RETORNO

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

IRMÃO K* - 13 de Novembro de 2011 - AutresDimensions



Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, queiram aceitar minhas saudações fraternais.

Nós iremos tentar hoje, juntos, falar e Vibrar sobre uma palavra importante, que é, bem além da palavra, a Vibração e a própria Consciência do que é veiculado por essa palavra.
Eu vou, primeiramente, dar-lhes uma série de elementos.
Esses elementos não são, propriamente falando, elementos destinados a fazê-los interrogar sem fim, ao nível do mental, mas, bem mais, para esclarecer, de algum modo, essas noções.
A palavra que quero falar e os conceitos que ali estão associados, é a Verdade.
A Verdade é frequentemente definida, pelo ser humano, em função de suas crenças.
Cada Irmão, cada Irmã, em função de suas vivências, em função de certo número de elementos que lhes são próprios, vai elaborar, de qualquer forma, uma verdade, que é o mais frequentemente uma adesão e uma consequência de uma série de elementos vivenciados.
Esta verdade, evidentemente, a partir do momento em que há um grupo de indivíduos, cada um tendo uma verdade que lhe é própria devido à sua vivência, o grupo vai, geralmente, tentar criar uma verdade comum, que, a partir deste instante em que se cria, não é mais procedente da experiência conjunta, nem da experiência individual, mas é, de algum modo, o resultado do conjunto de hipóteses, de vivências, de crenças e de experiências pessoais.
Eu iria muito mais longe.
A Verdade não é deste mundo.
Há, sobre este mundo, onde vocês têm ainda seus pés e onde eu mesmo coloquei meus pés, certo número de elementos que são fatos verificáveis, mas os fatos verificáveis, em particular ao nível das leis que nós denominaremos deste mundo, as leis físicas, as leis químicas, as leis elaboradas pelas sociedades, são verificáveis e, portanto, aplicáveis, resultando, por sinal, em elementos bem conhecidos, para vocês, hoje, oriundos da tecnologia dos meios de comunicação e outros.
Naturalmente, esses elementos verificáveis e reprodutíveis são verdades, mas essas verdades pertencem a outra coisa que a Consciência, é claro, a alguma coisa que se observa, que se reproduz e que tem uma utilidade neste mundo.

Eu não estou aí, hoje, para discutir (ainda uma vez, eu já o fiz) sobre esta noção de tecnologia, de tecnicismo ou de ciência.
Todos vocês desfrutam, em graus diversos, ainda hoje, de maneira muito útil, sem se colocar a menor questão quanto à finalidade última dessas tecnologias, e o objetivo, hoje, não é mais este.
Os fatos verificáveis são verdades pertencentes a este mundo.
Agora, vocês ouviram falar, e talvez tenham feito a experiência, de certo número de estados não ordinários da Consciência, em relação com a Luz dita Vibral, em relação com a própria experiência da Consciência.
Essas experiências, que lhes são pessoais, fazem-nos viver estados que, para aquele que não o vive, são totalmente ausentes de sua própria verdade.
A Verdade não é deste mundo e, no entanto, ela está inscrita na Consciência.
Ela responde no momento preciso em que a Consciência não está mais centrada no “eu”, na personalidade, no desejo, ou seja, se tomamos a imagem de um círculo ou de uma esfera com um ponto central, o “eu” seria o ponto central que vai tentar, pela projeção de sua própria Consciência, ter uma ideia da Verdade, compreender, a fim de aderir a uma série de crenças, ou de leis científicas estabelecidas, pertencentes a este mundo.
No que se refere à Verdade que não é deste mundo, que isso seja diretamente procedente de uma crença deste mundo, ou de um fato dito científico, reprodutível deste mundo, a Verdade não é deste mundo.
Ela escapa, então, às leis deste mundo e não pode, de forma alguma, ser validada pelo que existe, para o que é invisível à ciência, como ao olho da consciência ordinária, como à experiência ordinária do ser humano, qualquer que seja o valor, ou a valorização no sentido moral e social, e o respeito que merece cada experiência humana em meio a este mundo.

A Verdade não é deste mundo.
Evidentemente, colocar conceitos, ligados a uma verdade não provável, neste mundo (porque não aplicável, neste mundo), pode ser útil no plano científico, pode ser útil no plano das ideias, pode ser útil no plano dos conceitos e da própria transformação da vida.
Mas sempre nesta esfera que eu falei, com o ponto central que é a personalidade.
Enquanto houver experiência desse gênero, há uma verdade que pode ser aplicada à comunidade.
Mas esta verdade, será que ela é a Verdade da Consciência?
Apesar da inteligência artificial, será que vocês podem afirmar que um objeto tecnológico é dotado de alguma forma de Consciência ou de alguma forma de Liberdade?

A Verdade chama, necessariamente, à noção de Liberdade e não unicamente à noção de observação ou à noção de conceito ou ideia.
A Verdade não sendo deste mundo, ela recorre a algo que é, então, estritamente desconhecido, porque não aplicável neste mundo.
Eu não voltarei sobre o princípio que eu desenvolvi longamente, desde alguns meses, sobre os princípios de ATRAÇÃO e de VISÃO, que são os princípios Arimânicos e Luciferianos (tendo mantido o ser humano bem longe da Verdade, bem longe da Liberdade), porque unicamente aplicáveis nesta esfera de vida chamada de vida sobre este mundo, sobre esta Dimensão, e até mesmo, através da passagem das portas da morte e da reencarnação.
Vocês tiveram, e todos nós tivemos, vários testemunhos, no passado, de seres que acederam a territórios desconhecidos e que encontraram, sobretudo, uma característica essencial da Consciência.
Esta característica não pôde ser explicada, mesmo se houve, é claro, tentativas de explicações, por meios modernos, outra vez científicos, de compreender, por exemplo, o que pode acontecer em um cérebro, em um coração ou em uma célula, a um dado momento, quando há esta transformação da Consciência, o que eu mesmo denominaria, uma ‘revolução da Consciência’.
Uma série de transformações, das quais, talvez, vocês participam, estão operando neste mundo e corresponde, progressivamente, à imersão, em meio a este mundo, de uma nova realidade chamada de Luz Vibral, vindo modificar a Consciência, vindo modificar a percepção, a concepção e a vida em seus fundamentos.

