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SRI AUROBINDO
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“Alguns ensinamentos lhes mostraram, quer vocês aceitem ou não, que a entidade que se chama Deus é a mesma entidade que se chama Diabo.
Vocês aceitem ou não.
A linguagem serve para enganar.
Eu insisti, quando de minha primeira vinda, no fato de que eu esculpiria as palavras, a fim de lhes dar, se possível, uma abordagem ‘Vibratória’ ligando-as a seus sentidos.
Mas há palavras que perdem o controle: a palavra Deus é uma.
Porque, de acordo com as diferentes tradições existentes, há um Deus.
Na Índia, há vários deuses.
Algumas coisas lhes dizem que não há senão Deus, apenas Deus, e, no entanto, outras nos dizem que Deus é o diabo.
Deus é uma palavra inventada, inventada pelo demiurgo que criou esta Dimensão.
Assim, nós, nós das esferas Unitárias, empregamos a palavra Fonte, de Luz ou de Unidade.
Nós empregamos, entretanto, as palavras de Divindade, porque a Divindade é um estado, mas daí a uma Divindade se proclamar Deus, há uma falsificação.
A partir do momento que vocês empregam uma palavra, enquanto humanos, existe um conteúdo simbólico e semântico, em sua cabeça, que lhes faz ligar a palavra que evocam a certo número de coisas.
E vocês empregam, entretanto, as mesmas palavras, umas e outras, para designar coisas profundamente diferentes.
Tudo isso é muito complexo porque as palavras, para algumas palavras, são portadoras de outras coisas além do primeiro significado.
Para algumas palavras, o significado é mesmo o oposto.
É por isso que a Consciência deve apreender e viver a ‘Vibração’.
Uma entidade da Sombra não poderá jamais enganar seu Coração.
Uma entidade ligada ao ego, ou ao seu próprio ego, não poderá jamais manifestar-se no chacra do Coração.
Ela permanecerá ao nível do ‘plexo solar’ ou de outros chacras, e assim por diante.
Vocês substituem a palavra pela Vibração e, nesse momento, tudo se esclarece.
Se vocês chegassem a colocar uma Vibração em cada palavra, não haveria mais problemas.
Deem-se conta, do nível de crença da Humanidade: quando você pronuncia a palavra Deus, você ativa o 7º chacra.
Mas você o ativa para receber o quê? A Vibração de Deus, que não é a Luz.
Então, quando você pronuncia Fonte, você ativa a Coroa Radiante da cabeça e você recebe a Luz.
Assim, é importante compreender que as palavras os levarão sempre, e mesmo as minhas, a seu próprio campo de percepção e de coerência.
Somente a Vibração não pode enganá-los.
Somente a Vibração é justa, porque a Vibração segue circuitos energéticos em relação direta com o sentido e a imanência da própria Vibração, para além da palavra.”
Questão: A palavra Allah é também falsificada como a palavra Deus?
“O que chamam "God", o que chamam "Yavé", o que chamam "Allah", toma sua fonte na mesma origem que não é a Fonte, mas que é o demiurgo, cujo verdadeiro nome, se querem saber, é Yaldabaoth.
Yaldabaoth é a entidade separada da Fonte que, acompanhada de alguns Arcanjos, criou esta Dimensão.
Depois, os Anjos chamados da Queda, cujo chefe era Lúcifer, foram redimidos.
Yaldabaoth não está redimido.
Ele o será um dia.”
“A palavra Deus, eu devo anunciar-lhes, deve ser Fonte, Fonte Mãe/Pai Una, que se cria, ela mesma, através da grande Criadora.”
“Portanto, o que é chamado de Deus, é simplesmente a entidade Yaldebaoth, que veio dos Dracos não redimidos, que veio da [constelação] Ursa Maior e que se intitulou Criador, enquanto que apenas modificou a Criação existente neste planeta, como sobre outros planetas, que foi criado por Maria.
Isso lhes mostra a que ponto de impregnação a Fonte foi falsificada e transformada pela impregnação de Deus, porque se emprega a palavra Deus a torto e a direito, não é?
E, obviamente, quando vocês pronunciam a palavra Deus, o diabo não está longe, certamente, dado que é a mesma entidade.
É ele quem foi chamado o ‘grande Shatane’, o administrador desse mundo ou, se preferem, Satã.
