RETORNO

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

São Miguel Arcanjo e Joana D'Arc







Introdução


Joana D’arc nasceu na França no ano de 1412 e morreu em 1431 (época medieval). Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920.


Biografia


A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.


Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc.


Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.


Indicação (para saber mais):
Assista ao filme Joana D'arc



Título Original: The Messenger: The Story of Joan of Arc
Gênero: Drama
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson e Andrew Birkin
No elenco: Milla Jovovich (Joana D'Arc), Dustin Hoffman (A Consciência), John Malkovich (Charles VII), Faye Dunaway (Yoland D'Aragon),
Tchéky Karyo (Dunois) e outros.



Chamo-me “Jeanne a Donzela”





Joana d'Arc nasceu em Domrémy, região da Loraine (França) em 1412, sendo uma dos cinco filhos de Jacques d'Arc e Isabelle Romée.
Era então chamada de Jeannette, diminutivo de Jeanne.
Como era normal na época, Joana ajuda nos trabalhos de casa e nos do campo, nomeadamente com o gado.


Não sabia ler nem escrever. Crente e séria, Joana era uma criança como as outras: brincava, cantava, dançava, sorria e chorava. Até ao fim foi uma pessoa emotiva e ponderada.


Como os outros habitantes do campo, ouve falar do estado calamitoso em que se encontra o reinado, sabe da dureza da ocupação pelos ingleses, os avisos das sirenes quando os inimigos se aproximam… a procura do refúgio mais próximo… Nessa altura a França está dividida em três: Armagnac - França livre; Bourguignons e Ingleses. Os Bourguignons são aliados dos Ingleses. Domrémy está sob o domínio dos invasores, portanto não faz parte da dita França livre.

É mais ou menos aos treze anos de idade que Joana d'Arc ouve uma voz (que ela dirá mais tarde ser a de S. Miguel) que lhe fala da desgraça que há em França e a incentiva a ir em ajuda ao Rei de França, Carlos VII. Este apelo irá ser repetido mais duas ou três vezes nessa semana. Joana mantém segredo e responde fazendo voto de virgindade, sinal de consagração a Deus, e de seguida nomeia-se de "A Donzela". Ela dirá mais tarde: "A voz dizia-me que iria a França e que eu não podia demorar mais onde estava, a voz dizia-me que eu levantaria o cerco à cidade de Orléans. A voz também me disse que fosse ter com Robert de Baudricourt na fortaleza de Vaucouleurs pois ele me daria pessoas para me acompanharem."



São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida, serão então uma companhia regular de Joana d'Arc.
Com o pretexto de ir ajudar uma prima, em Maio de 1428, Joana vai ter com Baudricourt e é repelida!
Ela volta seis meses mais tarde e diz ao capitão Baudricourt o seguinte: "Você não ouviu dizer que foi profetizado que a França seria perdida por uma mulher e restaurada por uma virgem da zona de Loraine?".
Vencido pela obstinação de Joana o capitão dá-lhe uma escolta para a acompanhar a Chinon onde se encontra o Rei. Dois homens oferecem-se para a acompanhar e o grupo completa-se com um mensageiro real.


Os habitantes de Vaucouleurs aderem à causa e oferecem a Joana um cavalo e roupa de homem para que ela possa cavalgar. O grupo parte a 13 de Fevereiro de 1429, Joana tem então 17 anos.

A casa onde Joana d'Arc nasceu e o Centro de Interpretação "Visages de Jehanne" anxo, em Domremy, recebem excursões de visitantes diariamente.





Fontes:
http://www.joana-darc.net/
http://www.stejeannedarc.net/
http://www.rouen.fr/edition/laissezvousconterjeannedarc
http://tourisme-orleans.com/fr/accueil/index.php
http://tourisme-orleans.com/fr/orleans-jeanne-d-arc/12-orleans-jeanne-d-arc.html




Joana d'Arc
Joana d'Arc (em francês Jeanne d'Arc) (Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro 1412 — Ruão, 30 de maio 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.


Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.


Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi esquecida pela história até o século XIX, conhecido como o século do nacionalismo, o que pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Irène Kuhn escreveu: Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica.


François Villon, nascido em 1431, no ano de sua morte, evoca sua lembrança na bela «Ballade des Dames du temps jadis» ou seja, «Balada das damas do tempo passado» -


Et Jeanne, la bonne Lorraine
Qu'Anglais brûlèrent à Rouen;
Où sont-ils, où, Vierge souvraine?
Mais où sont les neiges d'antan?


E Jeanne, a boa Lorena
Qu' Ingleses queimaram em Rouen;
Onde estão, onde, Virgem souvraine?
Mas onde são as neves d' antan?


Antes aos fatos relacionados, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans» [1]



Virgem d'Orleans

Nascimento 6 de Janeiro de 1412 em Domrémy-la-Pucelle
Falecimento 30 de Maio de 1431 em Ruão
Venerado pela Igreja Católica
Beatificado 1909, Roma por: São Pio X
Canonizado 5 de Maio de 1920, Roma por: Papa Bento XV
Festa litúrgica 30 de maio
Padroeira França



Depois da Revolução, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do retorno do rei.


Joana foi recuperada pelos profetas da «França eterna», em primeiro lugar o grande historiador romântico Jules Michelet. Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua peça de teatro "Die Jungfrau von Orléans", publicada em 1801.


Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha - que ocupou a Alsácia e a Lorena - "Jeanne, a pequena pastora de Domrémy, um pouco ingênua, tornou-se a heroína do sentimento nacional". Republicanos e nacionalistas exaltarão aquela que deu sua vida pela pátria.


Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista pelos republicanos.


A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha.


O gesto do papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn,a partir daí "os postais patrióticos mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra no 2º domingo de maio.


Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista. Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta, de modo que seu exemplo guarda um valor universal.


Primeiros Anos
Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena (ou Lorraine) na França. Posteriormente a cidade foi renomeada como Domrémy-la-Pucelle em sua homenagem (pucelle; donzela em português). A data de seu nascimento é imprecisa, de acordo com seu interrogatório em 24 de fevereiro de 1431, Joana teria dito que na época tinha 19 anos portanto teria provavelmente nascido em 1412.


Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova dos irmãos. Seu pai era agricultor e sua mãe lhe ensinou todos os afazeres de uma menina da época.






Em seu julgamento Joana d'Arc afirmou que desde os 13 anos ouvia vozes divinas. Segundo ela em seu julgamento, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Dizia que as vezes não a entendia muito bem e que as ouvia duas ou três vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente ela identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida.


O arcanjo São Miguel é o líder dos exércitos celestiais. Santa Catarina é definida as vezes como uma figura apócrifa a cavalo dos séculos III e IV que morreu com uma idade similar à de Joana; também erudita (patrona de muitas especialidades intelectuais), persuadiu o imperador Maximiliano II que deixasse de perseguir os cristãos. Foi condenada a morrer na roda (um sistema de tortura que fraturava os ossos). A lenda de Margaret diz que ela foi uma mulher depreciada pela sua fé católica ao que lhe ofereceram matrimônio em troca da renúncia a esta fé. Ante sua negação, foi torturada escapando milagrosamente diversas vezes, até sua morte definitiva. Assim morreu virgem e mártir


A Guerra dos Cem Anos
Desde quando o Duque da Normandia, Guilherme, o Conquistador se apoderou da Inglaterra em 1066, os monarcas ingleses passaram a controlar extensas terras no território francês. Com o tempo, passaram a ter vários ducados franceses: Aquitânia, Gasconha, Poitou, Normandia, entre outros. Os duques, apesar de vassalos do rei inglês, acabaram tornando-se seus rivais.

