Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Meus Filhos bem amados, eu venho, ao mesmo tempo, para completar certo número de elementos concernentes à Graça e, também, numa segunda parte, se houver interrogações, questionamentos e tudo o que se relacione com o que eu disse há pouco.
Então, tentarei para vocês, aqui, aportar uma resposta.
Vocês são chamados a viver os tempos da Graça – isso eu disse – por intermédio das Núpcias de Luz, de retorno do Cristo; a viver, em seu Templo Interior ou em seu Coração, a passagem da Porta Estreita e estabelecer-se na nova Verdade de sua Eternidade.
A Graça é a Luz que se revela.
A Graça é viver o que as Estrelas e os Anciões explicaram, em relação aos quatro Pilares de seu Coração que são, de algum modo, as garantias e os "guard-rails" de sua Unidade, de sua Alegria.
Esses quatro Pilares, essas quatro Virtudes são, verdadeiramente, os elementos, durante este período, que são postos diante de vocês e que vocês devem aceitar para viver a Unidade, se tal é sua escolha (ndr: os quatro Pilares: Humildade, Simplicidade, Infância, Transparência, desenvolvidos nas intervenções de 11 a 16 de setembro e protocolo).
Para isso, vocês devem, efetivamente, vocês mesmos, tornar-se a Graça.
A Graça não é algo de exterior.
A Luz que vocês veem, muitos de vocês, aparecer em seus Céus, não está em nenhum outro lugar que não em vocês.
É a mesma Luz.
O que vocês veem fora está, também, dentro: tudo isso, os Anciões explicaram.
Então vou, simplesmente, falar-lhes de mecanismos simples que devem ser implementados nesses tempos de Núpcias de Luzes.
Muitas coisas, efetivamente, no Céu e sobre a Terra, vão mudar, e em vocês também.
O obstáculo para a Graça é, é claro, o desejo – extremamente humano e extremamente lógico – de querer compreender, de querer explicar, de querer interpretar ou de querer supor.
A Inteligência da Luz, como vocês sabem, demanda-lhes, absolutamente, o inverso disso: ao mesmo tempo, que se abandonem e, sobretudo, deixem fazer o que está sendo feito, tanto em vocês como sobre esse mundo.
É claro, a lógica formal da ação/reação, presente desde milênios, provoca seu cérebro, e vocês mesmos, a quererem sempre reagir ao que se manifesta a vocês.
Isso faz parte, é claro, da evolução comum da vida, tal como vocês a conhecem nesse mundo.
Mas, como nós o dissemos, as leis do Espírito não se importam com essa lei de ação/reação.
As leis da Graça não são a lei da ação/reação.
As leis da Graça são a Inteligência pura.
E, para viver essa Inteligência pura e tornar-se, vocês mesmos, essa Inteligência pura, é necessário aceitar, ao mesmo tempo, ser o menor, ser o mais humilde, estar na pobreza de Espírito, ou seja, verdadeiramente voltar a tornar-se como a criança que aceita o que se vive, estando totalmente no que ela vive e não no que ela poderia apreender ou supor para o instante seguinte ou para qualquer regra (estabelecida pela sociedade, pelas leis morais ou pelo que quer que seja mais).
A Lei da Luz é a Lei de Um e a Lei de Um não se importa com tudo o que os obstrui, com tudo o que os impede, justamente e a propósito, de aceder ao Espírito.
Viver o Espírito é, efetivamente, aquilo a que vocês chamam as Núpcias de Luz.
E elas os chamam a viver o Espírito, inteiramente ou, então, a desviarem-se do Espírito e a voltarem-se, verdadeiramente, no que vocês são, em Verdade, em sua Vibração.
Vocês não podem mais, a partir de hoje, estar na Dualidade e estar na Unidade.
Vocês não podem mais participar da ação/reação e estar na Unidade.
Isso vai aparecer-lhes – isso já havia sido dito, mas eu confirmo esse elemento – a partir de 19 horas dessa noite [14 horas em Brasília], a partir de amanhã, nos próximos dias, em termos de seu calendário.
Vocês vão aperceber-se de que tudo o que, em vocês, funcionava, anteriormente, de certo modo, não poderá mais funcionar desse modo; que as coisas que vocês eram obrigados a reprimir, esconder, não poderão mais ser escondidas.
