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sábado, 24 de setembro de 2011

O SIMBOLISMO DA SERPENTE & A Arqueoastronomia



arqueoastronomia
O SIMBOLISMO DA SERPENTE
de William Henri (inglês)
tradução: (espanhol) - Adela Kaufman
tradução (português) por Carol Beck
In 2012, Puerta Etelar de los Dioses - BIBLIOTECA PLEIADES

A profecia maia diz que uma "escada" surgirá no centro da Via Láctea no ano de 2012; da escada "descerá" uma serpente, o deus Quetzalcoalt. Essa escada é uma imagem representativa de um fenômeno celeste, uma tentativa de explicar ou definir uma "abertura" que se forma no espaço por onde passam viajantes interestelares com destino à Terra. Em outras palavras, a escada é uma alegoria para os hoje conhecidos worm holes (buracos de minhoca). A serpente enrodilhada também pode ser interpretada da mesma maneira: seu corpo dobrado sobre si mesmo parece uma espiral. A serpente que morde a própria cauda é um antigo símbolo do infinito que, estilizado, assemelha-se a um "8" deitado - ∞; é o Leminiscato, figuração do Infinito

Os Maias dizem que em 2012 um grande basilisco vai surgir no centro da nossa galáxia, a Via Láctea; virá para liquidar esta humanidade, para que os homens alcancem a iluminação. O pesquisador John Major Jenkins propôs que o termo arcaico "a grande serpente" representa um intercâmbio com termo científico moderno de "buraco de verme", "buraco de minhoca" ou, ainda, "porta estrelar" (worm hole) que uma formação cósmica semelhante a um túnel que une duas regiões do espaço. Se Jenkins estiver certo então a simbologia da serpente é mais um forte indício de que em remoto passado, a Terra foi visitada por seres de outro planeta.


Uma das principais razões dos detratores, que dizem que é impossível contato com civilizações extraterrestres, são as imensas distâncias que separam a Terra do planeta habitável mais próximo.  


O Dr.Carl Sagan era um deles; se há um milhão de civilizações tecnológicas viáveis em uma galáxia semelhante à Via Láctea, a uma distância aproximadamente de uns 300 anos luz - que é tempo que a luz viaja em um ano (um pouco menos de seis trilhões de milhas) - isto significa que o tempo de trânsito em sentido único de uma comunicação interestrelar para uma civilização mais próxima será de 300 anos.


Em seu livro Contato, sobre o primeiro contato com uma civilização extraterrestre, Sagan propõe uma porta estrelar ou buraco espiralado como uma maneira cientifica válida, enquanto hipótese, de uma "civilização tecnologicamente avançada" viajar para Terra. O Dr. Paul Davis, em artigo publicado na Scientific American, nota que há dois tipos possíveis de portais estrelares: aqueles que ocorrem naturalmente, que são conseqüências do Big Bang e os subatômicos que são abertos com aceleradores de partículas.

Na Índia, os Nagas são criaturas reptilianas, cobras
[ou dragões, na China] e simbolizam a Sabedoria.

Serpentes ─ Um símbolo que se repete em mitologias antigas é a Serpente. Zecharia Sitchin, especialista em escrita cuneiforme e que estuda hipótese da colonização da Terra por viajantes de outro planeta, identifica a serpente como um símbolo que remete ao mítico Nibiru, o mundo dos Anunaki, que teriam produzido a raça humana em laboratórios de genética, implantado os princípios da civilização entre suas criaturas (os homo sapiens) e, finalmente, teriam voltado para Nibiru deixando a expectativa de um retorno próximo entre os povos da Mesopotâmia de mais de cinco mil anos atrás.

René Guenon, místico francês diz que é a Espada Flamejante é uma porta em direção ao céu. Entre as páginas desses dois estudiosos podemos encontrar visões assombrosas. "Nibiru" (mais corretamente transcrita como "neberu") pode significar várias coisas e há várias histórias sobre a serpente emplumada dos Maias (e a espada flamejante da porta do Éden).

Para os sumérios Nibiru era um criador de vida. Era o "o criador dos grãos e das ervas que causa o crescimento da vegetação... quem abre os poços, proporcionando água em abundância" - o irrigador do céu e da terra". Nibiru era o A.SAR.U.LU.DU que significa " rei corpulento, alto, luminoso cuja luz é abundante". As pinturas mostram-no com um raio saindo do corpo, segundo Sitchin.

Os editores do Dicionário Assírio de Chicago (CAD), localizaram e compilaram todos os lugares em que aparece a palavra "nibiru" e formas relacionadas a essa palavra nas tábuas existentes. Uma olhada no CAD (volume N-2, p 145-147) nos diz imediatamente que a palavra tem uma variedade de significados, todos relacionados com a idéia de "cruzamento" ou sendo alguma classe ligada de "marcador de cruz" ou "ponto de cruz".