Batalha de Crécy



Quando a França tentou recuperar os territórios perdidos para Inglaterra, originou-se um dos mais longos e sangrentos conflitos da história da humanidade: a Guerra dos Cem Anos, que durou na realidade 116 anos, e que produziu milhões de mortos e a destruição de quase toda a França setentrional.


O início da guerra aconteceu em 1337. Os interesses mais que evidentes de unificar as coroas concretizaram-se na morte do rei francês Carlos IV em 1328. Filipe VI, sucessor graças à lei sálica (Carlos IV não tinha descendentes masculinos), proclamou-se rei da França em 27 de maio de 1328.


Felipe VI reclamou em 1337 o feudo da Gasconha ao rei inglês Eduardo III, e no dia 1 de novembro este responde plantando-se às portas de Paris mediante ao bispo de Lincoln, declarando que ele era o candidato adequado para ocupar o trono francês.


A Inglaterra ganharia batalhas como Crécy (1346) e Poitiers (1356). Uma grave enfermidade do rei francês originou uma luta pelo poder entre seu primo João I de Borgonha ou João sem Terra, e o irmão de Carlos VI, Luís de Orléans.


No dia 23 de novembro de 1407, nas ruas de Paris e por ordem do borguinhão, se comete o assassinato do armagnac Luís de Orléans. A família real francesa estava dividida entre os que davam suporte ao duque de Borgonha (borguinhões) e os que o davam ao de Orléans e depois a Carlos VII, Delfim de França (armagnacs ligados à causa de Orléans e à morte de Luís). Com o assassinato do armagnac, ambos os bandos se enfrentaram numa guerra civil, onde buscaram o apoio dos ingleses. Os partidários do Duque de Orléans, en 1414, viram recusada uma proposta pelos ingleses, que finalmente pactuaram com os borguinhões.


Com a morte de Carlos VI, em 1422, Henrique VI da Inglaterra foi coroado rei francês, mas os armagnacs não desistiram e mantiveram-se fiéis ao filho do rei, Carlos VII, coroando-o também em 1422.


Encontro com Carlos
Aos 16 anos, Joana foi a Vaucouleurs, cidade vizinha a Domrèmy. Recorreu a Robert de Baudricourt, capitão da guarnição armagnac estabelecida em Vaucouleurs para lhe ceder uma escolta até Chinon, onde estava o delfim, já que teria que atravessar todo o território hostil defendido pelos aliados ingleses e borguinhões. Quase um ano depois, Baudricourt aceitou enviá-la escoltada até o delfim. A escolta iniciou-se aproximadamente em 13 de fevereiro de 1429. Entre os seis homens que a acompanharam estavam Poulengy e Jean Nouillompont (conhecido como Jean de Metz). Jean esteve presente em todas as batalhas posteriores de Joana d'Arc.


Portando roupas masculinas até sua morte, Joana atravessou as terras dominadas por Borguinhões, chegando a Chinon, onde finalmente iria se encontrar com Carlos, após uma apresentação de uma carta enviada por Baudricourt. Chegando a Chinon, Joana já dispunha de uma grande popularidade, porém o delfim tinha ainda desconfianças sobre a moça. Decidiram passá-la por algumas provas. Segundo a lenda, com medo de apresentar o delfim diante de uma desconhecida que talvez pudesse matá-lo, eles decidiram ocultar Carlos em uma sala cheia de nobres ao recebê-la. Joana então teria reconhecido o rei disfarçado entre os nobres sem que jamais o tivesse visto antes. Joana teria ido até ao verdadeiro rei, curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória".


Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório, averiguaram sua virgindade e suas intenções.


Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.



Joana reconhece o rei Carlos VII em Chinon.



Joana d'Arc: a guerreira
Munida de uma bandeira branca, Joana chega a Orléans em 29 de abril de 1429. Comandando um exército de 4000 homens ela consegue a vitória sobre os invasores no dia 9 de maio de 1429. O episódio é conhecido como a Libertação de Orléans (e na França como a Siège d'Orléans). Os franceses já haviam tentado defender Orléans mas não obtiveram sucesso.