Vocês serão obrigados, pela Inteligência da Luz, a manifestar sua Transparência, inteiramente ou, então, escolher permanecer na opacidade e na densidade.
A Graça é abrir-se a ela e tornar-se a si mesmo essa Graça.
É tornar-se a Luz.
É exprimir essa Humildade, essa Simplicidade, voltar a tornar-se o caminho da Infância, voltar a tornar-se a Transparência a mais total e, isso, em cada sopro de sua vida que resta a cumprir nesse mundo, nesse período final.
Vocês devem pôr em prática, de algum modo, tudo o que nós lhes dissemos e tudo o que vocês puderam Vibrar, seja numa de suas Coroas, seja na totalidade de seu corpo.
A hora é, agora, para a transformação final desse corpo em Corpo de Luz total.
E, para isso, é necessário, efetivamente, aquiescer à Luz, à sua Inteligência e, sobretudo, à sua Ação, e deixar a Luz agir em si.
Isso apenas pode existir se vocês têm a confiança a mais total e se vocês deixam trabalhar, totalmente, a Luz, em vocês.
Em resumo, vocês não podem escolher e controlar seu destino, se seu destino é tornar-se a Luz.
Naquele momento, é a Luz que escolhe seu destino.
É a Luz que os faz viver o que há a viver, para aproximá-los de sua Luz e de sua Graça.
Em outros termos, vocês não podem encontrar a Graça por si mesmos.
Vocês podem apenas aplicar os preceitos, os quatro Pilares, o melhor e o mais exatamente possível.
Lembrem-se dessa noção de Transparência.
Todos, quando estivemos encarnados, tivemos zonas de sombra, coisas que não haviam sido comunicadas (a nossos parentes, a nossos filhos).
Isso não será mais possível.
Vocês nada mais poderão esconder, nada mais pôr sob o alqueire [antiga unidade de medida], quando estiverem totalmente imersos na Luz.
E vocês estão, a partir de agora.
Então, é claro, todos os comportamentos que não estão em adequação total com isso devem, agora, cessar, e não são vocês, eu repito, que devem fazer isso.
É sua aceitação da Luz que vai permitir a Ação da Luz.
Não cabe mais a vocês fazer, cabe a vocês deixar agir a Luz.
E a Luz não tem necessidade de sua intervenção.
A Luz não tem necessidade de sua própria Inteligência humana.
A Luz não tem necessidade de suas emoções, de suas decisões, porque Ela é a decisão e Ela é a última emoção que os conduz à Graça.
Deixar agir a Luz em si é isso: é não mais reivindicar, não mais estar em qualquer situação de poder em relação ao que quer que seja.
É deixar a Graça trabalhar.
E vocês verão, naquele momento, como dizia CRISTO, que tudo se desenrolará segundo o princípio da Inteligência e que a Graça agirá, verdadeiramente, e substituirá a ação/reação.
Nesses tempos extremamente reduzidos, muito em breve, vocês não terão mais que se pôr a questão de qualquer ambiente habitual, porque tudo vai tornar-se extremamente diferente aos seus olhos, aos seus sentidos e no próprio desenrolar de sua vida.
A Graça é aceitar tudo isso, porque vocês aceitam que, em definitivo, o que vem e o que está aí é sua Liberação total de toda Ilusão, de todo confinamento e de toda ação/reação.
Isso deve ser, para vocês, uma grande Alegria.
O que quer que vocês tenham a viver, em vocês, ao redor de vocês, aceitem-no com a mesma Graça.
Viver a Graça é aceitar essa Humildade específica de rebaixar-se a si mesmo, não para procurar ser o menor, mas, sobretudo, para não mais procurar impor-se ou impor.
Simplesmente Ser.
E Ser não pode acompanhar-se – e vocês se apercebem disso cada vez mais – de qualquer ação na Dualidade.
Os Anciões haviam-nos prevenido, as Estrelas também: o tempo de viver a Unidade, à imagem dos testemunhos que lhes descreveram algumas de minhas Irmãs (como Gemma, como No Eyes, como Hildegarde) é, muito exatamente, o que vocês vão viver agora.
