Eu sou UM AMIGO, do meu Coração ao seu Coração.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu venho, enviado pelo conjunto dos Anciãos, a fim de completar, se isso pode sê-lo, uma série de elementos referentes à Consciência.
Eu abrirei, após minha intervenção, um espaço de diálogo entre nós.
Até lá, dignem-se de aceitar todo meu Amor, toda minha Paz.
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A consciência do homem define-se por quatro estágios.
Estes quatro estágios da consciência foram-lhes nomeados e explicados.
Há a consciência da vigília.
Há a consciência do sono (que é caracterizada por sua inconsciência).
Há a consciência do sonho (que abre um espaço de percepção diferente).
E existe, enfim, um 4º estágio da consciência denominada Turiya (ou consciência Desperta ou Realizada).
A consciência Turiya faz, indiscutivelmente, com que o homem saia de sua condição humana linear e, sobretudo, o faz sair, de maneira definitiva, do que é chamado de personalidade, de mental, das emoções e de tudo o que traçou a vida da personalidade, inscrita em um tempo limitado chamado de nascimento que vai até a morte.
A consciência da vigília (ou consciência limitada ou fragmentada) é, evidentemente, totalmente inconsciente dos estados denominados multidimensionais do Ser (ou múltiplos do Ser) referindo-se, justamente, a este outro estado de consciência, chamado de Turiya ou ainda de acesso ao Si.
Existe, é claro, certo número de diferenças, consideráveis e fundamentais, podendo existir entre a personalidade e o Si.
Existem, naturalmente, mecanismos, tanto, de ação, na vida, como em comportamentos, como em desprendimentos, que são profundamente diferentes entre o estado de vigília ordinária da consciência fragmentada e o estado da consciência dita Unificada (que realizou o Si ou que é chamada, então, de Turiya).
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Turiya é, na vida, a mais ampla possível, já que esta concepção da vida (daquele que está estabelecido na Turiya) não tem absolutamente mais conta dos limites da personalidade e dos limites Dimensionais, que são a característica, de algum modo, da consciência que eu denominaria, hoje, linear ou fragmentária.
A personalidade evolui sempre pelo que eu chamaria de uma consciência da falta.
Esta consciência da privação é também a consciência do vazio.
A consciência da personalidade (e se vocês estão aí, isso corresponde verdadeiramente a isso, e se vocês me lerem isso corresponderá também, verdadeiramente, a isso) é construída sobre uma noção de falta.
Na realidade, essa falta implica em uma procura de alguma coisa para completar.
Essa falta implica em uma vontade e em um estado de questionamento situado ao nível do mental, do emocional e da pessoa, necessitando certo número de respostas, certo número de mecanismos a elucidar.
Muitas vezes, o que subtende esta consciência da vigília (que está ligada à falta) é sempre instalado, de maneira muito sutil, pelas próprias regras que regem a Dimensão fragmentária onde vocês estão ainda (e onde eu passei) que é denominada esta Terra.
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O que evolui, de maneira totalmente inconsciente (e que explica, integralmente, o porquê da personalidade que busca a Luz, o Espírito ou outra coisa), é tão simplesmente oriundo de um conceito que é ao oposto da consciência Turiya e que é chamado de medo.
A personalidade evolui no medo e ela constrói sua vida em função da intensidade, ou da importância, dos medos existentes na própria construção desta vida dissociada.
Então, que isso se denomine o medo de um deus vingativo, que isso se denomine o medo do cônjuge ou dos filhos, que isso se denomine o medo da morte ou o que quer que o seja atribuído que é portado por este medo, o conjunto desses medos tem apenas um objetivo: é afastá-los, de maneira perpétua, do Si.
Dessa maneira, o paradoxo é que a personalidade que reivindica o Si faz absolutamente de tudo (e de maneira recorrente) para afastar a personalidade do Si.
Porque o que diferencia a consciência linear fragmentada da Consciência Turiya é, justamente, a presença ou a ausência de medo.
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Quando presente, em meio à consciência, um medo, qualquer que ele seja, referente a algum elemento de sua vida, significa que vocês não transcenderam sua vida.
O conjunto dos acompanhamentos que lhes foram oferecidos (o conjunto do yoga da Unidade que eu lhes transmiti, o conjunto das intervenções experienciais, durante sua vida, das Estrelas, referentes ao seu acesso à Unidade, ao Si) foi elementos incitando-os a ir além da simples reflexão deste porque, mas, grandemente, para deixar o domínio do medo, para estabelecer-se no domínio do Amor que é aquele da Unidade.