Exitem histórias paralelas a esta que informam que a figura de Joana era diferente. Ela teria chegado para a batalha

em um cavalo branco, armadura de aço, e segurando um estandarte com a cruz de Cristo, circunscrita com o nome de Jesus e Maria. Segundo esta outra versão, Joana apenas arrastada pelo fascínio sobrenatural de seus sonhos e proposta de missão a cumprir segundo a vontade divina e sem saber nada sobre arte de guerra comandou os soldados rudes, com ar angelical, na qual em sua presença ninguém se atrevia a dizer ou praticar inconveniências. Ela apresentava-se extremamente disciplinada.[1]


Após a libertação de Orléans, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, e ao invés disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha sobre o rio Loire. Isso já era uma estratégia de Joana para conduzir o Delfim a Ruão.


Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 venceu a batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi na batalha de Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A batalha de Patay, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana.


Coroação de Carlos
Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.


O caminho até Reims era considerado difícil já que várias cidades estavam sob o domínio dos borguinhões. Porém, a fama de Joana tinha se estendido por boa parte do território e fez com que o exército armagnac do delfim fosse temido. Assim, Joana passou sem problemas por sucessivas cidades como Gien, Saint Fargeau, Mézilles, Auxerre, Saint Florentin e Saint Paul.


Desde Gien, foram enviados convites a diversas autoridades para assistir à consagração do delfim. Em Auxerre chegou-se a pensar em resistência por parte de uma pequena tropa inimiga que se encontrava na cidade. Após três dias de negociação foi possível por lá passar sem qualquer problema. O mesmo aconteceu em Troyes, cujas negociações duraram cinco dias. A chegada a Ruão foi em 16 de julho.


Sabe-se que o dia da consagração definitiva do rei francês em Ruão foi em 17 de julho e não foi a cerimônia mais esplêndida do momento, já que as circunstâncias da guerra impediam o contrário. Joana assistiu à consagração de uma posição privilegiada, acompanhada de seu estandarte.

Coroação de Carlos VII.



Paris
Teoricamente Joana já não tinha nada mais que fazer no exército já que havia cumprido sua promessa perfeitamente, havia cumprido corretamente as ordens que as vozes lhe haviam dado. Mas ela, como muitos outros, viu que enquanto a cidade de Paris estivesse tomada pelas tropas inglesas, dificilmente o novo rei poderia ter claramente o controle do reino de França.


No mesmo dia da coroação, chegaram emissários do Duque de Borgonha e se iniciaram as negociações para se chegar a paz, ou a uma trégua, que foi finalmente o que se pactuou. Não foi a paz que Joana desejava, mas pelo menos ela houve durante quinze dias. Entretanto a trégua não foi gratuita, já que houve interesses políticos por trás desta. Carlos VII necessitava tomar Paris para exercer sua autoridade de rei mas não queria criar uma imagem ruim com uma conquista violenta de terras que passariam a ser seu domínio. Foi isto que o que motivou a firmar a trégua com o Duque de Borgonha. Foi uma necessidade de ganhar tempo.


Durante a trégua, Carlos VII levou seu exército até Île-de-France (região francesa que abriga Paris). Houve alguns enfrentamentos entre os armagnacs e a aliança inglesa com os borguinhões. Os ingleses abandonaram Paris dirigindo-se a Ruão (ou Rouen em francês). Restava então derrotar os borguinhões que ainda ficaram em Paris e na região.
Estátua de Joana d'Arc na Catedral de Notre-Dame de Paris.


Joana foi ferida por uma flecha durante uma tentativa de entrar em Paris. Isto acelerou a decisão do rei em bater em retirada no dia 10 de setembro. Com a parada o rei francês não expressava a intenção de abandonar definitivamente a luta, mas optava por pensar e defender a opção de conquistar a vitória mediante a paz, tratados e outras oportunidades no futuro.