Deus lhes fala de Diabo, obviamente, eis que tem interesse em manter a dualidade e que o único modo de manter a matriz é privá-la da Unidade.
É lógico.”
“A crença, bem amado, decorre de uma falha.
Esse mundo, como o disse nesse mundo dissociado, é um mundo de crenças, e nada mais.
A crença retarda a Vibração.
A crença cristaliza, e densifica, e estabelece, e materializa, em todos os sentidos do termo.
A crença é diretamente oriunda da ‘culpa’ induzida por Yaldebaoth, aquele que foi chamado, muito tempo, de Deus, que se substituiu à Fonte.
A liberação, o alívio da Consciência, traduz-se pelo desaparecimento da culpa e das crenças.
É-lhes preciso substituir, todos, sem exceção, em todos os setores de sua vida, a noção de culpa, pela noção de responsabilidade.
A responsabilidade é liberdade, a culpabilidade é livre arbítrio.
A liberdade e o livre arbítrio são duas vertentes, totalmente opostas e contraditórias, de uma mesma realidade, que não é a Verdade.”
“O problema é que as crenças e as palavras pronunciadas os unem a uma egrégora.
Assim, quando vocês pronunciam Deus, vocês se unem instantaneamente à egrégora do Diabo.
É por isso que a palavra Fonte foi empregada.
A Fonte, de seu ponto de vista, é Deus.
Mas se vocês chamam Deus, vocês não chamam a Fonte, vocês chamam outra coisa e, em particular, a dualidade.
Então, prestem atenção aos nomes que vocês empregam.”
SRI AUROBINDO
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Vibração, Frequência e Ressonância
Tudo é Energia
Jornada da Dualidade
Textos de Monik Ornellas
Facilitadora dos Cursos de Reflexologia e Anatomia dos Corpos Sutis.
monik@consciencianarealidade.com.br
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Vibração, Frequência e Ressonância
Esse é um princípio Super-Mega simples, e ao mesmo tempo, Super-Mega profundo. Entendeu?
É o princípio que nos proporciona a devida noção de como acontece a co-criação. Está muito ligado a Lei da Atração e espero colocar de uma forma que você possa ir um pouco além dessa lei e adentrar num universo pessoal totalmente interativo… TOTALMENTE interativo.
O princípio da Vibração, freqüência e ressonância, faz com que mudemos de posição perante à tudo que está a nossa volta, se antes estávamos confortavelmente assentados na posição de seres passivos da realidade – recebedores, paralizados e pequenos -, agora, nos tornamos inquietos observadores – doadores, atenciosos, deliberados e ativos – interagindo com toda ação que conscientemente criamos.
Todos sabemos que nós enquanto humanos vibramos… não, você não sabia? Ok, então fique sabendo agora: Você é um ser que vibra! Você é um ser vibrante! Uau! Isso não é demais?
O Universo vibra, a Fonte cria numa explosão de vibração. O entendimento da vibração é extremamente necessário para entendermos a manifestação de tudo que somos.
De uma forma geral, ouvimos falar sempre de ‘boas vibrações’ ou ‘más vibrações’, eu gosto apenas de colocar como vibração, pura e simplesmente vibração, o resto é somente julgamento. Saca a diferença? Não? Então, você precisa parar aqui e ler o texto anterior: Jornada da Dualidade. (abaixo)
Cada coisa é o que é, a forma como entendo a realidade é assimilada por mim mediante a enormidade de filtros (crenças) que desenvolvi ao longo da minha jornada – seja nessa vida, ou, entre as minhas milhares de vidas vividas -, somos um arcabouço infinito de informações, e não se engane, além delas se cruzarem, estão disponíveis… mas, cada coisa a seu tempo, esse é um outro assunto, rs.
A vibração é um tipo de informação que jogamos no ambiente, quando você fala, gesticula, pensa ou está desenvolvendo sobre algum assunto, está continuamente enviando diversas informações. Nosso universo vibracional é tão rico que o ato de traduzir vibrações para palavras inibe a expressão total de uma informação em seu conteúdo primordial.
A vibração humana é a associação de um pensamento sobre algo, misturado ao sentimento sobre ele, o que significa que eu posso pensar muito positivamente sobre algo, mas eu só ‘ativo’ a vibração desse algo quanto entro na freqüência dele, e esse entrar na freqüência – que seria como um aval – é o SENTIR.