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Então, evidentemente, o medo é absolutamente a antítese do Amor e não o ódio.
O ódio é apenas um amor disfarçado.
Por outro lado, o medo é exatamente o oposto do Amor.
Quando o amor que vocês dão a alguém ou a alguma coisa se traduz pelo medo da falta deste amor, evidentemente, vocês concluem imediatamente que vocês não estão no amor ou, em todo caso, em um amor ligado à personalidade.
A personalidade, como vocês sabem, que passa seu tempo, desde o nascimento até a morte, estabelecendo relações, comunicações, por meio de diferentes suportes que são o coração, o afetivo, a sexualidade, o intelecto e poderíamos multiplicar os exemplos ao infinito.
A personalidade está, então, inscrita nesta noção de medo já que sua problemática de existência está, justamente, ligada a um mecanismo (denominado ilusão, no Oriente, denominado projeção no seu mundo, ou falsificação, em sua linguagem atual) correspondendo a um confinamento, bem real, vivenciado pela consciência.
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A consciência da vigília ou a consciência Turiya diferenciam-se então: uma se situa na Paz (e se trata bem da Turiya) e a outra se situa no medo.
A Paz e o medo, de que falo, estritamente nada têm a ver com uma circunstância acontecendo no transcorrer da vida humana, de maneira acidental ou fortuita.
O mesmo está inscrito na personalidade, do mesmo modo que a Paz está inscrita em meio à Turiya.
E não podem coexistir o medo e a Paz.
Obviamente, o ser humano que evolui entre dois medos, vai crer, entre esses dois medos, que ele está na paz.
A paz está ligada a uma certeza e a uma segurança, seja material, afetiva, espiritual, sexual ou outra.
A Paz (denominada também Samadhi ou estado Turiya, realização do Si) não pode, em caso algum, estar identificada a qualquer medo já que, justamente, existe uma transcendência da personalidade, fazendo com que esta seja estabelecida em outros lugares do que na consciência linear e em uma Consciência muito mais expandida.
Como vocês sabem, nesta Consciência expandida existe uma variedade de mecanismos, uma variedade de possibilidades indo, para simplificar, desde a visão etérea, passando pelo Fogo do Coração, passando pelo acesso ao Estado de Ser, passando pela percepção dos diferentes sons correspondendo às testemunhas do contato com a alma e com o Espírito.
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O medo está inscrito enquanto uma parcela de personalidade existe.
A partir do momento em que o estado de Turiya está suficientemente estabelecido, uma série de sinais e de marcadores está presente, mas, ao nível da consciência, o que desaparece, é o medo.
O que eu quero levá-los a aceitar é que, enquanto existe, em vocês, o menor medo, vocês não podem estar na Paz.
Ao nível da consciência e além dos sinais, além das próprias manifestações do acesso à Supra Consciência ou Turiya, o importante é compreender que, neste período particular (que é este período final da história da humanidade), vocês não podem manifestar o menor medo e estar na Paz.
E o medo via tomá-los aí onde, justamente, vocês menos esperam.
Tudo o que não foi resolvido (como o nosso Comandante lhes disse desde algum tempo (ndr: O.M. AÏVANHOV)), tudo o que não pôde ser esvaziado manifesta-se de novo hoje, na consciência, enquanto não for resolvido.
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Resolver não quer dizer entrar em Dualidade ou em reação em relação a uma problemática (isso lhes foi dito), mas, simplesmente, aceitar ver para, enfim, poder passar a outra coisa.
Mas se vocês dão peso a um medo, qualquer que ele seja (que isso se refira ao seu corpo, que isso se refira à sua situação, que isso se refira às suas aquisições, quaisquer que elas sejam), vocês não pode pretender estabelecer-se em meio à Turiya.
Vai existir uma oposição recíproca, das mais fundamentais e das mais radicais, entre a Consciência Turiya e a consciência da personalidade.
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Muitos de vocês, encarnados, Irmãos e Irmãs, apercebem-se de que passam seu tempo a oscilar entre um estado e outro.
Esta oscilação é, ela também, perfeitamente normal e corresponde à possibilidade da consciência de, justamente, diferenciar os momentos de medo e os momentos de Paz.