Entre os maias, a serpente, a escada e a espiral aparecem com freqüência com as formas estilizadas em totens e pirâmides. O deus e Salvador dos Maia , Quetzocoalt, é a Serpente Emplumada; emplumada porque associada aos pássaros; porque voa!

A cruz é o símbolo do Deus supremo Annunaki, Anu, e Annu é o lugar no Egito onde o equinócio se cruza, também de Anit (Neith, Isis, Issa e Mary), quem trás o menino diante da cruz. A "idéia raiz" do grupo de palavras nibiru e suas formas quase sempre significa algo como "cruzando", "a porta".

"Permita a Nibiru ser o possuidor do cruzamento entre o céu e a terra" - diz um texto. No Épico de Gilgamesh, por exemplo, nós lemos a frase (repetida mais tarde por Jesus no Sermão da Montanha): "Preciso de um ponto de cruzamento (nibiru;uma entrada), e esse trecho é o caminho para ele."

"A Barca, o transporte"; "o meio de transporte";" "(el acto) de transportar" também são definições de Nibiru. Esta é a mesma definição de Makara. Quando se classificam os significados acumulados de Nibiru, podemos interpretar a palavra como referindo-se a uma "estrela, porta, ponto de cruzamento."

Nibiru é um Planeta Ponte, que conecta o material, o lado mortal da humanidade com a nossa mais alta natureza imortal e espiritual. O lugar oposto à Terra é o Jardim do Edén, com centenas de milhões de galáxias, similares com a nossa, e isso compreende o universo conhecido.

Os sumérios e babilônicos celebram a nave serpente como veiculo de EA (o Kronos/Saturno grego). Os sacerdotes de Lagash o conhecem como Ningirsu, "a nave querida"; "um veiculo celestial que sobe até o dique mais profundo". De resto a nave de EA, chamada de o barco-Magur e estimado como "Grande Barco do Céu", é uma das imagens mais representadas pela arte Mesopotâmica. Tão estreitamente está E.A.(Enki) conectado com este barco serpente do céu que ele aparece retratado no barco serpente.

Compare a imagem artística do barco serpente com a imagem egípcia do Livro dos Mortos. Ambos retratam o barco serpente navegado sobre outra serpente. Nos detalhes na ilustração do Livro dos Mortos vemos que a nave serpente (buraco vermifugado), na forma de uma dupla serpente, descansa sobre a montanha do mundo, a Colina Pristina, representada em primeira instância como um pilar de apoio, e em segunda instância uma coluna de água.

Caracterizado como o Escaravelho do Céu, o vôo mitológico dos degraus, a conexão entre a nave e a escada é palavra khet - egípcia que significa "degraus" e também "mastro da nave". "O Mastro da Nave" é o Escaravelho do Céu por que a própria nave é o condutor entre a Terra e o Céu.

A evidência pictórica se complementa com os textos que mostram o tema de uma nave girando, lembrando um cruzamento num círculo ao redor da proteção do pilar cósmico, a montanha do mundo. É o mito da garça cruzando as águas da vida na Barca ou a Arca de Milhões de anos. Em sua pintura mostrada, a garça senta em cima desta Arca - a nave serpente de duas cabeças - o escaravelho do céu. Duas garças sentam em cima dos degraus da Arca empoleiradas no pilar. Os quatro ventos de Hórus estão embaixo delas. Como podemos ver, o simbolismo sumério, egípcio e maia retratam o mesmo conceito. A nave serpente dos Deuses se transforma em um homem serpente barbado na terra.

FONTE: http://neocodex.vilabol.uol.com.br/carolbeck/06022007.htm

 
Arqueoastronomia

Alinhamento de rochas na Irlanda, uma tentativa em encontrar padrões estatísticos nos astros

Arqueostronomia é o estudo da astronomia praticada por povos pré-históricos, através de seus monumentos construídos pela observação dos astros que deu início à organização dos ciclos e contagem do tempo. Estuda os sítios arqueológicos onde existem construções de interesse da astrologia que foram posicionados usando-se conhecimentos de astronomia entre eles Stonehenge e a posição de algumas esculturas de barro como as pirâmides.

Círculo de Goseck

Coordenadas: 51° 12′ 01″ N, 11° 51′ 51″ O
Esquema do sítio do Círculo de Goseck. As linhas amarelas representam a direção do nascente e do poente do Sol no Solstício de Inverno, enquanto a linha vertical mostra o meridiano astronômico.

O Círculo de Goseck localiza-se em Goseck, no Distrito de Weissenfels, no Estado de Saxônia-Anhalt, na Alemanha.