Vamos ao exemplo: Você quer ganhar na mega sena. Pensa super positivo, faz o jogo, porém, lá no fundo do seu inconsciente você não se sente merecedor de tanta grana. Embora seu pensamento mande uma mensagem, seu sentir envia outra, logo, não há como viabilizar a realidade que você tanto almeja.
A partir do momento que consigo associar meu pensamento com meu sentimento, crio uma determinada vibração e a extensão dessa vibração nos dá tom da frequência.
Ouvimos muito falar em freqüência mediante a associação as ondas de rádio, e este é um exemplo bom e muito simples: se você está sintonizado na freqüência de determinada rádio, pode escutá-la. A diferença é que nós somos ‘rádios’ muito volúveis, pois podemos mudar a freqüência de acordo com nossa vontade.
Outro exemplo legal: estou eu cá, bonitinha, feliz e saltitante gostando de quem sou e de como sou, auto-estima nas nuvens não só por um dia ou uma semana,
mas ela se torna uma constante, uma vibração padrão que emana uma leveza e alegria natural, e com isso gero uma freqüência contínua. Essa freqüência não só irradia de mim, como cria um nível, um patamar que irá buscar uma convergência com outras pessoas do mesmo nível. Essa convergência é chamada de Ressonância.
Vamos ver que todo pensamento, emoção e conseqüentemente uma doença tem uma determinada freqüência e a manifestação desta estará sempre de acordo com sua ressonância.
A ressonância é quando determinada pessoa, objeto ou situação encontra um link, o mesmo nível de freqüência que irá criar uma similaridade conosco. Para que uma determinada energia lhe encontre é necessário que você tenha ressonância com ela, caso contrário, ela não encontrará o endereço correto.
Por vezes, encontramos ressonância com várias pessoas e assim criamos nossas amizades, relações e empregos. Esse é um atributo inerente a vontade do ser humano.
Certo, e agora você está se perguntando: por quê estou imerso em diversas situações das quais NÃO ESCOLHI viver? Sim você escolheu, de forma inconsciente, mas escolheu. Escolhemos o tempo todo. O fato acontece exatamente como ilustrei no primeiro exemplo, muitas vezes, pensamos e intencionamos de uma forma, porém, nos sentimos de outra. Estamos muito, muito focados em nossos pensamentos, exercitando exaustivamente nosso mental, porém, quem viabiliza a realidade, é a verdade muitas vezes obtusa do emocional.
Por isso, estar consciente é também estar ciente do que se sente. Principalmente do que se sente! E já reparou como as pessoas fogem das emoções?
Com base nesse simples entendimento de “Vibração, freqüência e ressonância”, você pode sentar e pirar na batata buscando a percepção de todas as coisas, pessoas e/ou situações que chegam à você. E… perceber que não existe nada aleatório!
Nós somos como aquela pedra no lago que vai criando ondas, ondas e mais ondas, no momento que essas ondas ‘batem’ em algo, elas voltam com a resposta desse embate para nós. É lindo!
Por isso, fala-se tanto que somos co-criadores, pois, se você está pensando agora, nesse momento – e eu tenho certeza que você está – então está criando exatamente agora. Criando dúvidas, perguntas, colhendo percepções e criando novas dúvidas e por aí vai. Muitas vezes colhendo feedbacks e respostas repetitivas por que simplesmente você não conseguiu perceber a vida de forma diferente, e a diferenciação de tudo está nos olhos de quem vê, e se você leu o texto “Tudo é Energia”, agora pode cruzar as informações e saber que no momento em que começa a vibrar sobre algo, começa então a influenciar tudo à sua volta, por que tudo é energia e a energia é totalmente influenciável por nós. Deixei você doido(a)??? rs
Se conseguiu perceber o quão profundo é esse simples princípio, sacou que se você não vem gostando das interações da sua vida, precisa mudar a mensagem que está mandando para o universo, para obviamente, colher uma resposta diferente. Mudar a vibração, criar novas freqüências para desenvolver diferenciadas e mais felizes ressonâncias no seu caminho.
Isso é ser um Ser ativo, consciente e criador.
Está tudo nas nossas mãos!
Tudo é Energia
Você vê a realidade como coisas materiais, mas em verdade tudo é energia.
