KRYON - A PARÁBOLA DE MOBIE
A PARÁBOLA DE MOBIE
KRYON
Mobie era um homem duma tribo.
Não conhecia o mundo moderno, mas era muito esperto.
A tribo estava a ferver de rumores sobre outra civilização que tinha tecnologias maravilhosas, muito para além do que alguém pudesse imaginar.
Numa tribo onde apenas usavam uma roda, disseram a Mobie que na costa havia um povo assombroso, com pessoas que pareciam diferentes e tinham coisas incríveis. Falavam uma língua diferente e agiam de modo diferente.
Mobie ouviu dizer que as pedras e tecidos comuns da sua tribo seriam, no entanto, preciosos para esse povo avançado da costa.
Disseram a Mobie: “Se levares pedras e panos suficientes, podes conseguir alguma coisa deles!”
Mobie tinha de ver isto por si mesmo.
Tomou então a decisão de partir e encontrar essa civilização superior.
Sabia que eles eram diferentes e falavam outro idioma, mas talvez pudesse juntar-se a eles.
E assim partiu.
Quando chegou junto do povo da costa, viu seres que pareciam muito diferentes dele, e ficou paralisado. Eles perguntavam-se de onde seria ele. Mas como eram suficientemente sábios, deram as boas-vindas ao visitante, porque ele trazia pedras valiosas e raras, tecidos, e pareceu-lhes que ele era muito rico.
Assim, aceitaram Mobie, mesmo que ele não entendesse a sua linguagem.
Ele tão pouco os entendia.
Mobie viveu ali por um curto período, compreendendo que havia mais para ser descoberto. Disseram-lhe que do outro lado do oceano havia uma civilização ainda maior e que ele podia lá chegar num grande barco que partia frequentemente.
E, assim, ele disse para si mesmo: “Vou até lá.”
Mobie não estava a ter nenhum problema, mesmo não entendendo o idioma, e talvez até nunca o entendesse. Ele tinha consigo o que tinha trazido para comerciar e conseguir tudo o que queria, de modo que descobriu um grande barco - e que barco enorme ele era!
Subiu a longa rampa para esse barco maravilhoso, imenso, do tamanho dum edifício.
Era mesmo muito grande!
Mas algo correu mal quando chegou à entrada.
Os seres que faziam entrar os passageiros, não queriam deixar entrar Mobie.
Ele ofereceu as suas pedras e os seus tecidos, as coisas que lhe tinham servido de passagem em cada tenda e negócio, mas eles sacudiam as cabeças e não o deixavam passar.
Tentou muitas vezes mas resolveu esperar e observar o que os outros faziam.Talvez entendesse se visse o que queriam os oficiais, para lhe permitirem a entrada a bordo. Parecia fácil. Aqueles que chegavam ao barco, davam alguma coisa ao oficial e entravam, mas cada vez que Mobie tentava, não importava quando fosse, eles sacudiam as suas cabeças e apontavam noutra direção. Ele não entendia.
Os oficiais trataram de lhe dar informação, mas mesmo assim Mobie não percebia.
Era óbvio que ele precisava de algo que não tinha.
Um homem sábio, que tinha observado todo este processo na ponte, finalmente ajudou Mobie.
Embora o homem também não falasse o idioma de Mobie, indicou-lhe uma pequena cabana onde havia alguma atividade. Alguma coisa se passava ali. Alguma coisa se comerciava ali.
Mobie era muito esperto e entendeu que o homem estava a tentar mostrar-lhe que a cabana tinha a resposta que ele procurava. Assim, Mobie examinou a cabana onde se fazia esse negócio.Viu o intercâmbio de algo que ele mais tarde compreendeu ser um bilhete de entrada.
Posto isso, Mobie entrou na cabana e trocou algumas das suas gemas e das suas finas vestimentas e linhos por um pedaço de papel. Mobie levou o papel para a rampa, caminhando bem direito, e apresentou este pequeno papel aos que antes lhe tinham abanado a cabeça muitas vezes, dizendo-lhe que não.
Eles sorriram amplamente e deixaram-no entrar no grande barco.
Mobie ocupou o seu lugar numa cabine de primeira classe e o barco partiu para a nova terra.
Mobie tinha aprendido muito acerca desta nova cultura.