Então, vocês não poderão estar imersos nessa Luz e participar, de qualquer modo, de outras coisas.
Isso não é uma escolha.
Isso se imporá a vocês.
Não há que resistir a um ou ao outro, mas, simplesmente, estabelecer-se no que é, para vocês, seu exato lugar, sua exata Vibração.
Não deve, ali, haver nem remorso, nem antecipação, nem lamentação.
Há apenas que ser o que a Luz lhes propõe Ser.
Há apenas que ser o que a Luz lhes dá a viver para Ser na Graça ou para ir para outro caminho.
Jamais nós os julgaremos.
Jamais nós os condenaremos, o que quer que vocês tenham a viver, o que quer que vocês tenham desejado manifestar e criar para sua realidade de amanhã, pois isso será particularmente exato e totalmente adaptado a vocês, à sua Vibração, à sua Consciência, ao seu destino.
Deixem, portanto, a Luz agir.
Quanto melhor vocês a deixarem agir, menos estarão vocês mesmos na ação/reação e mais vocês se estabelecerão no Ser.
Isso se fará cada vez mais naturalmente, na condição, é claro, de que vocês não resistam; na condição, é claro, de que vocês não se oponham a quem quer que seja e ao que quer que seja.
É necessário, efetivamente, de algum modo, que a personalidade capitule, inteiramente.
É isso sua Crucificação.
É isso sua Ressurreição.
Vocês devem voltar a tornar-se como uma criança.
Ele havia dito: «ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se uma criança».
E a criança não exerce – é claro, na criança ideal – qualquer poder.
Ela vive, totalmente, o instante.
E a Luz está no instante, hoje, nesse presente.
Ela não estará, jamais, no amanhã.
Ela não estará, jamais, numa discussão com ninguém.
Ela não estará, jamais, nas emoções.
Ela não estará, jamais, em ações efetuadas nessa Dualidade, porque esses tempos que vocês tocam são tempos que terminam.
O que eu digo hoje não era válido, é claro, no tempo em que percorri, com meus pés, esta Terra.
Não era válido, tampouco, há algumas dezenas de anos.
Os tempos que vocês vivem, já desde alguns anos – e que tocam ao seu fim agora – são tempos extremamente preciosos e extremamente especiais.
Eles os chamam a uma revolução Interior.
Eles os chamam a viver de outro modo e a viver em outros lugares, a viver num outro estado de Consciência e numa outra Consciência, que nada mais tem a ver com a humana.
Mas lembrem-se do que lhes dizia Gemma: «vocês não podem tornar-se humildes sem serem totalmente humanos».
Voltar a tornar-se o Ser de Luz que vocês são, inteiramente, é aceitar sua humanidade, inteiramente.
E essa humanidade deve ser aceita em seu sentido o mais nobre e não no sentido da personalidade, que combate dia a dia para sua sobrevivência.
O que lhes é dado, hoje, e oferecido, e o que vocês se ofereceram não é a sobrevivência, mas a verdadeira Vida; não é a ação/reação, mas a Graça.
Então, tornem-se essa Graça, porque ela está aí.
Aí estão as algumas palavras complementares que eu tinha a dar em relação à minha intervenção formal dessa manhã.
Eu me exprimo, esta noite, em meu próprio nome, em relação à minha experiência e não em relação ao conjunto de Forças Unitárias.
Se existem, agora, questões em vocês, em relação ao que acabo de dizer e ao que foi anunciado há pouco, quando de minha precedente intervenção, então, eu lhes dou, com grande prazer, minha escuta.
Questão: como Abandonar-se à Luz quando se tem responsabilidades elevadas?Bem Amado, eu lhe responderia que isso é estritamente impossível.
Agora, é necessário fazer escolhas.
Não há alternativa.
Como se podem ter responsabilidades e viver a Humildade?
Isso é estritamente impossível.
Vocês já viram seres Despertos em esferas de responsabilidades comuns dessa vida (seja social, política ou familiar)?
É impossível.
É necessário, agora, efetivamente, fazer a última escolha: aquela da ação/reação ou aquela da Graça.
E, aí onde vocês estão hoje, uns e outros, é estritamente o que vocês têm que resolver como desafio.