O ser humano não é um animal.
O animal tem certa forma de liberdade de consciência, mesmo neste mundo.
O animal vai obedecer ao que eu denominaria um ‘programa de vida’.
Este programa de vida está inscrito, é claro, na espécie animal considerada.
Um predador tem um programa de vida que consiste em ser um predador, em caçar as presas.
Então, um herbívoro vai ser um animal que vai buscar pastos para se nutrir.
As funções de manutenção da vida, em uma dada espécie, mesmo animal ou humana, são apenas uma compreensão extremamente limitada do que pode ser a Verdade.
Há uma verdade verificável pelas leis deste mundo.
É a verdade que é comum ao conjunto das Consciências presentes sobre este mundo.
O Sol se levanta em tal lugar e se põe em tal lugar.
Qualquer que seja o lugar da Terra, cada Consciência pode observar, todo dia, o mesmo mecanismo.
Será que a repetição de um mecanismo, no entanto, bem físico, bem real e tendo efeitos perfeitamente conhecidos, como o sol, é suficiente para dizer que o sol é verdadeiro?
Naturalmente, resulta da observação dos efeitos do sol, uma série de elementos perfeitamente conhecidos da Consciência, tanto animal, como humana, como mesmo vegetal e podemos dizer, até mesmo, mineral, ou seja, que cada reino, cada espécie vai se adequar, por exemplo, a ciclos chamados de diurnos e noturnos, com relação a esta famosa luz do sol e aos efeitos do sol sobre a própria vida.

Em todas as civilizações, o sol foi considerado, justificadamente, como o dispensador de calor, de vida e adorado, enquanto tal, mesmo como Príncipe, denominado, mais recentemente, o Logos CRISTO ou o Logos Solar, ou ainda CRISTO MIGUEL.
Vários elementos foram-lhes, também, comunicados.
Alguns de vocês puderam, talvez, verificá-lo, ou seja, que existe, em meio ao sol, o corpo de Estado de Ser (isto é, a Consciência e o Espírito, confinados nesse sol), em via de liberação.
Obviamente, enquanto vocês aderem a isso sem vivê-lo, isso não é uma verdade que lhes é acessível, mas permanece uma crença à qual vocês aderiram, ou não (crer), para poder vivê-lo.
Nós, em seguida, definimos certo número de elementos, permitindo-lhes, progressivamente, aproximá-los de uma Verdade que não é deste mundo e, então, penetrar, de algum modo, em pleno pé, em plena Consciência, nos elementos novos que estavam, até agora, reservados a alguns seres em um dado caminho, após uma forma de ascese particular, que permitia a essas Consciências encontrar outra coisa que a consciência ordinária.
Esta Consciência não ordinária, não limitada, ilimitada, chamada de ConsciênciaTuriya, ou Consciência do Despertar, ou Consciência Unitária, reagrupa, de fato, a modificação e a transformação, ou revolução de Consciência a mais total que um ser humano possa viver.

Esse mecanismo é intimamente pessoal e privado.
O interesse, e ele é neste nível, particular, porque ele vem, de alguma forma, irromper neste mundo, dando, para as Consciências que vivem esta modificação, esta revolução da Consciência, uma espécie de balizamento, se eu posso empregar esse termo, dos mecanismos que estão em operação e que permitem ser, de certo modo, as testemunhas da transformação da Consciência, que vai, progressivamente, ou de maneira muito brutal, fazer passar a Consciência situada no “eu” (ou seja, no centro da esfera ou do círculo) para uma Consciência que não está mais localizada (nem no centro da esfera, nem na esfera, mas bem além da esfera), mantendo, de alguma maneira, uma consciência dita limitada em meio a este mundo, onde não existe Verdade.
Esta Verdade, que não é deste mundo, não pode ser transmitida, nem por palavras, nem por outra pessoa.
Ela apenas pode ser vivenciada, a fim de validar e de verificar, de alguma forma, os fundamentos.
Existem, entretanto, balizas, como eu disse, que são comuns àqueles que vivem esses processos de expansão de Consciência.
Eu chamo sua atenção, porque existem vários textos, de autores conhecidos (e, hoje, menos conhecidos já que mais recentes) falando desta noção de unicidade da Consciência, sem, no entanto, viver o aspecto que eu qualificaria de ‘Vibral’.
Não é porque vocês aderem ao fato de que a Consciência é única, não é porque vocês aderem ao Amor universal, que vocês irão se tornar o Amor universal.
Não é porque vocês aderem ao CRISTO, que vocês irão se tornar o CRISTO.
Não é porque vocês seguem BUDA, que vocês irão se tornar BUDA.
Tudo isso, todos nós sabemos, uns e outros.

