Detalhes do evento: Festival celebrado no dia 21 de setembro marca o Equinócio da Primavera, que em gaélico se diz Meán Fomhair.
Em galês é conhecido como Alban Eilir ou a Luz da Terra, representa o momento de regeneração com a bênção dos campos e das sementes, quando o dia e a noite se tornam iguais, portanto, uma data de maior equilíbrio e reflexão interior.
No Hemisfério Norte celebra-se no dia 21 de março.
Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser adubada, dando início ao plantio, tanto físico como espiritual. Portanto, é um período de grande atividade e concentração de energia, a fim de assegurar um bom amadurecimento dos frutos recém plantados. Época de transição e de transformações.
Este ano o ápice da Primavera, oficialmente, começa no dia 23/09/2011 às 06:04h.
No Hemisfério Norte celebra-se no dia 21 de março.
Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser adubada, dando início ao plantio, tanto físico como espiritual. Portanto, é um período de grande atividade e concentração de energia, a fim de assegurar um bom amadurecimento dos frutos recém plantados. Época de transição e de transformações.
Este ano o ápice da Primavera, oficialmente, começa no dia 23/09/2011 às 06:04h.
"O mundo está cheio de coisas mágicas, esperando pacientemente para o crescimento da nitidez de nossos sentidos." - W.B. Yeats.
Bênçãos plenas do Céu, da Terra e do Mar!
Festival celebrado no dia 21 de setembro marca o Equinócio da Primavera, que em gaélico se diz Meán Fomhair. Em galês é conhecido como Alban Eilir ou a Luz da Terra, representa o momento de regeneração com a bênção dos campos e das sementes, quando o dia e a noite se tornam iguais, portanto, uma data de maior equilíbrio e reflexão interior. No Hemisfério Norte celebra-se no dia 21 de março.
Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser adubada, dando início ao plantio, tanto físico como espiritual. Portanto, é um período de grande atividade e concentração de energia, a fim de assegurar um bom amadurecimento dos frutos recém plantados. Época de transição e de transformações.No ápice do Equinócio da Primavera podemos homenagear a Deusa lusitana Atégina, cujo nome significa renascimento, Sucellus e Cernunnos, o Deus da fertilidade e da abundância. A Páscoa surgiu através de um antigo festival dedicado à Deusa germânica Eostre, cujo o símbolo era o coelho.
Lembrando que não se trata de um sincretismo entre mitologias, nem um incentivo à mistura de panteões, mas um esclarecimento sobre o festival e suas semelhanças.Nessa época costuma-se abençoar a terra, colocando-se ovos pintados no altar, simbolizando a fecundidade dos sonhos e o renascer das esperanças. Os ovos podem ser pintados crus ou cozidos, com símbolos celtas e depois enterrados ou comidos, enquanto mentalizamos nossos pedidos e desejos.
Fase ideal para harmonizarmos-nos interiormente no amor, na profissão ou em todas as áreas da vida. Aproveite para meditar próximo aos campos verdes. Que assim seja!
Rowena Arnehoy Seneween ®
Sugestão para ritual: Sugestão para celebrar o Equinócio da Primavera
Correspondências:- Correlação: tempo de floração e celebração da páscoa cristã.
- Símbolos: cor branca e verde, ovos pintados e flores coloridas.
- Incensos: cravo, jasmim ou flor do campo.
- Alimentos: vinho branco, chá de flores, bolos, doces e frutas.
Sementes da Primavera
Mundos distintos
Momento distante
Sonhos perdidos
Além do horizonte
Esperanças renascem
A roda segue adiante
Medos que partem
Suave brisa da primavera
Leve embora as marcas
Que o triste inverno deixou
Renascendo o amor
No coração que aflorou.
Rowena Arnehoy Seneween ®
Extraído do livro Brumas do Tempo
Todos os direitos reservados.
Sugestão para celebrar o Equinócio da Primavera
Publicado por Rowena em 22/9/2010
No Hemisfério Sul, setembro marca a época da renovação, com a chegada do ápice da primavera. A seguir, sugestão para comemorarmos essa data no Druidismo sob uma ótica Reconstrucionista, baseado nos princípios da Ordem Druídica ADF.
Este festival, no País de Gales, é conhecido como Alban Eilir ou a Luz da Terra, uma época de transição e de transformações. Este é o momento da regeneração das energias com a bênção dos campos e das sementes, onde o dia e a noite se tornam iguais, portanto, uma data de maior equilíbrio e reflexão interior.
