Astrónomos anunciaram a descoberta de um feixe modulado de muito alta energia vindo do Espaço, que varre a Terra com a regularidade de um farol, com uma intensidade 100 mil vezes superior ao mais potente até agora observado.
O feixe tem origem num sistema binário, chamado LS 5039, formado por uma estrela azul maciça, vinte vezes maior do que o Sol, uma estrela de neutrões. Ambos formam o que os cientistas chamam de um "relógio cósmico".
A descoberta abre o caminho para uma melhor compreensão da dinâmica destes sistemas binários. Na nossa galáxia, mais de 80% das estrelas são membros de sistemas múltiplos constituídos de várias estrelas em órbita umas
das outras estrelas isoladas, como o Sol, são minoria.
A equipe do Observatório Hess (High Energy Stereoscopic System), instalado na Namíbia - que nasceu fruto de uma iniciativa franco-alemã descobriu a emissão gama periódica, cuja intensidade é máxima quando o objecto compacto está à frente da estrela e mínimo, mas não nulo, quando está atrás. Esta emissão gama teria origem na interacção violenta entre o objecto compacto e o vento estelar (um fluxo de partículas aceleradas na atmosfera da estrela e responsável, no caso do Sol, pelas tempestades magnéticas e asauroras boreais).
A modulação observada teria origem na modulação, ao longo da órbita, dos processos de aceleração das partículas. "É a primeira vez na história da astronomia, raio gama de altissima energia, que assistimos a uma experiência repetida de aceleração de partículas num ambiente determinado", disse Mathieu de Naurois, do Laboratório de Física Nuclear e de Altas Energias, em Jussieu.
Fruto de uma iniciativa franco-alemã, o observatório HESS, instalado na Namíbia, permitiu à pesquisa europeia um importante avanço sobre os Estados Unidos no terreno da astrofísica das altas energias.
Os quatro telescópios do HESS varrem o céu para detectar os feixes de luz azulada emitidos quando partículas de energia muito alta vão sechocar contra as camadas superiores da atmosfera.
Ao serem analisados, podem constituir mapas do céu visto com energias 100 biliões de vezes mais elevadas que a luz visível.
O HESS permitiu que fossem descobertas mais de 40 fontes de radiação de alta energia, enquanto que eram conhecidas apenas dez delas antes de ter sido posto em funcionamento.
hankarralynda.blogspot.com
O feixe tem origem num sistema binário, chamado LS 5039, formado por uma estrela azul maciça, vinte vezes maior do que o Sol, uma estrela de neutrões. Ambos formam o que os cientistas chamam de um "relógio cósmico".
A descoberta abre o caminho para uma melhor compreensão da dinâmica destes sistemas binários. Na nossa galáxia, mais de 80% das estrelas são membros de sistemas múltiplos constituídos de várias estrelas em órbita umas
das outras estrelas isoladas, como o Sol, são minoria.
A equipe do Observatório Hess (High Energy Stereoscopic System), instalado na Namíbia - que nasceu fruto de uma iniciativa franco-alemã descobriu a emissão gama periódica, cuja intensidade é máxima quando o objecto compacto está à frente da estrela e mínimo, mas não nulo, quando está atrás. Esta emissão gama teria origem na interacção violenta entre o objecto compacto e o vento estelar (um fluxo de partículas aceleradas na atmosfera da estrela e responsável, no caso do Sol, pelas tempestades magnéticas e asauroras boreais).
A modulação observada teria origem na modulação, ao longo da órbita, dos processos de aceleração das partículas. "É a primeira vez na história da astronomia, raio gama de altissima energia, que assistimos a uma experiência repetida de aceleração de partículas num ambiente determinado", disse Mathieu de Naurois, do Laboratório de Física Nuclear e de Altas Energias, em Jussieu.
Fruto de uma iniciativa franco-alemã, o observatório HESS, instalado na Namíbia, permitiu à pesquisa europeia um importante avanço sobre os Estados Unidos no terreno da astrofísica das altas energias.
Os quatro telescópios do HESS varrem o céu para detectar os feixes de luz azulada emitidos quando partículas de energia muito alta vão sechocar contra as camadas superiores da atmosfera.
Ao serem analisados, podem constituir mapas do céu visto com energias 100 biliões de vezes mais elevadas que a luz visível.
O HESS permitiu que fossem descobertas mais de 40 fontes de radiação de alta energia, enquanto que eram conhecidas apenas dez delas antes de ter sido posto em funcionamento.
hankarralynda.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo!Namastê