Tudo, simplesmente tudo: mesa, cadeira, prédios, o mar, a natureza e o seu e o meu corpo.
Normalmente chama-se energia condensada, mas eu prefiro dizer que tudo não passa de uma ilusão de ótica. As coisas são como são exatamente por que aprendemos que elas são assim. Desde pequenos aprendemos que carros são pesados e intransponíveis e nos moldamos à uma realidade que cria densidade, profundidade e com isso barreiras intransponíveis.
Tem um vídeo perfeito que fala sobre isso chama-se “Percepção além da Matéria”. (esse video mosta muito bem como é fácil manipular e condicionar a mente humana, dependendo das informações a qual a mente é exposta)
esse video porque ele mostar muito bem como é fácil manipular e condicionar a mente humana, dependendo das informações a qual a mente é exposta
Bom, voltando a energia. Veja só a energia é totalmente impressionável, tem algumas definições dela que gosto muito que são:
- É primária, pois ela é parte e está no universo desde a Criação;
- É imanente, uma vez que está presente em tudo;
- É onipresente, pois permeia todo o Universo físico e vibracional;
- É impessoal, pois ela existe independente da presença humana.
Do grego ‘energés’ significa atuar, porém ela tem sua origem de ‘érgon’ que significa obra, trabalho, ação.
Não há nada que se transforme mais do que a energia. Vivemos imersos num ‘mar de energia’, ela não só nos permeia, como também nos compõe. Não a Consciência, mas compõe o meio que a Consciência atua e as ferramentas que ela utiliza para atuar.
A energia permeia nossa realidade, e NÓS influenciamos a energia. É de suma importância o entendimento desse conceito. O que denomina a Energia em sua forma é exatamente nossa própria consciência sobre como ela é.
A energia pode ser leve ou pesada, elástica ou rígida dependendo de sua vibração e sua aceleração. Ela provêm da fonte de Tudo, é potencializada em si mesma, porém, neutra. O que quer dizer que originalmente a energia não tem polaridade, ou a força dos pólos negativo/positivo. Essa é uma característica e particularidade dessa dimensão.
Sozinha, energia é somente um potencial, uma partícula neutra, manipulável por nossa própria consciência.
Não há energia ruim ou energia boa, somente há energia. O bom ou ruim são facetas temporárias, denominadas ou determinadas por nós, logo, quando liberamos o conceito de ‘bom ou ruim’, ela retorna a seu estado original: neutro e radiante.
Matéria
A matéria é energia condensada. É também, quando essa energia se torna polarizada.
Originalmente ela é neutra e radiante, conforme adentra as dimensões – particularmente as nossas – sua aceleração diminui, o que ocasiona certo peso a sua molécula fazendo com que ela ganhe densidade. Quanto mais baixa a vibração, mais densa será a energia.
Vivemos numa realidade dual onde sempre prevalece a dinâmica dos pólos negativo/positivo, e esta equivalência está disponível em todas as formas. Cada item na natureza de nossa realidade tem uma atribuição energética/molecular específica dando a estes características únicas e particulares.
O potencial da energia é ainda desconhecido pelo homem. Sua maleabilidade faz com que ela dê luz e vida a Universos inteiros.
A energia se adapta e se transforma de acordo com o ambiente onde flui. Ela pode ser manipulada, mas jamais destruída. Da mesma forma, não podemos criá-la.
Somos totalmente dependentes de energia, nossa interação com ela é interna e externa, ativa e também passiva. Somos captadores, transformadores e manipuladores de energia o tempo todo. Ela está na água que bebemos, na comida que comemos, na troca de energia do sexo que fazemos. A ativamos quando nos movimentamos, a utilizamos diversamente fazendo uso de tudo que nos cerca.
A energia é um potencial primordial que está disponível para nos servir. Ela pode ser transferida, modulada, transformada, captada ou direcionada conforme a vontade, os recursos e a habilidade de quem a manipula, porém, não pode ser criada, nem destruída.
Dimensão
Estamos na terceira dimensão, em nossa realidade temos peso proporcionado pela gravidade, e esse peso não é somente experimentado por quão pesado possam ser os objetos, os corpos ou os prédios, também experimentamos aqui o peso das emoções, a profundidade dos sentimentos e a intensidade da realidade, que de tão profunda nos leva acreditar que é somente dela e para ela que vivemos.