Os momentos de Paz são os momentos em que não pode mais existir a menor questão, já que o estado de consciência é ele mesmo a resposta, que esta resposta ocorra na Luz ou na Vibração do Estado de Ser, que ela ocorra no Fogo do Coração ou no estado de Samadhi, que ela ocorra na fusão com sua Consciência de Estado de Ser no sol, ou que ela ocorra durante seus alinhamentos ou em suas meditações.
Vocês constatam que, naqueles momentos, não pode mais existir o menor questionamento, a menor interrogação, porque o Ser está estabelecido na Luz.
Então, é claro, até viver a experiência que os faz bascular, total e definitivamente, neste estado de Turiya, vocês constatam (e cada um segundo seus próprios medos e seus próprios estados de paz) sua capacidade de consciência para flutuar entre um estado e outro.
O que eu quero dizer por aí é que não há absolutamente qualquer anomalia ou qualquer irregularidade nesse processo que é perfeitamente normal.
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Desde pouco tempo, foi-lhes dito que era observável, para os numerosos seres humanos que realizaram o despertar e o Si, um antes e um depois.
O período da humanidade que vocês vivem é particular, porque há um antes e um depois, mas que não são lineares no tempo, porém se reproduzem, de algum modo, sem parar.
Este antes e este depois, esta ‘oscilação’ entre dois humores, entre dois estados e duas consciências, uma vez mais (e dado o período da humanidade), é perfeitamente normal.
Agora, é tempo de compreender que o medo jamais os conduzirá a qualquer Estado de Ser.
Agora, é tempo de compreender que o medo jamais os conduzirá à Paz.
Quaisquer que sejam a manifestação e a expressão do seu medo, ele apenas está aí, hoje, para significar-lhes suas próprias insuficiências e suas próprias defasagens entre a personalidade e o Estado de Ser, não para julgá-los, não para condená-los, não para pedir-lhes, apressada e urgentemente, para dirigirem-se para a Paz ou para o medo, mas, bem mais, como a testemunha de sua própria consciência.
Ou seja, tornar-se um observador da sua consciência, não ser mais unicamente aquele que está na personalidade, que é observado e que observa, mas aquele que se coloca, resolutamente, bem além da personalidade, a fim de ver como atuam os dramas da vida cotidiana, os dramas das experiências e os dramas do que faz com que vocês adiram à sua própria vida, ou se sua vida tem amplamente superado o contexto de sua vida.
Naquele momento, vocês não estão mais em sua vida, mas vocês penetram na Vida, esta Vida que foi relatada, já, pelo Cristo, em várias ocasiões e em várias parábolas e em várias histórias.
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Todos os seres que percorreram este planeta, e que alcançaram e estabeleceram este estado de Consciência, apareceram-lhes todos como em um estado de Paz, qualquer que seja o sofrimento do corpo, qualquer que seja a partida desse corpo.
Enquanto vocês estão identificados a esse corpo (que é apenas o Templo e o contentor da Luz, mas que não é o contentor da sua Eternidade), vocês estão identificados aos medos.
O medo de morrer é, muitas vezes, o que traduz o elemento iniciador da busca espiritual de um ser humano.
O medo de morrer e de desaparecer está inscrito, ainda, no programa de vida em meio à limitação já que há um nascimento e uma morte, há uma consciência que aparece e uma consciência que desaparece.
E este processo, eu os lembro, repete-se, de mesma forma, no ciclo do nascimento e da morte, cada dia e cada noite, porque toda noite vocês penetram as esferas da inconsciência.
O que tranquiliza o ser humano é saber que ele vai despertar no dia seguinte.
E, no entanto, quantos jamais acordam?
Eles, entretanto, desapareceram ao nível da Consciência?
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Todo o problema vem, atualmente, do acúmulo da Luz em seus Éteres, em suas estruturas, em suas células, levando-os sempre a mais Luz, sempre a mais conscientização da Unidade.
Existem, obviamente, forças de resistência.
E essas forças de resistência estão inscritas, por sua vez, em meio ao que faz com que a personalidade seja persuadida de que ela detém a Luz, com que a personalidade seja persuadida de que ela detém a sua vida, com que a personalidade seja persuadida de que ela detém o seu destino.
Enquanto há uma vontade de apreender-se e de segurar o que quer que seja de sua vida, o Abandono à Luz não pode realizar-se, na totalidade.