Embora fosse muito capaz e tivesse bens muito valiosos, mesmo assim tinha de trocá-los por algo específico que parecia tão pequeno, mas representava uma coisa que continha um grande tesouro, e lhe permitia conseguir a passagem. Acabou por ser o passo final que identificou a sua intenção de conseguir a passagem, e fazer a viagem.
Meus queridos, vocês percebem que aquilo que funcionou numa energia, parecia não funcionar na outra?
Mobie necessitava de um bilhete de entrada para a sua passagem.
Alguns de vocês começam esta viagem com um equipamento que é iluminado e que sempre funcionou antes. Este equipamento representa certas energias que usaram e ideias que tiveram por longo tempo, com poderes específicos, grandes meditações e modos de fazer as coisas na Nova Era.
Mas agora, alguns estão a descobrir que nada dessas coisas está a dar os resultados que era costume dar. Estão a esbarrar numa parede e a “passagem” é-lhes negada uma e outra vez. Os resultados que conseguiam alcançar, já não os conseguem obter outra vez.
Dir-lhes-ei onde está o bilhete de entrada:
Tal como Mobie descobriu, ele tinha de ir a outro lugar para o conseguir.
É um lugar onde vocês não se podem esconder do Espírito.
É chamado Intenção Pura, combinado com a propriedade da auto-estima.
Tão simples como isto.
Vocês devem ir a esse lugar, que é diferente de qualquer outro em que tenham estado.
Com a intenção pura, digam a Deus:
“Mostra-me o que necessito de saber.
Estou pronto com a pura intenção para comprar a passagem. Eu Sou o que Eu Sou”.
E então estejam prontos para receber o “bilhete” com esse puro pedido.
Nem muitas cerimônias, nem qualquer ritual da velha energia, lhes dará essa passagem.
É tempo de deixarem todas as presunções que tinham sobre “o que funciona” para vos levar mais perto de Deus.
Agora vocês estão diferentes e o vosso poder é o centro.
Vocês possuem o vosso próprio Anjo Dourado, e observem o que acontece.
(declarar real o vosso Eu Superior).
Não é mediante o vosso trabalho que se dá o ritual da passagem.
Não é com nenhuma das coisas que aprenderam.
Vem do conhecimento do Anjo Dourado dentro de vocês.
É sobre a intencionalidade e o assegurar da vossa essência espiritual.
Não há coisa mais poderosa neste Universo, neste momento, do que o poder da consciência Humana e a sagrada Intencionalidade.
Quando vocês a expressarem, receberão esse bilhete através de um batimento do coração... e vocês dançarão pela rampa acima, que vos levará a uma cabine de primeira classe.
Então entrarão no vosso caminho.
Há muito amor nesse processo.
Isto é totalmente novo.
Nunca houve nada como isto neste planeta, até agora.
Vocês estão a viver uma era com uma energia que é mais especial que qualquer outra anterior, e que dá presentes maravilhosos.
Assim sendo, qual é a diferença?
O conhecimento de que vocês merecem estar aqui.
Os que receiam a escuridão como maligna, estão ainda na escuridão.
Os que gritam “porquê eu” quando chega o problema, retiram-se para uma escuridão de sua propriedade.
Não importa quão espirituais sejam, eles ainda não descobriram “o bilhete de passagem”.
Não descobriram onde está a Luz, o Anjo no seu interior, a chispa de Divindade que é o ser humano.
Todos os que partem deste lugar nos dias de hoje, devem ter um “bilhete”.
Porque vos amamos, dizemos: É o vosso bilhete para uma cabine de primeira classe.
É um bilhete que diz: “Bem-vindo a Casa!”.
É isso que significa estar na Nova Era!
Por isso estão a ler estas palavras!
Deem agora uma olhadela à fina impressão do vosso bilhete.
Tem palavras escritas tais como: cura, prolongamento de vida, paz, amor, suprema e real felicidade – todas acessíveis agora mesmo, reclamando o poder dentro de vocês, pedindo o bilhete que merecem.
~ KRYON, "ESCURIDÃO E LUZ", Segunda canalização ao vivo realizada em Reno, Nevada, USA (1998)
http://stelalecocq.blogspot.com/2013/10/kryon-parabola-de-mobie.html
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