Quando se fala em profecias, o que mais se discute é o quanto uma profecia é verdadeira ou não… como se certas profecias fossem mais confiáveis do que outras. No entanto, poucos entendem que o propósito das profecias não é prever o que irá acontecer ou muito menos apontar para a verdade absoluta (se é que isso existe), mas sim ajudar as pessoas a abrirem suas perspectivas, quebrar paradigmas que levam à novas possibilidades.
Quando o cenário profético invade nossa mente, confrontando nossa realidade ao nos apresentar à uma gama de possibilidades, eventos futuros, é de nossa natureza (mesmo que subconscientemente) imaginar e fantasiar sobre a real possibilidade destes eventos ocorrerem. Isso nos prepara para reagir – sem medo – quando mudanças repentinas ocorrerem em nossa realidade.
Como disse o oráculo no filme ‘A Matrix’, uma profecia apenas oferece o que a pessoa precisa saber, em momentos específicos, não a previsão de uma realidade futura. Elas sugerem realidades hipotéticas que, conforme a pessoa se prepara psicologicamente e emocionalmente para sua ocorrência, sua experiência, comportamentos e pensamentos se modificam – se ajustam – para que ganhe força e sabedoria para saber lidar com a vida dali para frente.
Assim, ao invés de julgar as profecias, utilize-as: reflita sobre elas, pense como a realidade que oferecem modificam sua maneira de pensar e o quanto essa mudança acrescenta à sua personalidade, à maneira como você entende e vivencia o mundo. Julgar profecias só nos mantém despreparados para o futuro e propósito divino. É inútil tentar controlar o mundo fora de nós mesmos. Quando confrontados pela ‘realidade’ oferecida pelas profecias, estas podem nos ajudar a aprender sobre humildade, solidariedade e desprendimento – lições tão necessárias para que possamos prepara nossa consciência e facilitar nosso ingresso na nova era.
Esta reflexão tem o poder de modificar – reconectar – qualquer pessoa que esteja disposta à mudança, à tornar-se UM. Ao invés de acreditar que as mudanças profetizadas são eventos externos, que ocorrerão no mundo material, aqueles que buscam esta reconexão aprendem e passam a perceber que cada aspecto da criação – da realidade humana, seja profetizada ou não – serve ao propósito divino. Cada aspecto de sua realidade – suas ‘verdades’ ou ‘mentiras’ – existe para estimular cada um à reestabelecer sua fé na humanidade e na fonte criadora (Deus, o grande espírito), ensinar-nos a estar em paz com as coisas assim como elas são.
Com amor e luz,
Bia R.
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