta (a superestrutura) com a infraestrutura econômica que organiza as sociedades [9].
Essa metodologia das ciências sociais instalou um modo de ser quase paranóico em relação as comunidades de políticos e intelectuais mas não se pode ignorar a fogueira que queimou Giordano Bruno nem os milhões de dólares que se pode adquirir através dos poderosos meios de comunicação de massa difusores das fantasias, feitas pelo comércio e propaganda, que orientam o consumo de bens industriais envolvendo desde o consumo de supérfluos até os produtos e serviços médicos. Constantes denúncias tem sido feitas quanto a manifestações de interesse do capital distorcendo a lógica da produção de medicamentos e oferta de serviços de saúde. [10] [11] [12]
A pergunta que se faz em nossos dias, especialmente no campo da saúde coletiva onde não se lida apenas com a concepção biológica da saúde é, se é possível romper com o positivismo, reducionismo mecanicismo que formaram a medicina cosmopolita sem limitar-se à crenças cientificistas e abrir mão das conquistas tecnológicas dessa ciência ? [13] [14] [15]
Ciências Humanas
Nas Ciências Humanas, para considerar as formulações propostas por Kuhn em torno do conceito de Paradigma, tal como este autor as desenvolveu em seus trabalhos sobre A Estrutura das Revoluções Científicas, é preciso adaptar estas propostas a campos de conhecimento que, em geral, são multiparadigmáticos. Em campos de saber como a História, dificilmente se pode falar em paradigmas dominantes que se sucedem e que substituem o anterior através de uma ruptura, pois o que ocorre é a convivência de vários paradigmas igualmente legítimos ao mesmo tempo. Podemos dar o exemplo, na História, dos paradigmas Positivista, Historicista e Materialista Histórico, entre outros (BARROS, 2010. p.426-444 [16]). Autores como o historiador Jörn Rüsen, neste sentido, tem utilizado o conceito de paradigma também para os estudos de historiografia, mas cuidando de observar as devidas adaptações, já que, em geral, a maior parte dos historiadores reconhece a História como um campo de saber multiparadigmático.
Filosofia
Na Filosofia grega, paradigma era considerado a fluência (fluxo) de um pensamento, pois através de vários pensamentos do mesmo assunto é que se concluía a ideia, seja ela intelectual ou material. Após a realização dessa ideia surgiam outras ideias, até que se chegasse a uma conclusão final ou o seu caminho desde a intuição, à representação sensível até a representação intelectual. Pensar que a ideia inicial, é tanto intelectual como factual, pois não conta com a inspiração e os diversos fluxos de pensamento.
O pensamento por sua vez é um componente da alma. Para Aristóteles as faculdades da alma são: a faculdade nutritiva, a faculdade sensitiva e a faculdade intelectiva.
Alma intelectiva (intelecto). Dessa faculdade intelectiva, somente o homem é dotado, pois somente ele tem a capacidade de conhecer. Aristóteles, quanto a isso, escreve na sua obra Metafísica: "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer". Para Aristóteles "há na sensação algo de conhecimento de tal modo que se pode dizer que a apreensão sensível tem algo de intelectual".
Na tradição aristotélico-tomista, distingue-se o "Intelecto ativo" a faculdade cognitiva pela qual as impressões recebidas pelos sentidos se tornam inteligíveis, capazes de ser apropriadas ao intelecto passivo do "intelecto passivo" onde são plenamente conhecidas. Resumindo, paradigma são referências a serem seguidas, em Platão, é clara a ideia de modelo.
Linguística
Em Linguística, como visto, Ferdinand de Saussure define como paradigma (associações paradigmáticas) o conjunto de elementos similares que se associam na memória e que assim formam conjuntos relacionados ao significado (semântico). Distinguindo-se do encadeamento sintagmático de elementos, ou seja, relacionados sintagma enquanto rede de significantes (sintático).
Exemplificando, Müller [17] coloca que a dicotomia que levou o nome de Sintagma [versus] Paradigma é facilmente entendida com exemplos, Segundo ela, toda frase, palavras e até signos extralingüísticos -, possuem dois eixos: um de seleção e outro de combinação. Na frase "Eu comprei um carro novo", há possibilidades combinatórias claras, tais como "Um carro novo eu comprei" (mudança de ordem das palavras) ou outras, como ao acrescentarmos novos termos à oração. Também há quase inumeráveis possibilidades seletivas, tais como: "eu / ele / tu / João / Dina - comprou / vendeu / roubou / explodiu - um / dois / três / muitos - carros / foguetes / caminhões - novos / velhos / antigos / raros". O eixo de seleção proposto pela relação paradigmática, corresponde às palavras que podem ocupar determinado ponto em uma sentença.
Referências
↑ Kuhn, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. - Google Books Aug. 2011
↑ Hoisel B. Anais de um Simpósio Imaginário SP, Editora Palas Athena, 1998 ISBN 85-7242-022-3 - Livro em HTML Ag. 2011
↑ Alvarenga, Lídia. Bibliometria e arqueologia do saber de Michel Foucault – traços de identidade teórico-metodológica. Ciência da Informação, V. 27, n. 3 (1998)PDF Ag. 2011
↑ Foucault, M. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. e-Book Ag. 2011
↑ Malufe, José Roberto. A retórica da ciência, uma leitura de Goffman. São Paulo: Educ, 1992.
↑ Latour, Bruno; Woolgar, Steve. A vida de laboratório, a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.
↑ Goffman, Erving. Prisões manicômios e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1999.
↑ Szaz, Thomas S. A Fabricação da Loucura: um estudo Comparativo entre a Inquisição e o Movimento de Saúde Mental. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
↑ Marx, Karl; Engels, Friedrich. A ideologia alemã. e-Book Acesso em: 10 dez. 2009.
↑ Angell, Márcia. A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos - como somos enganados e o que podemos fazer a respeito. São Paulo: Record, 2007. Google Books Aug. 2011
↑ Petersen, Melody. Our Daily Meds: How the Pharmaceutical Companies Transformed Themselves Into Slick Marketing Machines and Hooked the Nation on Prescription Drugs. New York : Picador USA, 2009, ©2008.Resenha Jornal da Associação Médica Ag/Set. 2008 Google Livros (71 Resenhas) Ag. 2011
↑ Landmann, Jayme. A ética médica sem mascara. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1985.
↑ Sayd, Jane Dutra. Novos paradigmas e saúde, Notas de leitura. Physis vol.9 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 1999 PDF Ag. 2011
↑ SANTOS, Jair Lício Ferreira and WESTPHAL, Marcia Faria. Práticas emergentes de um novo paradigma de saúde: o papel da universidade. Estud. av. [online]. 1999, vol.13, n.35, pp. 71-88. PDF Ag. 2011
↑ Martins, André. Novos paradigmas e saúde. Physis vol.9 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 1999 PDF Ag. 2011
↑ Barros, José D'Assunção. Sobre a noção de Paradigma e seu uso nas Ciências Humanas. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas. vol.11, n°98, UFSC, 2010. 426-444. Periódicos UFSC
↑ Müller, Josiane. Paradigma e Sintagma. Brasil Escola. Ag. 2011
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↑ Barros, José D'Assunção. Sobre a noção de Paradigma e seu uso nas Ciências Humanas. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas. vol.11, n°98, UFSC, 2010. 426-444. Periódicos UFSC
↑ Müller, Josiane. Paradigma e Sintagma. Brasil Escola. Ag. 2011
Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma
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