E, naquele momento, vocês continuam a oscilar entre o medo e a Alegria, entre o medo e a Paz.
A Paz, quando ela se estabelece de maneira duradoura, quando o switch da consciência não é mais um mecanismo unicamente ocorrendo de tempos em tempos, mas se estabelecendo de maneira permanente, vocês constatam o quê?
Que mais medo algum pode parar na personalidade.
Que mesmo se um medo se infiltra, qualquer que seja, ele desaparece tão rápido como ele chegou porque vocês não estão mais identificados ao medo.
Todos vocês sabem, e todos nós sabemos, que esse corpo não é imortal, que, em outras Dimensões, a Consciência e os corpos de Estado de Ser são imortais.
Lembrem-se: outro Ancião, o bem amado João (SRI AUROBINDO) falou-lhes longamente do ‘choque da humanidade’.
Esse choque da humanidade (e mais recentemente o que foi denominado ‘a noite escura da alma’) é o que, muito exatamente, vocês irão atravessar.
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O que vocês atravessam, hoje, é destinado apenas a demonstrar sua aptidão para estabelecer-se na Paz ou para permanecer no medo.
O medo não se combate pelo que quer que seja.
A Paz não se estabelece na reação ao que quer que seja.
Tudo isso, é a personalidade, o mental, as emoções que querem fazê-los crer que isso é possível.
Mas isso jamais é possível.
Será que alguém pode afirmar que a vida ordinária do ser humano é uma sucessão de Paz e uma sucessão de Alegria?
Todos vocês sabem, pertinentemente, que isso é impossível.
O único modo de viver a Alegria, de maneira eterna, é estabelecer a consciência do Si, ou seja, manifestar a consciência Turiya durante períodos de tempo cada vez mais longos.
Para isso, vocês devem tomar uma forma de distância em relação às suas próprias reações, qualquer que seja o anúncio que lhes for feito, seja o que for que se refira ao seu corpo ou à sua família, ou à sua profissão, ou a qualquer outro ambiente ao qual vocês dão importância.
Enquanto vocês se comovem, de uma maneira ou de outra, vocês são afetados pela consciência da personalidade.
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Obviamente, eu não lhes ensinarei nada dizendo que a grande parte e a grande maioria da humanidade estritamente nada conhece e não se coloca mesmo a questão desses processos que, no entanto, vão aparecer em pleno dia.
Simplesmente, a preparação que foi vivenciada, desde quase uma geração (e para alguns desde alguns anos, pelas Núpcias Celestes, ou de maneira muito mais rápida e imediata e próxima), é, na realidade, apenas destinado a fazer levar à consciência.
Mas levar à consciência não quer dizer tomar consciência.
Tomar consciência de que existe a Unidade é, certamente, alguma coisa muito agradável, ocasionando e propiciando (pelos seus alinhamentos, por suas meditações, pelos seus estados Interiores) estados de Paz.
Mas vocês recaem muito depressa, de maneira geral, no medo.
Isso, ainda uma vez, não é nem um julgamento, nem uma condenação, mas os chama, irremediavelmente, agora, para saber o que vocês querem:
Vocês querem viver a Paz e a Eternidade?
Vocês querem viver o medo e a perpetuação do que é efêmero?
Não pode ser os dois.
O efêmero não pode monopolizar a Eternidade.
Do mesmo modo, a Eternidade não tem o que fazer com o efêmero.
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Em resumo, o Si não tem o que fazer da personalidade, e, no entanto, a personalidade e o Si são apenas uma única e mesma realidade com, eu diria, filtros diferentes.
A consciência da personalidade tem um filtro de distorção que é denominado medo.
A Consciência Turiya não tem qualquer filtro.
Todos os filtros foram retirados e, naquele momento, a consciência pôde se manifestar de maneira Una, total e indivisível.
Os marcadores são numerosos.
Eu não voltarei sobre isso.
O estado de Paz é uma consciência que está totalmente liberada de qualquer impressão da personalidade.
Isso, vocês são chamados a viver, em um prazo extremamente curto, agora, não mais de maneira flutuante, como um ir e vir, mas, irremediavelmente, de maneira definitiva e total.
Isso é denominado: “não mais se ter entre duas cadeiras” (como diria nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV)), mas sim estabelecer-se, de maneira firme e definitiva, em meio a um estado de consciência.