Aquele que está inteiramente Livre preparou esse momento desde extremamente longo tempo.
Aquele que está prisioneiro de responsabilidades, de apegos não preparou esse momento, e foram vocês mesmos que o decidiram.
Ninguém lhes impôs.
Mas, agora, estejam conscientes dos desafios, porque esses desafios são finais, eu repito.
Não é mais tempo de tergiversar.
Não é mais tempo de acomodar-se.
A hora chegou de continuar lagarta ou de, verdadeiramente, tornar-se borboleta.
E uma não pode ir com a outra, é impossível.
Lembrem-se, também, do que dizia meu Filho: «haverá muitos chamados e poucos escolhidos»(retomado por São João).
Ele dizia também: «haverá muitos ranger de dentes».
E dizia, enfim: «aquele que quiser salvar a vida, perdê-la-á, e aquele que aceitar perdê-la, salvá-la-á».
O que é salvo?
É a Vida, não o corpo, nem essa personalidade.
É a Essência da própria Consciência.
Vocês entraram, efetivamente, a partir de hoje, nessa última escolha.
Alguns se liberaram; outros se acomodaram em seu andamento dito espiritual, ao mesmo tempo de algumas Vibrações, mas, também, mantendo um status quo na vida deles.
Alguns receberam, há alguns anos, impulsos da alma para levar a efeito algumas mudanças.
Hoje, não é mais tempo de mudar o que quer que seja.
É apenas tempo de dizer: «sim» ou «não».
Lembrem-se: a Inteligência da Luz, a Graça da Luz não se importa com o que vocês conduzem como responsabilidades nesse mundo.
Todas as relações que vocês criaram nesse mundo não existem na Unidade.
Elas são uma Ilusão a mais e pesos a mais.
Então, isso era, obviamente, impossível aliviar ou suprimir há algum tempo.
Mas, hoje, esses tempos estão terminados.
É necessário que sua Consciência determine-se, inteiramente, e torne-se, totalmente, Transparente.
Caso contrário, vocês não cruzarão essa Porta Estreita.
É um ou o outro, e não pode mais ser um e o outro.
É isso que vocês devem aceitar ou recusar e, simplesmente, decidir-se.
A hora não é mais para escolhas.
A hora é para pôr em ação sua própria criação.
Questão: a frase «Pai, que tua vontade seja feita e não a minha» deve aplicar-se, agora, a cada instante?
Essa frase aplica-se à alma.
Há outra frase que se aplica ao Espírito: «Tudo está realizado».
E há outra frase que se aplica à personalidade: «Meu Pai, por que me abandonastes?».
Cabe a você escolher a frase que quer ver aplicada à sua Consciência.
Questão: como saber se se segue a decisão da Luz ou a da personalidade?
Meu Filho, isso não é algo que se saiba.
É algo que se vive.
Escolher a Luz é escolher a Leveza, a Alegria, a Paz, a ausência de emoção, a ausência de pensamento.
Se há uma interrogação é que a escolha não foi conduzida nem num sentido nem no outro.
Há, também, testemunhos (isso lhes foi comunicado pelos Anciões): as Vibrações e, sobretudo, o estado de sua consciência.
Aquele que se alivia torna-se leve.
Aquele que se sobrecarrega torna-se pesado, cada vez mais, agora.
Dito em outros termos, a escolha da Luz não é algo para amanhã.
Se vocês escolheram a Luz, a Luz está presente e ela está em vocês, porque vocês são a Luz desse mundo e, naquele momento, não pode mais haver questões sobre as escolhas a efetuar.
Tudo está realizado.
Lembrem-se, também, que viver a Graça é um estado de Plenitude que se acompanha de leveza, de Vibrações, de Luz, de Transparência, de Humildade e de Simplicidade, no qual não há espaço para o mental, para as emoções, porque elas não estão mais presentes.
Elas não são forçadas ou limitadas pelo que quer que seja, mas realmente desmaiaram, transcendidas pela Luz.
Para isso, é necessário que a personalidade capitule, inteiramente.
É a Crucificação que lhes foi referida.
Vocês não podem Ressuscitar e tudo realizar se não foram Crucificados anteriormente.