A Consciência não limitada, a Consciência não confinada, tem algumas particularidades.
Eu não voltarei sobre o que eu falei das balizas.
Elas foram amplamente desenvolvidas, amplamente explicitadas.
Elas correspondem, a grosso modo, ao que foi chamado de 12 Estrelas, ou as 12 Vibrações da cabeça, os 4 Pilares da cabeça, o desdobramento da Luz, que nós falamos largamente durante este verão do seu ano [inverno, no hemisfério sul], com relação ao desdobramento da Luz ao nível das Portas interdimensionais, que cada uma tem uma função extremamente específica na instalação desta Consciência não ordinária (ndr: ver, em particular, na coluna “protocolos a praticar”) (*).
Esta Consciência não ordinária está diretamente ligada à noção de Verdade.
Verdade que não é deste mundo e que, no entanto, vem atuar neste confinamento, em meio a este universo, este corpo, esta vida, ou nesta sucessão de vidas na qual o ser humano encontra-se, de alguma maneira, submisso aos princípios de evolução.
Há, então, um consenso, em nível humano (em todo caso, para aqueles que se interessam sobre o que é a Consciência), sobre uma noção de evolução, sobre uma noção de melhoria de alguma coisa.
Ora, como é que o Espírito, que é perfeito por toda Eternidade, que é a Verdade absoluta, teria necessidade de qualquer melhoria, visto que ele já é perfeito por toda Eternidade e está presente em todas as dimensões?

Há, efetivamente, um paradoxo, que a consciência limitada não está pronta para resolver, exceto na adesão a crenças de um futuro melhor, de um salvador exterior, de um aperfeiçoamento kármico, ou, ainda, de princípios ligados à ‘vontade de bem’, que fazem crer a muitos seres humano que, praticando o bem em detrimento do mal, chegará um dia aonde irá se manifestar a Luz.
Nada há de mais falso, porque a Luz não é deste mundo.
Ver a Luz com os olhos fechados não é ver e Vibrar a Luz.
Conceber a Luz na imaginação, ver a Luz do 3º olho (isso foi explicado), não é absolutamente a Consciência da Unidade, nem a vivência da Consciência luminosa daquele que encontrou sua Dimensão de Eternidade.
Claro, era extremamente atraente, para uma consciência limitada, conceber que existiria, um dia, em algum lugar, algo que seguiria uma linha evolutiva, levando-a a encontrar-se um dia, depois, naturalmente, perfeita.

A perfeição não é deste mundo.
A Verdade não é deste mundo, onde nós colocamos nossos pés.
A Verdade é inacessível a este mundo, enquanto a Consciência se situar no centro da esfera.
Então, é claro, algumas Consciência vão ler, além do que é habitual, para tentar viver algumas experiências.
Existem, na realidade, experiências onde se pode manifestar o que eu chamaria de certa forma de deslocamento e onde a projeção da Consciência não se faz mais sob forma de introjeção (isto é, do centramento no “eu” ou na personalidade), mas, bem mais, como uma projeção, por exemplo, em um mineral, em uma árvore ou em outro ser humano.
Tratar-se-á, sempre, de uma projeção, mesmo se esta projeção resultar, no momento, em uma experiência que tem um objetivo transformador, que é, simplesmente, fazer tomar consciência de que a própria Consciência não está limitada a um corpo, não está limitada a uma experiência de vida, mas que pode, de algum modo, penetrar uma outra experiência de vida.
Mas isso jamais fará sair da esfera.
Isso jamais permitirá sair do confinamento presente em meio a este mundo.

Existem, entretanto, inúmeros testemunhos de seres que vivenciaram estados particulares, denominados Turiya, onde se manifesta, então, uma revolução total dos mecanismos de funcionamento da Consciência, onde os próprios princípios da fisiologia humana ordinária não são mais respeitados.
Eu falo, é claro, do que poderia ser chamado de poderes, de Siddhis e do conjunto de manifestações específicas que salpicaram, se o podemos dizer, a vida de místicos, em diversos horizontes e em diversas sociedades.
Esses seres, no entanto, deixaram, todos, testemunhos de sua própria verdade.
Ora, assim que a verdade é colocada em palavras, ela não é mais a Verdade, porque desde que vocês expressam, em palavras, sua verdade, ela já não é mais sua verdade, e aquele que iria ali aderir não estaria mais em sua verdade senão na verdade dele, resultando, de maneira inelutável, em uma crença.
O entendimento desta verdade, a compreensão desta verdade, da experiência de um e de outro, jamais será a experiência de um ou de outro.
Cada um vive um processo particular.
Existem, como eu disse, pontos de referência.
Os pontos de referência são manifestações Vibratórias inscritas em meio às Estrelas, em meio às Coroas, em meio ao que é chamado de Despertar da Kundalini, ou, ainda, Despertar do Canal do Éter, de maneira mais específica, hoje.
Há, então, marcadores da Consciência que têm sido referências desde muito tempo.
Eles foram, aliás, chamados de Siddhis (ou poderes da alma) e estão em correspondência direta com a ativação da alma e, depois, com o Espírito, em meio à consciência limitada, permitindo descobrir e viver a Verdade, fora deste mundo.