Trata-se de um sítio arqueológico descoberto a partir de fotografias aéreas de um campo de trigo em 1992, divulgado no ano seguinte, que vem sendo considerado como o Stonehenge alemão, devido à semelhança de sua estrutura com a primeira etapa construtiva do círculo megalítico na Inglaterra. A sua importância reside em ser, simultâneamente, o mais antigo observatório solar da Europa e o mais antigo templo da Europa Central. Além de local para observações, o sítio também era usado como calendário e como centro cerimonial e religioso dos povos do Neolítico, como parecem sugerir a descoberta, no local, de vestígios de bois decapitados e de dois fragmentos de esqueletos humanos, todos apresentando marcas de cortes.

A datação do sítio, baseada em restos de cerâmica no local, indica que foi erguido cerca de 4900 a.C. A sua dimensão original era de 75 metros de largura, tendo consistido de quatro círculos concêntricos, os dois externos sendo depressões (fossos), e os internos estruturas de madeira (paliçadas), com dois metros de altura. Os círculos eram rasgados por três portais, voltados a Sudoeste, Sudeste e Norte. No solstício de inverno (21 de dezembro), a trajetória do Sol (nascente e poente) podia ser acompanhada por um observador postado no centro do círculo, voltado para os portais do Sudeste e Sudoeste, respectivamente.

Existe semelhança entre o ângulo solsticial dos portais com os ângulos identificados no disco de Nebra, descoberto a cerca de 25 quilômetros de distância do sítio de Goseck. O artefato consiste num disco de bronze, com representações estilizadas do Sol, da Lua, de estrelas e do aglomerado das Plêiades (constelação zodiacal/eclíptica do Touro), além das figuras de uma embarcação e de arcos. A semelhança desses ângulos demonstra uma continuidade na tradição de observação do cosmos em Goseck, uma vez que o disco é mais recente, datado de 1600 a.C..

As escavações em ambos os locais comprovam que o tipo de sociedade que elaborou esses objetos era baseada na domesticação de animais, pastoreio e agricultura. Esses povos necessitavam observar e registrar os movimentos dos astros, tanto para a elaboração de calendários para época de plantio, como para demarcações de sazonalidades relacionadas com motivações mitológicas e religiosas.

Disco de Nebra

Coordenadas: 51°17'02" N 11°31'12" E
O Disco de Nebra após as escavações (representação gráfica simplificada)

O Disco de Nebra é uma placa em bronze com aplicações a ouro, originária da Idade do Bronze, onde se crê estarem representados fenómenos astronómicos e símbolos religiosos. É considerada como a mais antiga representação objectiva do firmamento (abóbada celeste) e, consequentemente, um dos achados arqueológicos mais significativos da nossa época.

O disco foi encontrado numa câmara de pedra, enterrado cuidadosamente na vertical, durante escavações ilegais em 1999 em Mittelberg, nas proximidades da cidade de Nebra em Sachsen-Anhalt, Alemanha. De acordo com outros achados originários da mesma escavação (espadas de bronze, machados, entre outros) deduz-se que o disco terá sido enterrado em c. 1600 a.C., e criado entre 1700 a 2100 a.C.. Desde 2002 o disco pertence ao espólio do Museu Pré-Histórico de Sachsen-Anhalt em Halle.

Descrição

A placa apresenta uma forma circular com perímetro de cerca de 32 centímetros, uma espessura que varia entre os 4,5 milímetros no centro e 1,7 milímetros nas extremidades, e pesa aproximadamente 2 quilogramas. O disco é feito de bronze, uma liga metálica de cobre e estanho, sendo que o seu cobre é oriundo da região de Mühlbach am Hochkönig (Áustria) na zona oriental dos Alpes. Juntamente com uma reduzida percentagem de estanho de 2,5%, apresenta uma percentagem de arsénio de 0,2, quantidade típica para a Idade do Bronze. A placa terá sido aquecida diversas vezes com o objectivo de evitar rachas no material levando a que assumisse uma coloração entre o castanho escuro e o preto. A coloração esverdeada atual do disco deve-se a uma camada de corrosão de malaquite que surgiu só após um longo período de enterramento.

Evolução dos elementos formais

Nas incrustações a ouro foram constantemente sendo feitos acréscimos e alterações, apresentando a composição, inicialmente, uma circunferência maior à esquerda (sol ou lua-cheia), uma meia-lua à direita, e 32 pequenas circunferências (de entre as quais 7 se encontram agrupadas entre a circunferência e a meia-lua) interpretadas como estrelas.

Mais tarde foram inseridos dois arcos (um na extremidade esquerda e outro na direita – orientação Este-Oeste) que foram criados com ouro de outra proveniência. De modo a arranjar espaço para estes novos elementos um dos pequenos círculos do lado esquerdo foi movido um pouco em direcção ao centro e outros dois foram tapados do lado direito, apresentando o disco agora somente 30 dos 32 pequenos círculos iniciais. Estes dois arcos ficaram conhecidos como os Arcos do Horizonte.