Este estado de consciência, ele será ou Unitário (e englobará a personalidade na transcendente), ou ele será em meio à personalidade (e não poderá viver a Unidade total).
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A 3ª Dimensão Unificada, que foi relatada, é um estado particular onde a conexão está restabelecida, é claro, com a Unidade, mas não há, pelo fato de certa forma de densidade da consciência, possibilidade, limitada no tempo, de explorar e de penetrar os espaços pluridimensionais.
Através da revelação final da Luz que vive a Terra, não existe, lembrem-se disso porque isso é fundamental, qualquer julgamento, qualquer deus, qualquer condenação.
Há apenas vocês mesmos frente a vocês mesmos.
Vocês não irão depender, naquele momento, de qualquer autoridade exterior além de si mesmo, nem pais, nem filhos, nem mestre, nem amigo, nem de ninguém.
Naquele momento, será conveniente determinarem-se vocês mesmos.
Vocês não poderão mais, naquele momento, isolar-se em meio à personalidade ou invocar um elemento de projeção exterior, qualquer que seja seu nome, responsabilidade, família, fama, profissão, papel social.
Será um ou outro.
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Esta distância, cada vez maior, existente entre a consciência da personalidade e a Consciência do Estado de Ser, aparece-lhes, a todos vocês, de maneira cada vez mais sensível, tão sensível que isso pode, às vezes, desencadear mecanismos de ‘noite escura da alma’, mecanismos de rejeição da Luz, mecanismos de rejeição, em certa forma, da Eternidade, substituindo-os, então, por uma razão lógica habitando a personalidade, mas que se inscreve no efêmero, enquanto não aceitando o efêmero.
A consciência da personalidade não é um paradoxo próximo.
Ela pretende buscar alguma coisa no exterior de si (através de um modelo, qualquer que seja, através de um apoio, qualquer que seja), mas, lembrem-se, a Consciência do Si apenas se realiza quando o Si descobre-se no Interior de si e em nenhum outro lugar.
Eu diria mesmo que, quanto mais os dias avançarem e as horas avançarem, mais conhecimento algum terá qualquer utilidade.
Eu poderia mesmo dizer, no limite extremo, que o conjunto do que eu lhes comuniquei, desde algum tempo (e, ainda recentemente, por outras pessoas além de mim), leva-os a desprenderem-se desses mesmos ensinamentos.
Porque, se vocês ali dão muita importância, se vocês não se estabelecem em sua própria Unidade, depois desses estados de Consciência (desencadeados pelas posturas, desencadeados pelo que foi chamado de Estrelas, de Portas ou de Respirações, ou de outra coisa que seja), vocês não poderão, no momento vindo, abandonar-se à Luz.
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O Abandono à Luz deve-se viver, como isso foi dito, antes que as Portas dos Céus se fechem novamente.
O que quer dizer que as Portas dos Céus se fechem novamente?
Isso quer dizer que o impulso inicial da Luz chega ao máximo de sua manifestação (e isso vocês sabem) dentro de muito poucos dias.
O que significa “as Portas do Céu se fecham”?
São suas próprias Portas, do seu próprio Céu.
Não há qualquer outra atividade exterior senão a sua.
Existem (e como alguns de vocês o constataram) um mecanismo de simetria e um mecanismo de reciprocidade podendo existir em sua vida (tal como é vivenciado em meio à personalidade), na vida do Planeta (tal como é vivenciado em sua 3ª Dimensão), e nos mecanismos que devem ocorrer nos novos Éteres da Terra, como em sua nova Consciência.
Esses processos são estritamente os mesmos.
Naquele momento, vocês irão constatar que o que é visto no exterior (ou o que é percebido como exterior) desenrola-se exatamente do mesmo modo no Interior de vocês.
A experiência que vive a personalidade da humanidade e a personalidade individual é muito exatamente a mesma coisa que deve viver a Consciência, em vocês, e que permite oscilar, ainda por um tempo, entre a consciência da personalidade e a Consciência do Estado de Ser, entre o Si (ou Turiya) e a consciência da personalidade.
É através desse jogo e desses movimentos permanentes e dessas oscilações permanentes (que, eu o admito a vocês, podem ser, para muito de vocês, extremamente fatigante, durante este período) que deve e pode realizar-se, na totalidade, o acesso à Unidade.