Entretanto, hoje, vocês constatam, ao redor de vocês, que cada vez mais Irmãos e Irmãs falam da Unidade, falam do Amor, falam da Transformação em uma nova Dimensão de vida, sem, no entanto, realçar ou adiantar a realidade do desaparecimento do que é ilusório, para o que poderia parecer, na totalidade e em última análise, a verdadeira Verdade do acesso ao ilimitado.
Há, então, paradoxalmente, em meio à transformação atual, algumas Consciências que se fecham nelas mesmas, através de projeções de Consciência, através da projeção de um ideal, fazendo-se parecer Despertas, que se fizeram crer Despertas, mas que, em caso algum, puderam ser vivenciadas de maneira autêntica.
Existem mesmo alguns seres que são capazes de testemunhar a Consciência Unitária, na presença do instante, descobrindo a imensidão da Consciência, mas sem viver, de modo algum, a possibilidade de sair desta esfera de vida.
Há, portanto, a aplicação de certo número de verdades, transcritas em palavras neste mundo, mas afastando sempre mais as Consciência que leem essas palavras, ou que leem esses testemunhos, sem viver, elas mesmas, o teor de sua própria Unidade.

A Unidade não é uma adesão consciente a uma religião, a um princípio, a uma experiência exterior à de vocês.
A Unidade não é, tampouco, passar de uma revolução de concepção de um mundo limitado e confinado a um mundo livre, a um mundo de futuro melhor, transformando-se pela Graça do Amor e da Luz em uma civilização do Amor, em uma civilização, enfim, Unificada, sobre a Terra, nesta mesma Dimensão.
Naturalmente, existem alguns elementos que, enquanto eles não são vivenciados pela Consciência, dificilmente podem ser compreendidos, ou mesmo objeto de uma adesão.
E, aliás, fazer objeto de uma adesão sobre o que não é vivenciado, jamais permite viver o que é para viver, mas se afasta de maneira tão formal como a adesão a uma crença, estabelecida como um dogma presente através de uma religião, como de uma filosofia, ou de qualquer princípio que seja, ao qual o ser humano se envolve, de maneira evidente.

O princípio da Consciência, funcionando de modo limitado, passa, necessariamente, por um processo chamado de projeção ou de exteriorização.
Esse mecanismo de exteriorização serviu, por exemplo, para a ciência, para estabelecer, de algum modo, o enquadramento das leis desse quadro de vida, mas jamais permitindo elaborar um quadro de vida mais amplo e infinito.
Simplesmente, ele lhes fornece os meios de vocês saírem para, de certa maneira, navegar a Consciência e a vida neste mundo e, exclusivamente, dentro deste mundo.
Obviamente, existem espaços, até certo ponto, de escapar da consciência ordinária.
Esses espaços foram chamados de sonho, e esses sonhos são, aliás, muito variados, como vocês sabem, como todos vocês vivenciaram, podendo levar a experimentar uma série de elementos que se aproximam, às vezes, da Verdade.
A diferença essencial é que a Verdade e o acesso à Verdade vão se traduzir pelo que eu chamei de transformação e revolução totais da Consciência.
Esta revolução não é tanto na adesão a novos conceitos, mas, mais, em um primeiro momento, no aparecimento das balizas, diversas e variadas, em diferentes locais do corpo.
Como disse o bem amado João ou SRI AUROBINDO, existe uma descida do Supramental vindo transformar a própria célula, e tendo, é claro, múltiplas ramificações no corpo, já que o corpo é o Templo onde se realiza e onde deve se realizar esta transformação.
A Verdade não é deste mundo

Não é, então, questão de deixar este mundo para encontrar uma Verdade em outros lugares, o que é, aliás, totalmente impossível.
A Verdade é uma transformação alquímica, total e irremediável, deste mundo, em uma nova realidade Vibratória, chamada de ‘estado multidimensional’, ou 5ª Dimensão, ou outra Dimensão mais elevada, mas, em todo caso, que lhes foram nomeadas Unificadas.
O princípio de unificação não é um conceito, não está simplesmente ligado ao aparecimento de marcadores ou de balizas ao nível do corpo (Estrelas, Coroas, Sacro, Portas, etc., ou fenômeno Vibratório) (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar”) (*), mas, sim, em última análise, a capacidade da Consciência para viver um estado não localizado neste corpo, não localizado neste mundo, não localizado no que quer que seja pertencente a este mundo.
Naturalmente, para alguns de vocês que vivem as Vibrações, isso é perfeitamente lógico e isso foi, aí também, longamente desenvolvido e explicado, como um mecanismo permitindo manter, de algum modo, a ilusão deste mundo, deste corpo, no tempo em que o momento coletivo de transformação da humanidade tiver chegado.

A Verdade não é deste mundo.
A Verdade é, de fato, a Liberdade da Criação.
Liberdade da Criação significando que toda Consciência jamais é aprisionada em qualquer limite de experiência, o que, admitam-no, é totalmente ao oposto do que vive a consciência humana em meio a este mundo, através mesmo dos princípios chamados de livre arbítrio, reencarnação, karma, bem e mal.
Existe, portanto, um princípio que nós chamamos de ‘falsificação’.
Evidentemente, aderir ao princípio de falsificação não é suficiente para aceder à Unidade, não é suficiente para viver a Unidade.
E uma série de elementos lhes foi dada, mais recentemente, permitindo, para aqueles que vivem, de alguma forma, o balizamento da nova Consciência (as testemunhas Vibratórias desta nova Consciência neste corpo), começar a aproximar-se desta Ressurreição.
Que é, na realidade, e entrada da Consciência em um estado totalmente inédito, totalmente novo, onde não existe qualquer referência em meio ao confinamento (ou seja, no ponto onde vocês estão no “eu”, ou na esfera de vida na qual vocês evoluem), mas que é, no entanto, de algum modo, elementos que devem se viver inteiramente, e se Vibrar, em meio à esfera, como em meio ao ponto.
Há, portanto, uma transmutação, uma revolução, uma transformação da Consciência, que vai resultar na Verdade.

