Livro : Reforma Íntima Sem Martírio
Diálogo sobre Ilusão “Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre !”- Uma Rainha de França -(O Evangelho Segundo Espiritismo)
"O que são as ilusões? Definamos ilusão como sendo aquilo que pensamos, mas que não corresponde à realidade.
Qual a causa das ilusões? As ilusões decorrem das nossas limitações em perceber a natureza dos sentimentos que criam ou determinam nossos raciocínios. Na matriz das ilusões encontramos carências, culpas, desejos, traumas, frustrações e todo um conjunto de inclinações e tendências que formam o subjetivo campo das emoções humanas.
O iludido se esconde de quê? De si mesmo. Criando um eu ideal para atenuar o sofrimento que lhe causa a angústia de ser o que é.A criatura foge de si e vive em esconderijos psíquicos.O objetivo da reencarnação consiste em desiludir-nos sobre nós mesmos através da criação de uma relação libertadora com o mundo material e íntimo.
Porque o iludido se esconde de si mesmo? Devido ao sentimento de inferioridade que ainda assinala a caminhada da maioria dos habitantes da Terra. Iludimo-nos através de um mecanismo defensivo contra nossa própria fragilidade que, pouco a pouco, vamos extinguindo. Negar o que se sente e o que se deseja é o objetivo desse mecanismo.Auto-ilusão é aquilo que queremos acreditar sobre nós mesmos, mas que não corresponde á realidade do que verdadeiramente somos. É a crença na imagem idealizada que criamos no campo mental. É aquilo que pensamos que somos e desejamos que os outros creiam sobre nós.
Os espíritas têm ilusão? Sim muitas ilusões. Existe uma tendência à auto-suficiência entre os depositários do conhecimento espírita. Discursam sobre a condição precária em que se encontram assumindo a condição de almas carentes e necessitadas, todavia, agem como se fossem salvadores do mundo, com todas as respostas para a humanidade. Essa incoerência na conduta é provocada pela ilusão que criam sobre o papel do espírita no mundo.O Espiritismo é excelente, os espíritas, nem tanto.
Essa auto-suficiência seria o orgulho? O orgulho é a mais enraizada manifestação da ilusão. Essa auto-ilusão é sustentada por uma cultura de convenções acerca do que seja ser espírita, um resquício do velho hábito religioso de criar estampas pelas quais serão reconhecidos os seguidores de alguma doutrina.Muitas pessoas desejariam sair prontas para testemunho após pequenos exercícios de espiritualização no centro espírita, entretanto, por ignorarem sua real condição espiritual, fazem da casa doutrinária um templo de aquisição da angelitude imediata.Os religiosos de todos os tempos, imaginam-se muito melhorados a partir do contato com alguma diretriz ou prática religiosa e então, passam a viver o vir a ser. É um discurso sem a vivência. Existe uma idealização confundindo aprendizes que imaginam estar dando saltos evolutivos em direção ao eu real, mas na verdade, estão se movimentando na esfera do eu idealizado.
O que é essa auto-imagem falsa? Uma construção mental que se torna referência para nossas movimentações perante a vida. É uma cristalização mental, permitindo-nos viver somente as emoções em uma faixa de segurança. O que pensamos sobre nós, portanto, determina a imagem mental indutora dos valores íntimos.
Como distinguir idealização de mudança verdadeira? Na idealização vive-se em permanente conflito por se tratar, em parte, de uma negação da realidade, enquanto na reforma autêntica a criatura consegue penetrar os meandros dos sentimentos causais, encontrando uma convivência pacífica consigo e aceitando-se sem se acomodar em direção a melhoras mensuráveis. Assinalemos alguns exercícios de desapego dessa paixão que nutrimos pela imagem irreal que criamos de nós mesmos:
Fazer as pazes com as imperfeições.Aprender a se valorizar com respeito.Descobrir sua singularidade e vivê-la com gratidão.Coragem para descobrir seus desejos, tendências e sentimentos.Exercitar a auto-aceitação através do perdão.Dominar o perfeccionismo.Valorizar afetivamente as suas vitórias.Descobrir qualidades, acreditar nelas e colocá-las a serviço das metas de crescimento."
Buscar a verdadeira identidade de si mesmo...Sem medo...Sem angústia...Sem pressa..."Conhecereis a verdade e ela vos libertará!" Uma boa semana para todos!