Estátua de Joana d'Arc na Catedral de Notre-Dame de Paris.



A captura


Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borguinhões, aliados dos ingleses, em 1430.


Foi presa em 23 de maio do mesmo ano. Entre os dias 23 e 27 foi conduzida à Beaulieu-lès-Fontaines. Joana foi entrevistada entre os dias 27 e 28 pelo próprio Duque de Borgonha, Felipe, o bom. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Joana foi levada ao Castelo de Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses, Joana foi transferida a Ruão.


O processo em Ruão



Interrogatório de Joana.



No dia 21 de fevereiro Joana foi ouvida pela primeira vez. A princípio ela se negou a fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. No dia 27 e 28 de março, Thomas de Courcelles fez a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana, e que depois foram resumidos a 12 , mais precisamente no dia 5 de abril. Estes artigos sustentavam a acusação formal para a Donzela buscando sua condenação.


No mesmo dia 5, Joana começou a perder saúde por causa de ingestão de alimentos venenosos que a fez vomitar. Isto alertou Cauchon e os ingleses, que lhe trouxeram um médico. Queriam mantê-la viva, principalmente os ingleses, porque planejavam executá-la.


Durante a visita do médico, Jean d’Estivet acusou Joana de ter ingerido os alimentos envenenados conscientemente para cometer suicídio. No dia 18 de abril, quando finalmente ela se viu em perigo de morte, pediu para se confessar.


Os ingleses impacientaram-se com a demora do julgamento. O Conde de Warwick disse a Cauchon que o processo estava demorando muito. Até o primeiro proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo, apresentou-se a Joana fazendo-lhe a proposta de pagar por sua liberdade se ela prometesse não atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas se aceleraram, e no dia 29 de maio ela foi condenada por heresia.



Joana d'Arc é queimada viva pela Igreja.
A morte
Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.


Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.


Após a morte de Joana d'Arc
revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III, e o processo que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica a beatifica. Em 1920, Joana d'Arc é declarada santa pelo Papa Bento XV.


Temos outra versão que informa que vinte anos após a sua condenação a fogueira, os pais pediram que o papa da época, Calisto III autorizou uma comissão que, numa pesquisa serena e profunda, reconheceu a nulidade do processo por vício de forma e de conteúdo. Joana d´Arc desta maneira teve sua honra reabilitada, e o nome feiticeira, e bruxa foi apagado para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heróicas, provenientes de uma missão divina.


Ela foi proclamada Mártir pela Pátria e da Fé.Dom [2]




Representação nas artes e na literatura




Referências


1. ↑ Dom Servílio Conti, I.M.C. O Santo do dia. p.289-290. Ed. Vozes. ISBN 85.326.0442-0
2. ↑ Servílio Conti, I.M.C. O Santo do dia. p.289-290. Ed. Vozes. ISBN 85.326.0442-0


Referências


* Dom Servílio Conti, I.M.C. O Santo do dia. p. 289-290. Ed. Vozes. ISBN 85.326.0442-0

Acesse este link e veja Lista de Todos os Santos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_todos_os_santos




Acesse este link e veja O Processo de Joana D´Arc
http://membres.lycos.fr/abbayestbenoit/jeanne/index.htm


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_d%27Arc




* Ela, à frente do exército francês conquistou Orleáns e boa parte do território francês, mas foi traida por Charles VII. Joana caiu cativa dos borguinhões em 1430 e foi entregue aos Ingleses. Charles VII nada fez para libertá-la.


O bispo que montou a farsa de seu processo foi Pierre de Cauchon (cauchon em francês significa porco) bispo de Beauvais, um homem inescrupuloso partidário dos Borguinhões. Seu julgamento foi uma farsa montada para sua execução, que já tinha sido acertada com antecedência. Por fim ela foi morta na fogueira em 30 de maio de 1431.