A Verdade, a única Verdade é que a liberdade da Consciência é indissociável da Alegria, do Amor, da não localização, da não espacialização, e da onipresença da Consciência em todas as Dimensões.
Isso, é claro, a Consciência do ser humano não pode ali aderir, mas ali aderir não quer dizer vivê-lo.
Alguns limites, ligados ao próprio confinamento, vêm, então, até mesmo, de maneira muito natural, instruir o ser humano a acreditar em certo número de elementos.
Seja em um paraíso futuro, seja em uma evolução ou em uma melhoria futura, seja em uma progressão, lenta, consecutiva a uma queda, que teria sido desejado sabe-se lá por quem.
Obviamente, muitos elementos lhes foram comunicados, para aqueles que escutaram e leram o que os Anciãos, em particular, as Estrelas e os Arcanjos, lhes deram, gradualmente e à medida desses anos.
Nós também insistimos largamente, e mais recentemente, como eu dizia, nos 4 Pilares do Coração, que são, efetivamente, o essencial do que é para reter a fim de aceder à não limitação, à Liberdade e à Verdade.

Vocês não podem aderir a uma verdade deste mundo e penetrar a Verdade do Universo.
Há, então, não um princípio de negação, mas, sim, um princípio de Renúncia, um princípio de Abandono, com relação aos estratos e os próprios constituintes do que compõe a vida da Consciência confinada, para poder realizar a Passagem da Porta Estreita.
Eu os lembro de que o CRISTO lavava os pés de seus discípulos para mostrar que Ele era, sobre esta Terra, o menor, e que seu Reino não era deste mundo.
E de que Ele não vinha estabelecer um reino sobre este mundo, nem salvar o que quer que seja, nem quem quer que seja, mas, simplesmente, mostrar um caminho para a Liberdade, para a Verdade.
E a Verdade, e o Reino, não são deste mundo.
Então, evidentemente, na situação de confinamento da Consciência, é perfeitamente lógico que o ser humano se sirva do que está acessível aos seus sentidos, e unicamente aos seus sentidos, ou à sua inteligência e exclusivamente à sua inteligência, da observação da projeção da Consciência no exterior dele mesmo.

Existem dois conhecimentos, como vocês sabem.
Um conhecimento exterior, que pode traduzir-se tanto ao nível científico, como das leis da alma, como eu desenvolvi.
Conhecer as leis da encarnação jamais os fará sair da encarnação, mas, entretanto, elas permitem melhorar uma condição, em meio à esfera de confinamento, porém jamais permitirão sair da esfera de confinamento, contrariamente ao que vários ensinamentos, de gurus, de mestres e de diretores de consciência, ou de guias, colocaram como fundamentos.
Isso, é claro, vocês podem imaginar, é totalmente falso, senão o círculo próximo daqueles que se nomeiam mestres teria sido largamente percebido pelos indivíduos no mesmo estado e na mesma Consciência que o mestre em questão e, como vocês, talvez, vivenciaram ou observaram, isso jamais foi o caso.
Naturalmente, existiu, por exemplo, alguns mecanismos precisos (e eu remeto, para isso, a história da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos), que conduzem a uma transformação particular da Consciência.

Enquanto o ser humano acredita que ele é tributário do tempo, e, em particular, do tempo deste mundo, para evoluir, para transformar-se, ele não pode, em momento algum, sair do tempo.
A HUMILDADE e a SIMPLICIDADE significam, também, aceitar isso.
Significam, também, renunciar a um princípio de evolução, qualquer que seja (acordado pelas leis da alma, por uma melhoria de um karma, por uma evolução neste mundo), permitindo liberar-se deste mundo.
A única maneira de ser liberado do confinamento é considerar que existe um confinamento e viver, sobretudo, o balizamento da ativação da nova Consciência e viver a Unidade da Consciência, permitindo, pelo Fogo do Coração, permitindo, pela iluminação das três Lareiras, viver, realmente, o que foi chamado de Samadhi, ou a Alegria.
Enquanto o ser humano considera que o conhecimento exterior é aquele que vai conduzi-lo ao conhecimento do si, há engano.
Este engano perdura desde milênios, porque, sempre, os seres buscam o sentido, buscam a Verdade, se, é claro, eles estão interessados nas leis da alma, ou ainda, mais recentemente, nas leis científicas.
Aqueles que se interessavam pelas leis da alma, desde mil ou dois mil anos, são aqueles que se interessam, hoje, do mesmo modo, pelas leis científicas deste mundo.
Mas nenhuma lei deste mundo pode explicar a Consciência.
Nenhuma lei deste mundo pode transformar a Consciência.
Somente a Luz Vibral e a Vibração podem oficiar na Consciência, permitindo, a um dado momento, aproximar-se da famosa Porta Estreita, ou seja, renunciar, abandonar-se, viver a Crucificação e a Ressurreição, para aceder à Liberdade e à Verdade.