As festividades deste dia vão desde a conscientização da preservação do meio ambiente, aos símbolos de lebres, ovos e flores especiais para ocasião.
Coloque tudo que irá precisar por perto: três caldeirões, incensos, água, fósforos, uma vela verde, uma maçã, vinho branco, ovos cozidos e pintados. Como de costume, prepare o local onde será realizado o ritual, defumando-o.
Os ovos pintados no Equinócio da Primavera são sinônimos de fertilidade, proteção e boa sorte, pois essa é a época ideal para cultivarmos novas sementes, ou seja, novas metas, sonhos e objetivos. Cozinhe os ovos e pinte-os com símbolos celtas, projetando neles seus sonhos e desejos.
No centro do seu bosque sagrado coloque os três caldeirões. No caldeirão da esquerda coloque a água (Reino do Mar), no caldeirão do centro a vela verde (Reino do Céu) e no caldeirão da direita coloque os ovos pintados (Reino da Terra). Adorne todo o local com flores coloridas, folhas verdes e elementos que lembrem a primavera.
Em seguida, no seu espaço sagrado, cruze os céus com os dedos, dizendo:
"De Norte a Sul, de Leste a Oeste... Iniciamos nossa jornada, abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar. O Céu, que se estende acima de nós, o Mar que nos rodeia e a Terra que se estende sob nossos pés. Estamos reunidos hoje, para homenagearmos os Deuses e saudarmos o Equinócio da Primavera."
Comece o ritual honrando a Mãe Terra, fazendo-lhe uma oferenda, que poderá ser um alimento, fruta, bebida, flores ou uma poesia. Coloque suas mãos no chão e diga:
Honrando a Mãe Terra através das Nove Virtudes:
"Mãe Terra, abençoai as sementes da esperança,
Para que a nossa adoração seja verdadeira,
Para que as nossas palavras tenham honra,
Para que as nossas ações sejam justas.
Mãe Terra, abençoai as sementes da esperança,
Para que a nossa dedicação seja leal,
Para que a nossa coragem seja constante,
Para que o nosso amor seja generoso.
Mãe Terra, abençoai as sementes da esperança,
Para que em nossos corações aja hospitalidade,
Para que o nosso caminhar seja sempre forte,
Para que o nosso viver seja firme e perseverante.”
Mãe Terra, aceitai nossa eterna gratidão!
Coloque a oferenda na frente do caldeirão da terra. Sugestão: maçã.
Declaração do Propósito
"No Bosque Sagrado nos reunimos para celebrar o Equinócio da Primavera, o tempo do equilíbrio, momento para respirar profundamente após a longa escuridão... Reunimo-nos para acolher o tempo da luz, do calor e do crescimento. Reunimo-nos para honrar as energias de cura que estão começando a fluir através do solo, abaixo de nós, nas plantas que nos cercam e nos céus acima de nós. Como nossos antepassados fizeram antes de nós, assim o fazemos agora. Fàilte!"
Estabelecendo contato com o caldeirão do centro (Céu)
“Acendo o fogo sagrado de Brighid para nos inspirar,
O Fogo Sagrado que queima dentro de nós para nos transformar.”
Acenda a vela verde dentro do caldeirão e diga:
"Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser adubada, dando início ao plantio, tanto físico como espiritual. No Festival da Primavera homenageamos os Deuses irlandeses Brighid, a Senhora da Inspiração e Cernunnos, o Deus da fertilidade e da abundância."
Estabelecendo contato com o caldeirão da esquerda (Mar)
“No fluxo das águas profundas da sabedoria e do renascimento.
Fluímos através das águas sagradas dentro de nós, rumo ao crescimento.”
Com o caldeirão da água, molhe os dedos e faça o símbolo do triskle ou de outro símbolo celta na testa, pedindo pelas bênçãos de Brighid. Aproveite para pedir por alguma cura física ou espiritual.
Estabelecendo contato com o caldeirão da direita (Terra)
"Das profundezas a altura mede a Árvore do Mundo,
Árvore Sagrada, que cresce dentro de nós,
O eixo sagrado de todos os reinos, nesse solo profundo.”
Coloque os ovos pintados dentro do caldeirão da terra. E diga:
"Pelos poderes do Céu, da Terra e do Mar, em nome dos Deuses do renascimento, da fertilidade e da abundância, eu consagro e abençôo esses ovos, com os meus desejos e intenções." Que assim seja!