Seu processo foi considerado inválido pouco depois pela Igreja, e. após um longo processo de canonização que iniciou em 1869, ela foi elevada aos altares católicos em 1920, através do papa Bento XV.


Santa Joana D"Arc, rogai por nós







Joana d’Arc e o arcanjo Miguel, de Eugene Thirion




Joana d’Arc na Batalha de Orléans, de Jules Eugène Lenepveu





fonte: http://vidaliteraria.zip.net/arch2009-06-07_2009-06-13.html












São Miguel Arcanjo e Joana D'Arc


Em seu julgamento Joana d'Arc afirmou que desde os 16 anos ouvia vozes divinas. Segundo ela em seu julgamento, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Dizia que as vezes não a entendia muito bem e que as ouvia duas ou três vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente ela identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margaret.


O arcanjo São Miguel é o líder dos exércitos celestiais.


Santa Catarina é definida as vezes como uma figura apócrifa a cavalo dos séculos III e IV que morreu com uma idade similar à de Joana; também erudita (patrona de muitas especialidades intelectuais), persuadiu o imperador Maximiliano II que deixasse de perseguir os cristãos. Foi condenada a morrer na roda (um sistema de tortura que fraturava os ossos).

A lenda de Margaret diz que ela foi uma mulher depreciada pela sua fé católica ao que lhe ofereceram matrimônio em troca da renúncia a esta fé. Ante sua negação, foi torturada escapando milagrosamente diversas vezes, até sua morte definitiva. Assim morreu virgem e mártir.





fonte: http://www.arcanjomiguel.net/santa-joana.htm





Santa Catarina de Alexandria

:: Protetora dos estudantes e mães sem leite; Proteção contra acidentes; Auxílio aos estudantes.


:: Data de comemoração: 25 de Novembro

Santa Catarina de Alexandria nasceu de família nobre e estudou muito. Quando tinha apenas dezoito anos, se apresentou ao imperador romano Maximus, que fazia uma violenta perseguição aos cristãos, sob acusação de culto a falsos deuses.

Chocado com a audácia da jovem, mas incapaz de responder a seus argumentos, Maximus reuniu 50 sábios com a incumbência de provar-lhe que Jesus, morto numa cruz, não podia ser Deus. Quando informaram à Catarina a respeito da disputa que a aguardava, ela se entregou inteiramente a Deus. Imediatamente, um anjo do Senhor colocou-se ao seu lado e admoestou-a a permanecer firme, assegurando-lhe ser impossível que ela fosse derrotada por estas pessoas. Mais ainda, ela as converteria e as colocaria no caminho do martírio.

Então, Catarina foi levada à presença dos oradores. Indagou ela: "- É justo colocar 50 homens contra uma moça, com a promessa de que, ao ganhar, receberão uma rica recompensa, forçando-me a lutar sem a esperança de prêmio ? Entretanto, minha recompensa será o Senhor Jesus Cristo, que é a esperança e a coroa daqueles que lutam por Ele."

Iniciaram-se os debates e ela sempre terminava vitoriosa. Graças a sua eloqüência chegou a converter ao cristianismo alguns de seus adversários, que foram sentenciados de morte.

Furioso por estar sendo derrotado, Maximus prende Catarina. A imperatriz, curiosa por conhecer a jovem que desafiava seu marido, vai acompanhada de Porfírio, chefe das tropas, até a prisão. Catarina também os converte e eles são martirizados.

Catarina é condenada à morte na roda de tortura, mas basta que ela encoste na roda para que ela se parta e mate vários pagão que assistiam. Por causa disso, Santa Catarina é invocada pelos que trabalham com rodas ou utilizam veículos (para proteção de acidentes de trânsito). O imperador, enraivecido, ordena que ela seja decapitada. Quando deceparam sua cabeça, do seu pescoço começou a brotar leite ao invés de sangue. Daí ser ela invocada pelas gestantes e mães que, após o parto, devem amamentar seus filhos.