A Liberdade e a Verdade não são, então, elementos deste mundo, e vocês não podem se apoiar em qualquer conhecimento exterior (mesmo as leis da alma, mesmo a astrologia, mesmo o tarô, mesmo a energética, mesmo o yoga o mais evoluído) para sair deste mundo.
Isso é apenas uma ilusão.
Enquanto a Consciência não está em introjeção (ou seja, não retornou, por completo), para o conhecimento Interior, enquanto existe o menor conhecimento exterior ativo em meio à sua Consciência, vocês não podem atravessar, de maneira definitiva, a Porta Estreita.
Obviamente, o impulso da Luz Vibral, o impulso do Espírito (hoje onipresente sobre a Terra, para aqueles que desejam abrir-se a esta potencialidade) é capaz de favorecer, de qualquer modo, a transformação, a revolução da Consciência, total, permitindo aceder à Verdade.
Independentemente dos aspectos das balizas vibrais das Portas, das Estrelas, das Coroas, do que é chamado de chakras, do que é chamado de novos corpos, há um elemento que não pode absolutamente enganar a Consciência, que quando vocês vivem a Unidade, vocês o sabem.
Vocês não têm que se colocar a questão, porque a transformação é extremamente evidente: ela resulta na Liberdade, na Verdade e os faz sair, de maneira mais ou menos rápida, mais ou menos violenta, de todos os contextos de referência, de todas as crenças e de todas as submissões a qualquer crença que seja (moral, social, afetiva, condicional, comportamental, ou outra).
Vocês descobrem, somente naquele momento, o que é a Liberdade e o que é a Verdade.
Evidentemente, vocês estão ainda presentes sobre este mundo, e não é questão de deixar este mundo enquanto ele não for ascensionado por si mesmo.

Como vocês sabem, é a Terra que detém, de alguma forma, as chaves do seu Céu, mas vocês próprios detêm a chave do seu Coração.
Apenas vocês, e vocês sozinhos, que podem descobrir a Verdade.
E esta Verdade não pode se apoiar em qualquer conhecimento exterior.
Apenas no momento em que vocês decidem, em Consciência, penetrar no conhecimento Interior (ou seja, identificar-se à Vibração da sua Consciência) que vocês se tornam esta Vibração, esta Consciência, que nada mais tem a ver com a consciência da personalidade, com a consciência ordinária.
Viver a Verdade não é, portanto, questão de crença.
Viver a Liberdade não é, portanto, questão de negação do que quer que seja deste mundo, mas, sim, a transformação, total, deste mundo para outra realidade, bem mais tangível, cuja densidade absolutamente nada tem a ver e cujo princípio de confinamento não existe mais.
Dessa maneira, então, vocês não podem tomar consciência da prisão, sem sair da prisão, enquanto estando na prisão.
O único modo de ali chegar não é denunciar a prisão, não é ver o bem ou buscar o bem para denunciar o mal, não é exclusivamente fazer o bem, mas, sim, transcender os limites, justamente, do bem e do mal.
O que não quer dizer que, naquele momento, vocês irão fazer mais o mal do que o bem, mas, um como o outro, lhes são totalmente estranhos, porque vocês vivem a Unidade.

A Unidade, a Verdade, a Liberdade, não tem o que fazer das leis do confinamento do bem e do mal.
O princípio de karma, o próprio princípio do que eu denominei, desde alguns meses, o Fogo elétrico do confinamento (ou o Fogo da alma, Fogo Prometeico ou Luciferiano), diretamente conectado ao conjunto dos desejos, e mesmo o desejo de Luz, são apenas elementos que vão afastá-los do instante presente, do que foi chamado de HIC e NUNC, que lhes permite viver o Coração.
Enquanto há uma projeção da Consciência em qualquer passado, enquanto há uma projeção da Consciência em qualquer futuro (e nosso Comandante lhes exprimiu longamente a diferença entre a ‘espera’ e a ‘esperança’) (ndr: últimas intervenções de O.M. AÏVANHOV) (**), vocês não podem viver o Coração.
Porque o Coração é, evidentemente, totalmente atemporal: ele é a Verdade que não está presente neste mundo, mas que vocês podem encontrar quando interrompendo, integralmente, ao seu nível, tudo o que faz referência a este mundo, sem, no entanto, estar na negação deste mundo, mas, sim, na renúncia deste mundo.
A renúncia deste mundo é um mecanismo Interior.
Não vão se isolar no topo de uma montanha esperando viver a Unidade.
Isso é impossível, mesmo se alguns místicos, em tempos passados, realizaram isso, nós não estamos mais, realmente, e vocês não estão mais, realmente, nos mesmos tempos.

A Luz é onipresente.
Muitos de vocês a percebem, além das balizas Vibratórias do seu corpo.
A Visão etérea, a Visão do Coração, permite ver, realmente, concretamente, objetivamente, a imersão desta nova realidade e desta verdadeira Verdade em meio à verdade efêmera deste mundo.
O único modo de ali participar é, vocês também, tornar-se, como isso foi dito, Transparentes á Luz.
Tornar-se Transparente à Luz significa nada parar, nada frear, nada reter, para si.
O princípio da personalidade é considerar-se como o elemento central, projetando sua consciência para apreender o ambiente.
Deste modo, então, é o mecanismo habitual da Consciência, em meio a este mundo.
Este mecanismo é totalmente ausente dos mundos Unitários, dos mundos Unificados, porque a Consciência, como isso foi dito, não está localizada em um tempo, nem localizada em um espaço, nem localizada em um corpo, mas está presente, da mesma forma, na totalidade dos corpos, na totalidade dos Universos.