Aí toma todo o relevo o que lhes havia enunciado o Arcanjo Anael, sobre o princípio de Abandono à Luz.
Enquanto vocês têm o que quer que seja, vocês não são Livres.
Enquanto vocês creem ser o que quer que seja, vocês não estão livres.
E, no entanto, é tão simples, hoje, realizar o que há ainda algumas dezenas de anos era impossível.
Lembrem-se: a Luz é onipresente, Ela apenas espera vocês.
A Terra está pronta, agora.
Aceitem não mais pôr-se questões.
Aceitem, simplesmente, Ser e, então, vocês se tornarão Criadores de sua Luz e de sua nova Dimensão.
Não concebam isso como um desafio ou como um combate, porque não é um.
É, simplesmente, uma orientação ao invés de outra, mas que não depende, agora, hoje, mais de qualquer ascese ou de qualquer outra coisa que não vocês mesmos, em vocês mesmos.
Se vocês não são capazes de ver-se face a face, quem o poderá em seu lugar?
Quando nós lhes dizemos que a Luz está aí, a partir de hoje, inteiramente, vocês vão muito, muito rapidamente, vivê-la, em sua carne e em sua Consciência.
Meu Filho havia dito: «tenham a casa limpa», ou seja, vazia de tudo o que impede a Consciência e a Presença d’Ele estabelecer-se em vocês e, portanto, a vocês de estabelecerem-se n’Ele, como Filhos Ardentes do Sol.
Vocês não podem ser o Filho Ardente do Sol e a gravidade da Terra, porque essa gravidade da Terra vai desaparecer, ela também.
Questão: para que a co-criação se instale há, forçosamente, algo a mudar?
O que há a mudar é, simplesmente, Ser, verdadeiramente, Transparente, verdadeiramente Humilde, verdadeiramente Simples e verdadeiramente Pobre (ndr: no sentido «pobre de espírito»).
Se isso muda, CRISTO está aí, imediatamente.
Isso não é, em termos de seu tempo, um tempo futuro.
Não é amanhã, não é depois de amanhã, não é dentro de um ano, é agora.
É claro, aquele que o realiza vai compreender, porque o vive.
Aquele que não o realiza não compreende, porque não o vive.
E, no entanto, aqueles que o realizam e que olham para trás dirão, todos: é extremamente simples.
Só a personalidade não o crê e não o quer.
Tudo depende, como diriam alguns Anciões, do ponto de vista.
Onde vocês se colocam?
Onde está sua Consciência?
Onde está seu ponto de vista?
Lembrem-se do que algumas de minhas Irmãs disseram: não existe qualquer limite, qualquer barreira, qualquer obstáculo possível ao estabelecimento da Luz, exceto vocês mesmos.
Questão: se vivemos na Ilusão que nós mesmos criamos, mudar de Consciência nessa Ilusão permite criar outro universo?
Absolutamente não.
Mudar de concepção, mudar de visão não é Ser.
Existem muitos Irmãos e Irmãs humanos que creem.
Mas será que o fato de crer, será que o fato de portar um olhar diferente basta para ser diferente?
O mais frequente, é claro, que não.
O que lhes é pedido, hoje, é a frase que CRISTO havia pronunciado: «deixe os mortos enterrarem os mortos e siga-me».
Não há mais alternativas.
Há apenas que colocar-se sua própria criação.
Tudo isso terminou, agora.
Meu Filho, não é mais tempo de pensar assim.
Não é mais tempo de edificar o que quer que seja.
É tempo de Ser e absolutamente nada mais.
O mental vai, sempre, procurar mecanismos.
Ele vai, sempre, procurar edificar.
Não é mais tempo de tudo isso.
É o retorno do CRISTO e Ele não vem dizer-lhes isso.
Ele vem cortar, com a Espada de Verdade, para aqueles que querem ser cortados da Ilusão.
Não é uma mudança de olhar ou de concepção que vai mudar o que quer que seja em sua realidade ou em sua verdade.
Isso poderia ter sido, efetivamente, algo de válido, há numerosos anos, mas não mais agora.
Crer que a consciência vai transladar-se desse corpo ilusório e efêmero para o Corpo de Existência, simplesmente mudando de mecanismo de pensamento, é uma ilusão a mais.