Os relatos de seu martírio continuam dizendo que os anjos desceram dos céus e levaram seu corpo para o monte Sinai, onde mais tarde teria surgido um mosteiro consagrado à sua memória. De seus ossos ainda emana um óleo que é utilizado por todos enfermos que visitam seu sepulcro.

:: Oração à Santa Catarina de Alexandria

1. Proteção contra acidentes

Ó Santa Catarina, vós quebrastes a roda da engrenagem das mãos dos torturadores e por isto sois invocada como protetora contra os acidentes; eu vos peço, protegei-me de todo e qualquer acidente. Acidentes de trânsito, acidentes com arma de fogo, acidentes de quedas e tombos, acidentes a pé e a cavalo, acidentes com instrumentos de trabalho, acidentes com venenos e agrotóxicos, acidentes com máquinas e explosivos, acidentes de mordidas de cobras ou aranhas, acidentes em casa, na estrada, na roça, no campo ou no mato. Protegei meu corpo de todo e qualquer perigo que a cada instante estou sujeito a enfrentar. Defendei também a minha alma contra os perigos espirituais, que são tantos, em toda parte. Santa Catarina, protegei-me e salvai-me. Amém !

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai

2. Auxílio aos estudantes

Santa Catarina de Alexandria, que tivestes uma inteligência abençoada por Deus, abre a minha inteligência, faze entrar na minha cabeça as matérias de aula, dá-me clareza e calma na hora dos exames, para que possa ser aprovado(a). Eu quero aprender sempre mais, não por vaidade, nem só para agradar aos meus familiares e professores, mas para ser útil a mim mesmo, a minha família, à sociedade e à minha Pátria. Santa Catarina de Alexandria, conto contigo. Conta também tu comigo. Eu quero ser um(a) bom(a) cristão(a) para merecer a tua proteção. Amém.

No Candomblé, na Umbanda e nos demais cultos afro-brasileiros, Santa Catarina de Alexandria é sincretizada com o orixá Obá, a primeira esposa de Xangô, o rei de Oyó.

Conta uma lenda que Obá, enciumada por sentir que estava perdendo a atenção de Xangô em relação às outras suas duas esposas, Iansã e Oxum. Assim, foi aconselhar-se com Oxum a quem pediu ajuda para obter um pouco mais de afeto de Xangô.

Oxum, por ser o orixá da beleza e do dom de fazer com que todos os homens e orixás por ela se apaixonassem, prontificou-se a ajuda-la. Oxum lhe disse que ela tinha ganhado toda a atenção Xangô quando colocou em sua comida um pedaço de sua orelha e por esse motivo, ultimamente, estava andando com a cabeça coberta com um turbante, mas Xangô lhe dava toda a atenção do mundo. Oxum disse a Obá que se ela fizesse o mesmo ela ganharia o amor e a atenção imediata de Xangô.

Obá assim procedeu. Em sua casa preparou para Xangô um lauto banquete. Toda faceira, Obá ofereceu a Xangô o prato especialmente preparado, aquele que continha sua orelha esquerda inteirinha. Quando Xangô viu o prato ficou horrorizado e irado retirou-se da casa de Obá para nunca mais voltar.

Irada, Obá procurou Oxum para tomar satisfação por ter sido enganada por ela. Por esse motivo, Obá e Oxum não se toleram, e por esse mesmo motivo quando Oba se manifesta nos Terreiros ela cobre sua orelha esquerda com a mão. Oba é um orixá guerreiro e que participou ao lado Xangô de muitas batalhas.

Fonte: Árvore da Vida/IG - Bibliografia da santa católica

http://www.nsauxiliadora.org.br/santos.htm






Santa Joana dÁrc era tão popular na França que um fabricante de chocolate francês, do início do século passado usava suas imagens como propaganda de seu "Chocolat Poulain " , conforme pode-se ver na foto acima.


Fonte de origem: http://www.cademeusanto.com.br

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