No dia seguinte coloque os ovos embaixo de uma árvore ou "plante-os" num vaso.
Abrindo os Portais
"Manannán Mac Lir, você que nos guia para a Ilha da Eterna Juventude, abra agora os portais do caminho, como um portão que atravessa o tempo através da árvore do mundo... Senhor das Brumas, damos-lhe boas-vindas, pois o portal agora está aberto!”
Honrando as Três Famílias
"Neste altar honramos os Deuses, os antepassados e os espíritos da natureza, celebrando o tempo da luz com a chegada da primavera e aqueles que nos ensinaram a escutar o chamado para viver dentro dos ciclos sagrados. Fàilte... Sejam todos bem-vindos!"
Faça uma oferenda às Três Famílias. Sugestão: taça de vinho.
Bênçãos à Semente
“Para a sorte dos homens,
Estamos prontos para aprender os segredos da cura.
Para a sorte dos meios,
Estamos prontos para trabalhar as formas de cura.
Para a sorte dos desejos.
Estamos prontos para receber os dons da cura.
Que possamos ser curados pela raiz, pela folha e pela flor.
Pelas bênçãos do Céu, da Terra, do Mar e do Amor!”
Em seguida faça uma pausa para meditação e para receber as bênçãos dos Deuses através da leitura dos oráculos. Sugestão: runas ou ogham.
Agradecimentos e encerramento
“Agradecemos as bênçãos das sementes,
Aos Deuses, Antepassados e Espíritos da Natureza,
Que através dessa abençoada união,
Deram-nos luz, sabedoria e proteção.
À Mãe Terra, por nos mostrar as virtudes necessárias
E os meios apropriados para alcançarmos a cura
Ao regarmos as sementes com as águas da fonte sagrada,
Onde as portas do Outro Mundo agora serão fechadas.”
Abençoados pelo Céu, a Terra e o Mar, o ritual está encerrado. Slán!
(Ritual baseado nos princípios da Ordem Druídica ADF - Árn Draíocht Féin - A Druid)
Extraído do livro Brumas do Tempo - Todos os direitos reservados.
A Lua dos Ventos - Setembro
Publicado por Rowena em 22/9/2009
Setembro marca a época da renovação, com o ápice da primavera. Este mês, em gaélico, chama-se Meán Fomhair, é o final da roda escura do ano e o início da roda clara, onde todos os seres começam a vibrar intensamente, em todos os sentidos.
Pronúncia em gaélico: Meán Fomhair - Setembro
Respirar profundamente e absorver os conhecimentos que despertam a nossa alma... na qual as flores, mais uma vez, se fazem presentes e tudo ao nosso redor ganha um novo colorido, nos inspirando às transformações interiores.
Nada é esquecido, apenas se mantém adormecido, até que a semente esteja pronta para reiniciar seu ciclo de evolução. Os ventos promovem o movimento básico deste despertar, o fluxo sagrado da consciência, ou seja, a cada novo movimento sentimos-nos cada vez mais próximos da fonte.
Para que essa conexão aconteça, precisamos estar conscientes do agora, para percebermos que aquilo que vivenciamos diariamente nos liga intimamente aos Deuses.
Os ventos são umas das formas pelas quais a natureza nos conecta a esses sinais, por exemplo, quando são cálidos, leves, frios ou gelados. Naturalmente, sentimos diferentes sensações que nos transmitem alguma mensagem interior.
Para os antigos celtas, o vento era uma grande força da natureza, elementos invisíveis do céu e que nos remete aos Três Reinos Celtas: Terra, Céu e Mar, que representam também o corpo, a mente e o espírito.
O fogo era considerado, por eles, o ponto central da vida, um presente dos Deuses, responsável pela Inspiração, o Awen ou Imbas Sagrado.... Um ser vivo, que nasce, cresce, se alimenta, definha e morre.
Os três elementos estão interligados e conectados entre si, como se fossem um nó celta. Podemos representá-los, simbolicamente, da seguinte forma:
O centro é o equilíbrio, a Bilé sagrada dos irlandeses, onde os três mundos estão ligados por uma grande árvore, no caso, representado pela figura do triskle.
O ar é invisível - mas sua própria natureza de invisibilidade torna tudo mais profundo. Ele é a consciência do sopro sagrado, que continuamente é mudado. A cada respiração, o mundo exterior é trazido para o nosso espaço interior. Espaços internos de nossos corpos e, portanto, as mentes, sonhos, recordações e até mesmo crenças, são reavivadas.