Paradoxalmente, o peso de algumas dissonâncias, chamadas, em linguagem ocidental, de algumas ‘alterações’, que eu chamaria de doenças, que eu chamaria de oposições, resumidamente, tudo o que pode vir perturbar mesmo sua Unidade, está aí apenas para mostrar-lhes sua ausência de Unidade.
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A Unidade é, justamente, transcender tudo isso.
Transcender tudo isso apenas pode se fazer estabelecendo-se no Si, porque, estabelecidos no Si, vocês irão constatar (e somente naquele momento) que, quando vocês estão abandonados à Luz, não somente vocês não são mais afetados por esse corpo, não somente vocês não são mais afetados por um próximo, não somente vocês não são afetados pelo que quer que seja deste mundo, e, no entanto, vocês estão sobre este mundo, e, no entanto, vocês constatarão que vocês estão cada vez mais vivos.
O que eu quero dizer assim é também compreender e aceitar que estar cada vez mais vivo significa estar cada vez mais presente na consciência da personalidade.
Isso quer dizer, realmente, transcender os limites da personalidade e estabelecer a consciência nesses espaços de Liberdade onde predominam a Alegria e a Paz.
E vocês não podem, naquele nível, trapacear com vocês mesmos.
Coloquem-se simplesmente a questão: eu estou em Paz?
Se a questão aparece, é tão simplesmente que vocês não estão em Paz, porque se vocês estão em Paz, justamente, não há mais questão.
Tudo se torna evidente, tudo se torna fácil.
Sua visão, que não é a visão da personalidade fragmentária, mas sim a visão real, chamada de Visão do Coração ou de Visão Etérea, coloca-os imediatamente além dos pesos, além das armadilhas e além dos sofrimentos do que afeta a personalidade.
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Como vocês sabem, alguns seres despertos, dos quais eu fiz parte, sofreram durante sua vida, de várias doenças extremamente graves, que, no entanto, em nada mudou nosso estado de consciência.
Se eu tomo o exemplo do final da minha vida, quando eu estava sobre a Terra, muitos seres à minha volta, naquele momento, quiseram tratar deste corpo, quiseram agir neste corpo, neste sofrimento.
O que eles não compreendiam, e o que eles não podiam aceitar, é que eu não era nem este corpo nem este sofrimento, na totalidade, e que eu era realmente a Fonte, na totalidade, do mesmo modo que cada ser que realiza, na totalidade, o Si, torna-se a Fonte, na totalidade, e em parte.
Não há diferença entre as partes e o todo.
Assim, portanto, nenhuma das partes pode ser afetada e ainda menos o corpo, por qualquer anomalia podendo aparecer (e ainda menos o psíquico) em meio a uma anomalia procedente, como sempre, do exterior, ou seja, do ambiente afetivo, profissional, social ou amistoso.
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Enquanto vocês não tiverem compreendido e vivenciado que a interação da personalidade, projetada no exterior, ocorre sempre em meio a ‘interações’, vocês não podem penetrar a Paz.
A Paz é definitivamente cessar e fazer cessar qualquer interação, não em uma vontade de fazer, mas, realmente no estabelecimento da consciência, ela mesma, em um estado totalmente diferente do que é a consciência ordinária.
O estado Turiya não pode ser confundido com absolutamente nada mais.
Quando ela se estabelece (e quando eu digo que ela se estabelece, isso quer dizer quando ela persiste além de algumas horas ou além de alguns dias, isso depende dos seres humanos), naquele momento, ela ganha em intensidade, ela ganha em lucidez e lhes permite, pouco a pouco, não mais ser identificado ao que quer que seja pertencente à vida da personalidade.
Isso não os impede de agir, mas isso os impede de estar no mental, ou de fazê-lo no mental ou na reação da emoção, mas sim no agir correto, que é aquele da própria Unidade.
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Tudo isso, meus Irmãos e minhas Irmãs, cada um de vocês o experimentam em graus diversos.
Mesmo aquele que jamais ouviu falar de Luz está, hoje, frente a certo número de elementos (sociais, familiares, afetivos, profissionais, financeiros) que é muito exatamente o que lhe é preciso viver para encontrar sua própria Unidade.
Não há então, através disso, nem que julgar nem que projetar qualquer outro caminho que o seu e, no que se refere ao seu, compreender que não é em um caminho de retidão, qualquer que seja, mas sim na aceitação de tudo o que a vida pode lhes enviar como indício, como sinal, a fim de realizar sua Unidade.