Uma dimensão é como um salto energético, ela contém um peso específico que está em relação com seu nível vibracional de atuação e cada corpo que nos pertence atua dentro de uma dimensão particular. Em algumas dimensões a matéria é mais fluida, mas ainda assim, matéria.
Por natureza, somos seres multidimensionais, atuamos simultaneamente em diversas dimensões.
Consciência e Energia
Se você puder ‘se entender’ como uma consciência em ação, poderá compreender a impressão que causa nesse universo energético vivo à sua volta.
Você e eu estamos a todo momento criando interações à nossa volta, então vamos lá, feche os olhos: imagine que tudo imediatamente à volta é feito de energia e que cada pensamento e emoção que você emite é captado por esse universo energético que, logo em seguida se movimenta, alterando as respostas dentro da sua interação com ele.
Ficou fácil entender agora a dinâmica da nossa realidade e a importância da responsabilidade imediata sobre nós mesmos?
Para ilustrar esse artigo segue o vídeo da neurocientista Jill Bolte Taylor que passou pela experiência de um derrame ‘consciente’ e se recuperou totalmente. É simplesmente maravilhoso!
ATENÇÃO: Antes de começar, clique em ‘View Subtitles’ e escolha a opção ‘Português (Brasil)’… Bom vídeo!
Jornada da Dualidade
Imagine uma bola, imagine que dentro dela existem duas substâncias: uma preta e outra branca. Elas estão totalmente misturas dentro dessa bola. Tão misturadas, tão amalgamadas que se tornam cor ‘café com leite’. Elas não se sabem separadas, não sabem que são duas, pois se conhecem e reconhecem uma. Na verdade elas são, simplesmente são. Sem questionamentos, se sabem assim.
Então essa bola começa a entrar numa nova realidade, numa nova atmosfera onde essas duas substâncias começam a sofrer uma separação. Quanto mais elas descem à essa realidade gravitacional, mais elas se separam. Isso dói. Primeiro por que é como perder uma parte de si mesma, segundo porque é como perder sua própria noção de identidade. Quando essa bola entra totalmente nessa realidade polarizada e densa, essas duas substâncias estão agora, totalmente separadas.
Elas olham para si mesmas e não se reconhecem. Elas não reconhecem a separatividade, não entendem o que isso significa, como também não reconhecem a beleza intrínseca de cada uma. Nesse momento, desconhecem até que sempre foram unidas e complementares, como também desconhecem a si mesmas e todo seu potencial.
Mediante isso, elas começam a caminhar pela nova realidade, agora separadas e inicialmente, muito perdidas.
Essa é a história de todos nós.
Essa é a história da nossa realidade.
Dualidade
Todas sabemos e conhecemos a palavra ‘dualidade’. Vivemos na dualidade, interagimos na dualidade, mas, o que é em verdade a ‘dualidade’?
Uma realidade dual tem duas faces, óbvio! A dualidade é o reflexo na nossa natureza interior. Somos unos, somos yin e yang, somos masculino e feminino, somos preto e branco, porém, estamos aqui experienciando o que é ser um e outro. Como assim???
Por sermos criadores e por colocarmos nossas energias em tudo à nossa volta, conseqüentemente nossa realidade está rodeada de aspectos yin e yang que nos proporcionam o reflexo dessas polaridades. Batemos de frente com esses reflexos, criamos atrito e com isso geramos a diferenciação das coisas e criamos nossa identificação individual.
Coisas, situações e eventos pequenos e grandes têm sempre uma predominância de polaridade, pois eles se excedem na busca de criarmos entendimento.
Polaridade e Relacionamento
Você nessa vida está exercitando um determinando aspecto de polaridade: Seu corpo é de um homem ou de uma mulher? Se você veio no corpo de um homem, estará vivendo sensações, emoções e pensamentos de natureza yang masculina, exercerá a força e a resistência na realidade para proporcionar o aprendizado de ser essa polaridade masculina. Se você está num corpo feminino, estará sentindo na pele as particularidades de ser feminina, receptiva, doadora e amorosa, pois essas são as sensações, emoções e pensamentos que permeiam a polaridade yin feminina da criação.