Quando os Arcanjos, e nós, ou as Estrelas, lhes dizemos que nós estamos no Interior de vocês, isso não é uma invenção da imaginação.
Naquele momento (que, por ora, é individual), vocês irão aperceber-se de que o que vocês vivem, ao nível Vibratório e ao nível de sua Consciência, Interiormente, manifesta-se também exteriormente.
E de que, por exemplo, o aparecimento real da densidade de um Anjo, em sua Dimensão, ou de um Anjo do Senhor, ou de um verdadeiro Anjo, ou de um Arcanjo, é visto pela Visão Etérea ou pela Visão do Coração, mas se manifesta, do mesmo modo, no Interior de si.
Isso foi denominado, aliás, outra coisa que a relação ou a comunicação: é o que nós chamamos de Comunhão.
Esta Comunhão, e esta Graça, é o estado habitual da Consciência em meio aos mundos da Verdade.
Nesta época onde a Comunhão se generaliza (por múltiplos fatores que foram realizados pelo ser humano, que foram realizados pelos Arcanjos, pela irradiação do Sol Central, pela própria Terra e pelo próprio Sol), vocês constatam que lhes é possível e permitido viver momentos de Comunhão a nada comparável, não podendo sequer competir com qualquer harmonia existente em uma comunicação (a mais harmoniosa que seja), em uma relação (a mais afetiva e florescente que seja).

O princípio da relação e da comunicação é uma verdade ilusória deste mundo, tendo como base a falta.
De fato, se houvesse a consciência de que tudo está no Interior de si, qual interesse ali haveria de buscar qualquer completitude, ou qualquer relação, no exterior de si?
E isso vale, é claro, tanto na noção de casal, como na noção de interação, qualquer que ela seja, em todos os setores da vida, neste mundo.
A partir do momento em que o ser humano vive a não localização, a partir do momento em que há esta transmutação, esta revolução da Consciência (que, para aqueles que não a vivenciaram, vai se tornar cada vez mais abrupta, cada vez mais brutal e cada vez mais evidente), há, é claro, um posicionamento que vai ser diferente.
Ou a personalidade vai buscar apropriar-se do que é vivenciado e, naquele momento, vai tentar agarrar-se à Luz (se o podemos dizer, Vibral) neste mundo.
Ou a personalidade vai se tornar, na totalidade, transparente e vai realizar, de fato, a Unidade, ou seja, viver a Verdade, que não é deste mundo, enquanto mantendo um corpo, sobre este mundo.
É apenas naquele momento que a Porta Estreita é definitivamente aberta e, naquele momento, há o que podemos chamar de Despertar, autêntico, de acesso à Unidade, autêntico.
Antes, há apenas experiências que são feitas, como isso foi dito, de vai-e-vem entre a consciência limitada e a Consciência ilimitada.
Há experiências que são realizadas em meio à Verdade, que se revelam, de algum modo, por pequenos toques, e que vão se revelar por toques, cada vez mais, como eu disse, abruptos.
Entretanto, enquanto a instalação não for totalmente realizada, há, é claro, momentos em que a Consciência, e em particular a personalidade, vai se apreender desta Luz para tentar aclimatá-la, eu diria, segundo suas regras, segundo seus mecanismos de funcionamento.

É aí que é preciso prestar muita atenção para ser o mais Humilde.
É aí que é preciso prestar muita atenção para ser o mais Transparente.
É aí que é preciso prestar muita atenção para ser o mais Simples possível, para permitir a Inteligência da Luz.
A personalidade jamais terá a Inteligência da Luz.
A personalidade jamais poderá capturar a Luz.
Ela apenas pode deixar-se atravessar, deixar-se transformar e se tornar Transparente à Luz.
É apenas nesta condição que se realiza plenamente a Renúncia, que se realiza plenamente o Abandono e, enfim, a Crucificação, seguida imediatamente pela Ressurreição em meio à nova Dimensão, ou seja, em meio à Verdade.
A Verdade é a Liberdade.
Portanto, a questão que vocês têm que se colocar não é a liberdade em relação a este corpo, mas, sim, a Liberdade em relação à sua própria Consciência.
E aí onde quero trazer sua atenção, hoje, é:
Vocês estão Livres de toda crença?
Vocês estão Livres de toda dependência?
Vocês estão Livres de toda certeza sobre este mundo?
Então, naquele momento, vocês estão prontos para passar a Porta Estreita.
Enquanto vocês não estão Livres, enquanto a própria Consciência não considera sua Liberdade como uma finalidade, ele não pode viver sua própria Liberdade e, então, sua própria Liberação.

As etapas Vibratórias são os elementos comuns que estão, evidentemente e vocês compreenderam, bem além da partilha e da comunicação verbal, já que é, justamente, através dessas balizas (como, por exemplo, os pontos chamados de Nova Tri-Unidade) (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar”) (*), que se realiza a Comunhão e a Graça.
Esta partilha de Comunhão e de Graça não é uma partilha no sentido humano.
É uma partilha da nova Dimensão e da nova Liberdade.
Vocês não podem comungar senão a Liberdade e, então, a Graça.
Vocês não podem comungar através de qualquer comunicação, ou relação habitual ou usual, em meio a este mundo, porque em toda relação, em meio a este mundo (mesmo se ela não é expressa claramente, mesmo de ela não é vivenciada claramente), acompanha-se, repetidamente, de um ganho e de uma perda.
Não há relação ganho/ganho neste mundo.
A única relação ganho/ganho existe através da Comunhão, que os faz participar da Unidade, pela troca da Unidade e da Comunhão dos Corações e da Graça.

Toda relação entre duas Consciências neste mundo, mesmo se ela se faz sob os auspícios os mais harmoniosos que sejam, traduz-se, em última análise, sempre e irremediavelmente, por um ganho e uma perda.
Esta noção de ganho e de perda está inscrita no próprio princípio de isolamento e de confinamento.
Que chamemos isso de karma, que chamemos isso de leis da alma, ou de leis da evolução, eles apenas refletem o confinamento.
A verdadeira Liberdade (ou seja, a Comunhão e não a comunicação ganho/ganho) apenas pode expressar-se e se manifestar durante seus momentos de partilha de Graça e de Comunhão, com vocês mesmos, com seus Irmãos e suas Irmãs, e com as outras Dimensões.
Seja pela Presença KI-RIS-TI (vindo bater à Porta posterior ou à Porta OD), seja pelo Canal Mariano, ou a comunicação que muitos de vocês estabelecem, de maneira cada vez mais consciente, com uma das Estrelas.
Tudo isso vem, irremediavelmente, modificar sua Consciência e participar do impulso final da Liberação, ou seja, fazê-los viver a Verdade, e fazê-los permanecer em meio à Liberdade, e não oscilar entre a Liberdade e o confinamento.