Enquanto vocês estão na reação a um sinal de sua própria vida, isso quer dizer que vocês estão identificados à sua própria vida, mas que vocês não estão no sinal da Unidade, que é Paz e Alegria.
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Tudo isso para, simplesmente, atrair a atenção de sua consciência que, quando vocês se estabelecem, de maneira cada vez mais duradoura em sua Eternidade, como vocês querem que naquele momento um menor elemento (chamado de exterior, chamado de projeção, chamado de efêmero) possa interferir nesta Eternidade que é Luz, Amor, Paz, Vibração e Alegria?
Isso é estritamente impossível.
Mesmo as circunstâncias de sua vida não lhes pertencem mais.
Vocês estão, naquele momento, no ritmo do que é chamado de Unidade, de lei da Graça.
Vocês não estão mais submissos às leis da ação/reação, de maneira total e imediata.
Vocês substituíram, definitivamente, a ação/reação, pela Ação da Graça e isso deve se refletir em sua consciência, mas também nesse corpo, independentemente do que ele vive, mas também em suas relações, independentemente do que vocês vivem.
Porque, em última análise, tudo isso que vocês vivem, durante este período, jamais é fruto do acaso, ainda menos do que antes, porque a finalidade desta época não é recomeçar uma próxima vida e resolver qualquer karma, mas, sim, agora, decidir estabelecer-se na Unidade, ou na personalidade, e isso não sofre mais qualquer atraso.
Isso não sofre mais qualquer explicação.
Isso não sofre mais, tampouco, qualquer expectativa, mas, sim, colocar-se, de maneira firme e definitiva, em meio à Paz e em meio à Alegria.
Mas a personalidade não pode encontrar a Paz e nem pode encontrar a Alegria.
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Todos nós, uns e outros, insistimos, desde o final das Núpcias Celestes (e mais particularmente no período deste ano que vocês vivem), sobre o perigo do ‘ego espiritual’ daquele que quer se apropriar da Luz e se apropriar de um conhecimento para fazer viver o corpo de personalidade.
A mudança de paradigma e de consciência, entre a consciência de vigília e a Consciência de Turiya, não pode se acomodar nesse gênero de coisas.
Aqueles de vocês que seguiram este caminho (ou mal esclarecidos, ou mal informados, ou não tendo a capacidade de consciência para ver isso), hoje, é exatamente a isso que vocês são confrontados e são exatamente esses elementos de sua vida que devem levá-los a mais Abandono e, eu diria, ao Abandono total à Luz Vibral e à Unidade.
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Assim, jamais maldigam o que quer que seja ao redor de vocês, jamais maldigam as circunstâncias da Terra, nem maldigam jamais um ser amado ou um ser odioso porque absolutamente nada em meio à projeção é outra coisa senão sua necessidade de clareza, manifestando-se através deste elemento que vem colocar, segundo vocês, uma zona de sombra em sua vida.
Não há qualquer zona de sombra exterior ao que vocês são.
Há apenas o Si.
Há apenas o Único.
Há apenas a Unidade e isso não é um discurso, é bem exatamente isso que vocês devem agora realizar, integralmente.
Não pode ali haver, e haverá cada vez menos, meias medidas ou escolhas, porque, agora, chegou o momento de realizar.
Porque sobre a Terra, como vocês sabem, tudo está realizado, na totalidade, mesmo se resta ainda manifestá-lo aos seus olhos de carne.
***
Os Arcanjos (e nós mesmos) disseram, recentemente, que nós estávamos à beira de sua Dimensão.
Isso é estritamente a Verdade.
Muitos de vocês percebem as outras Dimensões, mesmo se não são capazes, ainda, de ali viajar.
A abertura do canal Mariano, que é a abertura total, na realidade, do Antakarana esquerdo (correspondendo, eu os lembro, ao Cordão Celeste ou ao contato estabelecido com o Espírito), torna possível a manifestação de Espíritos pertencentes à Unidade, em meio ao seu próprio Espírito, ou seja, mesmo em sua Dimensão, traduzindo-se por um conjunto de sinais e sintomas que podem aparecer do lado esquerdo do seu corpo, na parte alta: como afagos, como vozes, como sons que, como vocês sabem, se modificam, de maneira extremamente importante, neste momento.
Tudo isso são elementos que reforçam, de algum modo, a chegada de um advento iminente, mudando, de maneira irremediável, a face do mundo.