O corpo é a nossa expressão dentro da realidade, ele nos proporciona o sentir e o interagir para chegarmos à fonte de quem somos. No âmago de cada um de nós está aquela bola amalgamada de yin e yang, logo, somos masculinos e femininos ao mesmo tempo, mas precisamos descobrir todas as particularidades e expressões possíveis e impossíveis dessas duas polaridades.
Quando atraímos um(a) parceiro(a) para nossas vidas, estamos atraindo o reflexo de nossa polaridade interna. Explicando: Eu Monik, sou mulher e atraio para minha vida homens que refletem a face masculina que há dentro de mim. Quanto mais me relaciono e aprendo com meu parceiro, mais clarifico e integro o masculino e feminino que me permeiam. Deu para entender?
Esse é um conteúdo de suma importância entendermos: somos masculino e feminino ao mesmo tempo e estamos experienciando todas as possibilidades de expressão dessas polaridades, em tudo e a todo momento.
Por isso, a mulher não é melhor que o homem, nem o homem é mais poderoso que a mulher. A luz não é melhor do que as sombras, e as sombras não são mais poderosas que a luz, são aspectos diferentes porém, complementares sempre.
Polaridade e a Realidade
Podemos olhar para trás e perceber na história da humanidade eras inteiras onde o conhecimento feminino ou masculino predominou. Eles estão sempre em alternância.
Vivemos uma época onde predominam aspectos do masculino como violência, agressão, repressão e medo. Mas isso é somente o masculino, yang buscando a expressão e compreensão de si mesmo. Buscando a luz (consciência) sobre quem ele é, o que pode e como pode.
Já vivemos eras totalmente matriarcais onde o poderio feminino era quem ditava o ritmo da vida, hoje é a vez do homem se auto-expressar. Em contrapartida, vemos as mulheres criando uma nova percepção de si mesmas, e assim vamos criando interação, expressão e entendimento sobre quem realmente são dentro da realidade que vivemos.
Comece a observar o mundo à sua volta e perceba as nuances polares em tudo, simplesmente tudo. É necessário que seja assim! Pois essas nuances são como espelhos refletindo nossas polaridades, seus aprendizados e potenciais infinitos.
Elas buscam expandir-se ao máximo, para que no caminho do infinito, possam se re-integrar, agora em comunhão e em plena sabedoria de si mesmas.
Polaridade e Julgamento
Certo e Errado, Bom ou ruim? Percebe? Percebe a polaridade nisso? É certo ser luz, mas é errado ser sombra? Se nego uma de minhas polaridades nunca conseguirei voltar à unicidade, da mesma forma, se nego toda a expressão e aprendizado que a polaridade yang me proporciona, acabo negando a mim mesmo e todas as facetas ancoradas em tais experiências junto com todos os potencias despertos por elas.
Nunca há somente um lado da moeda, estamos falando sempre de dois lados e de uma infinidade de potenciais criados pela experiência de cada um.
Só há Experiência
Lembra, as polaridades estão criando e se recriando a todo momento, logo, não há experiência ruim, só a experiência.
Eu só posso descobrir o que é Poder, se experiencio todas as faces do poder, com todas as conseqüências que elas causam. A partir disso, dessa experiência, eu entendo: “Ok, isso é poder, já brinquei disso e não gostei muito de como isso funciona. Na próxima, vou procurar exercitá-lo de outra maneira”. E é assim com todas as emoções e sensações que nos deparamos ao longo de nossas jornadas aqui na Terra.
Assim vamos de experiência em experiência refinando nossas polaridades e a nós mesmos.
Eu dei como exemplo o poder que normalmente é uma faceta yang de natureza masculina. Mas veja só: quantas mulheres se mostram fortes e poderosas? Elas exercitam o yang que há dentro delas! E quantos homens são sensíveis e dóceis? Eles exercitam o yin feminino dentro deles. Caso não fôssemos completos dessa forma, seríamos capengas emocionalmente.
Se pudermos entender que o que vivemos diariamente é uma experiência de reconhecimento de quem somos, fica muito mais fácil aceitar e não julgar todos aqueles que passam por suas vivências pessoais.
Estamos a todo momento criando potenciais infinitos de expressão! Sendo assim, de posse da consciência das coisas, podemos de forma deliberada e responsável optar por novas experiências e comportamentos.
E é assim que se dá o entendimento daquele ditado maravilhoso:
“Tudo está em perfeito equilíbrio no Universo”