Vocês não estão mais nesses tempos.
Vocês estão nos tempos da Consciência, e unicamente da Consciência, e instantaneamente.
Passar de um estado a outro não é mais um caminho, não é mais uma distância, mas é, verdadeiramente, uma aquiescência e um Abandono ou um não Abandono.
Absolutamente nada mais poderá substituir isso.
Qualquer que seja o modo pelo qual a cabeça vai tentar encarar isso, ela não tem, nela, elemento algum de resposta.
Ela tem apenas questões e, jamais, soluções.
Questão: poderia desenvolver sobre os processos em curso?
Esse processo foi-lhes explicado, há numerosos anos, por um Ser bem além desse mundo e desse universo carbonados.
Esse ser havia já posto, de algum modo, os elementos da mudança que vocês vivem a partir de hoje.
SERETI lhes havia dado isso, há quase sete anos (ndr: intervenções de SERETI de 4 de julho e 20 de novembro de 2005, 14 de agosto de 2008, 26 de outubro de 2010 e 6 de setembro de 2011).
Questão: que fazer se se vivem alternâncias de momentos de alinhamento e de sofrimentos?
Meu Filho, aceitar um como o outro é a chave, porque você não é nem um nem o outro.
Você é bem mais do que isso.
Questão: e que fazer com formas de desesperanças que isso pode, então, gerar?
Quem está desesperado se não é a personalidade?
Como é que a personalidade poderia sair desse desespero, dado que ela mesma é um desespero?
A personalidade é, efetivamente, a ausência de esperança.
Mesmo nos momentos em que ela crê em algo de melhor, como vocês sabem, isso é sempre apenas temporário.
A felicidade é apenas um espaço que se estende entre duas desgraças.
Nós todos conhecemos isso, na encarnação.
Então, o que você quer?
Você não é nem um nem o outro.
A Noite Escura da alma foi explicada, longamente.
O choque da humanidade também.
Tudo isso se condensa, de algum modo, num tempo extremamente reduzido.
Saiba, simplesmente que, se você aceita a Graça, você se tornará essa Graça.
Que nada há a esperar, que há apenas a Ser.
Se você se funde, totalmente, no instante, nada mais há do que o instante.
E, aí, tudo se funde, tudo desaparece.
Não há mais responsabilidade, não há mais desesperança, não há mais amanhã, não há mais Luz exterior, porque você se tornou isso.
É isso que vem dar-lhes a Inteligência da Luz e o Cristo.
Então, vocês devem dar-se a vocês também.
Questão: que significa «dar-se»?
É ser Crucificado, tornar-se Transparente, estabelecer-se no Coração, nos quatro Pilares.
É ousar Abandonar-se ao desconhecido e ir a esse desconhecido, com a confiança a mais absoluta, porque aquele que vem estender-lhes a mão é CRITO, a Luz Branca.
Vocês nada podem ter que vem de antes.
Vocês nada podem levar, a não ser o que vocês são, em Verdade, ou seja, o Amor.
E, para isso, é necessário dar-se ao Amor.
Questão: o canal de sua Presença, à nossa esquerda, está, agora, aberto inteiramente?
Sim.
Mesmo se muitos, ainda, Irmãos e Irmãs (em número cada vez menos importante) não percebam esse canal.
Mas ele é permeável, mesmo para aqueles que podem imaginar o menos do mundo.
Dito em outros termos, não há qualquer possibilidade para que alguém, sobre esta Terra, possa escapar do Canto da Luz e do Som de meu Apelo.
Eu os remeto, também, tanto ao que havia dito o Comandante dos Anciões (ndr: O. M. AÏVANHOV), como ao que nós nomeamos SERETI, nesse período final.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Meus Filhos bem amados, eu rendo Graças por sua escuta paciente.
Eu rendo Graças por seus questionamentos.
Eu rendo Graças por sua Presença.
E todo o meu Amor estará em vocês, durante o alinhamento dessa noite.
Eu os amo e dirijo-lhes todas as minhas bênçãos.
Eu lhes digo, ainda uma vez, como há pouco, até muito em breve.
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Tradução Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
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