Lembrem-se de que este acontecimento iminente ocorre da mesma maneira e, antes de tudo, unicamente, em vocês.
E o que vocês vivem, neste momento (muito precisamente, neste momento), é bem exatamente o que vocês têm a viver para ir para sua Unidade.
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A Luz apenas faz iluminar o que deve ser iluminado.
A Luz jamais induz ao combate.
Isso que combate, é a personalidade que combate a Luz.
A Luz recorre à Transparência a mais total.
Isso foi denominado os Quatro Pilares do Coração.
O impulso de Cristo é realizar esta Transparência.
Apenas deste modo que vocês passarão a Porta Estreita, abandonando atrás de vocês tudo o que é ilusório e efêmero.
Eis os elementos, talvez repetitivos, mas, eu o espero, complementares, que os Anciãos me encarregaram de transmitir-lhes.
O importante é sua Consciência.
Todo o resto, independentemente daquilo que está no exterior, independentemente da relação que vocês estabeleceram com ele, independentemente do acontecimento que atinge sua vida ou a vida dos sete bilhões de seres humanos do planeta, isso lhes diz respeito, porque isso ocorre no Interior de vocês, mas, se isso deve referir-se a vocês, isso deve permitir-lhes também aceder à sua Unidade e a Unidade jamais irá se encontrar em qualquer Fazer, exterior.
***
O período, tão particular, que vocês são chamados a viver, dentro de muito poucos dias, vai então levá-los a se colocar essas questões decisivas.
Dependendo do que vocês deixarão crescer, em vocês, dependendo do que vocês deixarão emergir, no exterior de vocês, dependendo do que irá manifestar sua consciência (em seu humor, em seus comportamentos, em suas emoções, em seu mental), vocês irão definir claramente seu lugar, não mentalmente, mas Vibratoriamente, e em meio mesmo à sua consciência.
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Mais do que nunca, quaisquer que sejam os acontecimentos qualificados de exteriores, quaisquer que sejam os acontecimentos atingindo a sociedade, em sua arquitetura, em sua lógica, o que vem não é uma lógica linear.
O que vem é a Revelação, total, da Luz, sobre esta Terra, culminando no aparecimento da Eternidade.
Nenhuma lei, tal como vocês as conhecem (eu falo tanto das leis da alma, como das leis da matéria, através das leis físicas, biofísicas, como das leis de tudo o que faz a vida, no sentido em que vocês o concebem sobre esta Terra), pode ser identificável às leis da Luz.
As leis da Luz não têm o que fazer das leis do efêmero.
As leis da Luz são as leis da Unidade, da Transparência, da Humildade, da Simplicidade e da Infância: os Quatro Pilares do Coração, aqueles que lhes permitem, de maneira definitiva, agora, penetrar o Reino dos Céus, que não é outro senão o seu, aquele de sua Unidade do Si.
É-lhes preciso, agora, Vibrar em meio aos Quatro Pilares.
É-lhes preciso manifestar esta Consciência, no Ser.
É-lhes preciso ir além de toda resistência e de toda sombra que lhes projeta o mundo, ao redor de suas próprias projeções.
Vocês apenas podem fazer cessar essas ‘interações’ de projeções, de sombra a sombra, deixando a Transparência estabelecer seu reino, em sua Eternidade.
Irmãos e Irmãs eu lhes dou agora a palavra.
Se existe, somente em relação a isso que eu acabo de exprimir, sobre a Consciência, necessidade de esclarecimento, então eu permaneço, com vocês, à sua disposição.
***
Nós não temos perguntas, nós lhe agradecemos.
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Irmãos e Irmãs na humanidade, como em toda intervenção, nós iremos viver um momento de comunhão de Coração a Coração.
Eu lhes transmito todo o Amor e toda a Transparência da Luz.
Nós lhes dizemos, todos, até muito em breve, vocês o sabem, porque o conjunto das Forças Unificadas da Luz Una irá verter, sobre a Terra, a totalidade da Luz, dentro de dois dias.
Então, do meu Coração ao seu Coração, em Comunhão, no Espírito e na Verdade, Vibremos em meio à Paz e em meio à Alegria, de Coração a Coração.
UM AMIGO lhes diz até breve.
... Efusão Vibratória ...
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Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
24 de setembro de 2011
(Publicado em 25 de setembro de 2011)
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Tradução para o português: Zulma Peixinho
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