Tudo isso não é destinado a fazê-los refletir, ainda uma vez, mas, bem mais, para mostrar a vocês os mecanismos que são chamados a viver sua Consciência.
Porque isso não é algo, ainda uma vez, ao qual é preciso aderir, mas é algo que lhes é chamado a viver, pelas balizas Vibratórias, pelos mecanismos da própria Consciência, e, sobretudo, da Inteligência da Luz que, como vários de vocês têm constatado, tornam-se cada vez mais insistentes, cada vez mais estridentes, não somente sobre esta Terra, mas também em sua Consciência, fazendo com que, para alguns de vocês, as tarefas, mesmo as mais ordinárias, em certos momentos, tornam-se, simplesmente, impossíveis.
Isso não é uma fuga da realidade, isso não é uma fuga das responsabilidades, mas é bem, justamente, o inverso, ou seja, o acesso à verdadeira responsabilidade, isto é, à Verdade e à Liberdade.
Enquanto isso não for manifestado, vocês não são Livres.
Vocês creem ser livres, mas vocês estão Livres em meio ao que foi chamado de prisão, mas vocês estão sempre na prisão.

A irrupção da Luz e a invasão da Luz, neste mundo, na Consciência, neste corpo que vocês habitam, têm apenas um objetivo: garantir, como isso foi explicado, ontem, que o processo da Ascensão se desenrole, para vocês, na maior das Alegrias, na maior das percepções de Liberação, de Liberdade e de Verdade.
Os medos que estavam presentes e que estão inscritos no confinamento (talvez vocês tenham ainda), vocês se apercebem de que eles são cada vez menos presentes.
Mesmo se eles forem muito aguçados, eles não podem restringir totalmente a Consciência, eles não podem impedir totalmente a Luz de penetrar, senão, o conjunto dos processos Vibratórios que estavam em andamento iria parar.
Vocês já viram simplesmente parar, se apenas por algumas horas, algum dos processos Vibratórios que vocês vivenciaram?
Eu duvido muito que esse seja o caso, porque a Liberdade é algo que é irreversível.

Ir para a Verdade e viver a Verdade implicam (de maneira constante, concomitante e absoluta) no desaparecimento de todos os confinamentos, vividos, aceitos ou acreditados.
A Liberdade da Consciência é isso.
É esse processo que é para viver, de maneira individual e coletiva, e, então, vocês fazem, de algum modo, uma forma de aprendizado acelerado durante este período.
Desde a abertura da Porta posterior (denominada Porta KI-RIS-TI), a Passagem da Porta Estreita, após alguns eventos relacionados com eliminação crescente de certos medos (ligados aos apegos coletivos), vê-se, hoje, transmutável, de maneira extremamente simples, segundo um princípio que foi explicado, ontem, de ‘vasos comunicantes’.
Se vocês compreendem e vivem, vocês mesmos, esse princípio de vasos comunicantes, tornar-se-lhes-á cada vez mais fácil comunicar, em vocês, e, então, comungar, em vocês, fazendo-os, naquele momento, viver a Graça, viver a Liberdade e a Verdade, de maneira a mais autêntica e a mais liberadora que seja.
A Verdade não é, então, deste mundo e está, no entanto, sobre este mundo onde vocês devem vivê-la.
Porque vocês ali estão para isso.

Eis o que eu tinha a dizer sobre a Verdade e a Liberdade que são (como eu espero ter-lhes mostrado e, talvez, feito viver) as duas mesmas faces da Consciência Livre, as duas mesmas faces da Consciência Unificada, da Consciência Turiya.
Lembrem-se de que, quando vocês vivem esta passagem, isso é uma evidência.
A questão não pode chegar à Consciência, porque vocês sabem, de maneira formal, sem se colocar a questão, que vocês vivem Turiya, que vocês vivem a Alegria, que vocês vivem a Verdade.
Não pode existir a menor dúvida, naqueles momentos.
Se a dúvida aparece, naquele momento, àquele momento, vocês não estão mais na Verdade, vocês não estão mais na Liberdade.
Isso se chama o Samadhi, isso se chama a Alegria, isso se chama Sat Chit Ananda, isso se chama o estado de Felicidade, no qual penetra a Consciência quando ela própria se liberta e se libera do conjunto das partições e dos confinamentos.
Eu penso que nós ainda temos tempo para nós.
Se for necessário completar o que eu disse, com relação à Liberdade e à Verdade, então eu quero muito tentar ali trazer algumas palavras suplementares.

Nós não temos perguntas, nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs na humanidade, eu vou, então, deixá-los, sem deixá-los realmente, já que eu vou, então, propor-lhes para viver um instante de Comunhão e de Graça.
Essa será nossa maneira de comungar, juntos, além das palavras.
E eu lhes digo até uma próxima vez.
Então, vivamos a Graça da Comunhão.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...

Eu saúdo vocês.

Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
13 de novembro de 2011
(Publicado em 14 de novembro de 2011)

***


Tradução para o português: Zulma Peixinho

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