O ar que se movimenta forma os ventos inerentes às quatro direções: Norte, Leste, Sul e Oeste. O centro é representado, novamente, como local sagrado, a Mãe Terra.
Aproveitando a atmosfera de renovação e de equilíbrio, proporcionada durante o Equinócio da Primavera, façamos uma meditação invocando a magia dos "Quatros Ventos". Sinta a presença de cada um, trazendo-lhe a força do Norte, a luz do Leste, a inspiração do Sul e a iluminação do Oeste.
Coloque no centro do seu espaço sagrado um caldeirão com uma vela branca dentro, simbolizando a sua consciência no momento presente. Medite o tempo que for necessário e sinta a sua energia se harmonizando com todo o universo. Que assim seja!
Bênçãos do céu, da terra e do mar!
Rowena Arnehoy Seneween ®
Pesquisadora da Cultura Celta e do Druidismo.
Website:
www.templodeavalon.com
Brumas do Tempo:
www.brumasdotempo.blogspot.com
Três Reinos Celtas:
www.tresreinosceltas.blogspot.com
E-mail:
rowena@templodeavalon.com
Pronúncia em gaélico: Meán Fomhair - Setembro
Respirar profundamente e absorver os conhecimentos que despertam a nossa alma... na qual as flores, mais uma vez, se fazem presentes e tudo ao nosso redor ganha um novo colorido, nos inspirando às transformações interiores.
Nada é esquecido, apenas se mantém adormecido, até que a semente esteja pronta para reiniciar seu ciclo de evolução. Os ventos promovem o movimento básico deste despertar, o fluxo sagrado da consciência, ou seja, a cada novo movimento sentimos-nos cada vez mais próximos da fonte.
Para que essa conexão aconteça, precisamos estar conscientes do agora, para percebermos que aquilo que vivenciamos diariamente nos liga intimamente aos Deuses.
Os ventos são umas das formas pelas quais a natureza nos conecta a esses sinais, por exemplo, quando são cálidos, leves, frios ou gelados. Naturalmente, sentimos diferentes sensações que nos transmitem alguma mensagem interior.
Para os antigos celtas, o vento era uma grande força da natureza, elementos invisíveis do céu e que nos remete aos Três Reinos Celtas: Terra, Céu e Mar, que representam também o corpo, a mente e o espírito.
O fogo era considerado, por eles, o ponto central da vida, um presente dos Deuses, responsável pela Inspiração, o Awen ou Imbas Sagrado.... Um ser vivo, que nasce, cresce, se alimenta, definha e morre.
Os três elementos estão interligados e conectados entre si, como se fossem um nó celta. Podemos representá-los, simbolicamente, da seguinte forma:
O centro é o equilíbrio, a Bilé sagrada dos irlandeses, onde os três mundos estão ligados por uma grande árvore, no caso, representado pela figura do triskle.
O ar é invisível - mas sua própria natureza de invisibilidade torna tudo mais profundo. Ele é a consciência do sopro sagrado, que continuamente é mudado. A cada respiração, o mundo exterior é trazido para o nosso espaço interior. Espaços internos de nossos corpos e, portanto, as mentes, sonhos, recordações e até mesmo crenças, são reavivadas.
O ar que se movimenta forma os ventos inerentes às quatro direções: Norte, Leste, Sul e Oeste. O centro é representado, novamente, como local sagrado, a Mãe Terra.
Aproveitando a atmosfera de renovação e de equilíbrio, proporcionada durante o Equinócio da Primavera, façamos uma meditação invocando a magia dos "Quatros Ventos". Sinta a presença de cada um, trazendo-lhe a força do Norte, a luz do Leste, a inspiração do Sul e a iluminação do Oeste.
Coloque no centro do seu espaço sagrado um caldeirão com uma vela branca dentro, simbolizando a sua consciência no momento presente. Medite o tempo que for necessário e sinta a sua energia se harmonizando com todo o universo. Que assim seja!
Bênçãos do céu, da terra e do mar!
Rowena Arnehoy Seneween ®
Pesquisadora da Cultura Celta e do Druidismo.
Website:
www.templodeavalon.com
Brumas do Tempo:
www.brumasdotempo.blogspot.com
Três Reinos Celtas:
www.tresreinosceltas.blogspot.com
E-mail:
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Rowena Arnehoy Seneween ®
Templo de Avalon - Paganismo, lenda e mitos
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