Eu Sou,
Silvio Salzedas
Diálogo sobre Ilusão “Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre !”- Uma Rainha de França -(O Evangelho Segundo Espiritismo)
"O que são as ilusões? Definamos ilusão como sendo aquilo que pensamos, mas que não corresponde à realidade.
Qual a causa das ilusões? As ilusões decorrem das nossas limitações em perceber a natureza dos sentimentos que criam ou determinam nossos raciocínios. Na matriz das ilusões encontramos carências, culpas, desejos, traumas, frustrações e todo um conjunto de inclinações e tendências que formam o subjetivo campo das emoções humanas.
O iludido se esconde de quê? De si mesmo. Criando um eu ideal para atenuar o sofrimento que lhe causa a angústia de ser o que é.A criatura foge de si e vive em esconderijos psíquicos.O objetivo da reencarnação consiste em desiludir-nos sobre nós mesmos através da criação de uma relação libertadora com o mundo material e íntimo.
Porque o iludido se esconde de si mesmo? Devido ao sentimento de inferioridade que ainda assinala a caminhada da maioria dos habitantes da Terra. Iludimo-nos através de um mecanismo defensivo contra nossa própria fragilidade que, pouco a pouco, vamos extinguindo. Negar o que se sente e o que se deseja é o objetivo desse mecanismo.Auto-ilusão é aquilo que queremos acreditar sobre nós mesmos, mas que não corresponde á realidade do que verdadeiramente somos. É a crença na imagem idealizada que criamos no campo mental. É aquilo que pensamos que somos e desejamos que os outros creiam sobre nós.
Os espíritas têm ilusão? Sim muitas ilusões. Existe uma tendência à auto-suficiência entre os depositários do conhecimento espírita. Discursam sobre a condição precária em que se encontram assumindo a condição de almas carentes e necessitadas, todavia, agem como se fossem salvadores do mundo, com todas as respostas para a humanidade. Essa incoerência na conduta é provocada pela ilusão que criam sobre o papel do espírita no mundo.O Espiritismo é excelente, os espíritas, nem tanto.
Essa auto-suficiência seria o orgulho? O orgulho é a mais enraizada manifestação da ilusão. Essa auto-ilusão é sustentada por uma cultura de convenções acerca do que seja ser espírita, um resquício do velho hábito religioso de criar estampas pelas quais serão reconhecidos os seguidores de alguma doutrina.Muitas pessoas desejariam sair prontas para testemunho após pequenos exercícios de espiritualização no centro espírita, entretanto, por ignorarem sua real condição espiritual, fazem da casa doutrinária um templo de aquisição da angelitude imediata.Os religiosos de todos os tempos, imaginam-se muito melhorados a partir do contato com alguma diretriz ou prática religiosa e então, passam a viver o vir a ser. É um discurso sem a vivência. Existe uma idealização confundindo aprendizes que imaginam estar dando saltos evolutivos em direção ao eu real, mas na verdade, estão se movimentando na esfera do eu idealizado.
O que é essa auto-imagem falsa? Uma construção mental que se torna referência para nossas movimentações perante a vida. É uma cristalização mental, permitindo-nos viver somente as emoções em uma faixa de segurança. O que pensamos sobre nós, portanto, determina a imagem mental indutora dos valores íntimos.
Como distinguir idealização de mudança verdadeira? Na idealização vive-se em permanente conflito por se tratar, em parte, de uma negação da realidade, enquanto na reforma autêntica a criatura consegue penetrar os meandros dos sentimentos causais, encontrando uma convivência pacífica consigo e aceitando-se sem se acomodar em direção a melhoras mensuráveis. Assinalemos alguns exercícios de desapego dessa paixão que nutrimos pela imagem irreal que criamos de nós mesmos:
Fazer as pazes com as imperfeições.Aprender a se valorizar com respeito.Descobrir sua singularidade e vivê-la com gratidão.Coragem para descobrir seus desejos, tendências e sentimentos.Exercitar a auto-aceitação através do perdão.Dominar o perfeccionismo.Valorizar afetivamente as suas vitórias.Descobrir qualidades, acreditar nelas e colocá-las a serviço das metas de crescimento."
Buscar a verdadeira identidade de si mesmo...Sem medo...Sem angústia...Sem pressa..."Conhecereis a verdade e ela vos libertará!" Uma boa semana para todos!
Eu Sou,
Silvio Salzedas
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