A última alteração consiste no acréscimo de uma nova curva, também feita a partir de ouro de outra proveniência, colocada na base e interpretada como uma Barca solar. Esta curva apresenta no seu interior duas linhas paralelas que percorrem toda a forma, e também finas incisões nos cantos.

Na altura do seu enterramento já faltava o Arco de Horizonte da esquerda e o disco apresentava no bordo 40 furos regulares com cerca de 3 milímetros cada. É possível que se relacionassem com uma qualquer tentativa de periodização.

A danificação no canto superior esquerdo, assim como a da circunferência grande, foi provocada durante a escavação.

Primeira fase do disco

Segunda fase do disco: acréscimo dos Arcos do Horizonte

Terceira fase do disco: acréscimo da Barca

Interpretação

Relativamente à interpretação, as opiniões dos especialistas divergem, sendo que não é possível afirmar com certeza qual o significado de cada elemento.

Os pequenos círculos de ouro representam possivelmente estrelas, onde o agrupamento de destaque composto por 7 círculos poderá ser a representação do aglomerado estelar das Plêiades, pertencentes à constelação Taurus. As outras estrelas não são identificáveis, deduzindo-se que se tratem de elementos puramente decorativos arranjados de modo a dar a ideia de céu estrelado.

O grande círculo da esquerda é interpretado como um sol ou uma lua cheia, e a forma da direita como uma lua em quarto-crescente.

Os dois arcos laterais representarão os locais onde se levanta e põe o sol ao longo do ano. O ângulo que abarcam, de 82º, equivale ao ângulo que formam o levantamento e o ocaso solar entre os solstícios de Inverno e de Verão na latitude em que o disco foi encontrado.

A barca solar aparenta ter mais relação com a religião de que com a astronomia. É encontrada por toda a Europa em escavações arqueológicas que remetem para a Idade do Bronze e é bastante frequente nas pinturas rupestres escandinavas.

O disco orientado entre os montes Mittelberg e Brocken com representação do pôr do sol.

Início do Outono e da Primavera: pôr do sol na altura do equinócio. O monte Brocken está a 41º à direita do sol.

Solstício de Inverno: o pôr do sol alcança o ponto mais a Sul. O monte Brocken está a 82º à direita do sol.


Stonehenge

Coordenadas: 51° 10' 43,91" N 001° 49' 34,37" W
Monumento de Stonehenge, sul da Inglaterra.
Localização de Stonehenge, na Grã-Bretanha.

Stonehenge (do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo) é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localiza-se na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.

Constituí-se no mais visitado e bem conhecido dos círculo de pedras britânicos, e acredita-se que foi projectado para permitir a observação de fenómenos astronómicos, nomeadamente os solstícios do Verão e do Inverno, eclipses, e outros.

Mitos, lendas e teorias
Localização de Stonehenge, na Grã-Bretanha.

Denominado pelos Saxões de "hanging stones" (pedras suspensas) e referido em escritos medievais como "dança dos gigantes", existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, creditada a diversos povos da Antiguidade.

Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No século XVII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueológica e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos Druidas. Esta idéia, e uma série de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular do século XVII, mantendo-se até aos dias atuais.

Na realidade, os Druidas só apareceram na Grã-Bretanha após 300 a.C., mais de 1500 anos após os últimos círculos de pedra terem sido erguidos. Algumas evidências, entretanto, sugerem que os Druidas encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.

Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, uma vez que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas após 43, quase dois mil anos após a construção dos círculos de pedra.

Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do Carbono-14 estabeleceram-se datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.

A arqueoastronomia
Nascer do Sol sobre Stonehenge na manhã do solstício de verão (21 de junho de 2005).

Nas décadas de 1950 e de 1960, o professor Alexander Thom, coordenador da Universidade de Oxford e o astrônomo Gerald Hawkins abriram caminho para um novo campo de pesquisas, a Arqueoastronomia, dedicado ao estudo do conhecimento astronômico de civilizações antigas. Ambos conduziram exames acurados nestes e em outros círculos de pedra e em numerosos outros tipos de estruturas megalíticas, associando-os a alinhamentos astronômicos significativos às épocas em que foram erguidos. Estas evidências sugeriram que eles foram usados como observatórios astronômicos. Além disso, os arqueoastrônomos revelaram as habilidades matemáticas extraordinárias e a sofisticação da engenharia que os primitivos europeus desenvolveram, antes mesmo das culturas egípcia e mesopotâmica. Dois mil anos antes da formulação do teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge incorporavam conhecimentos matemáticos como o conceito e o valor do π (Pi) em seus círculos de pedra.

A explicação científica para a construção está no ponto em que o lugar tenha sido concebido para que um observador em seu interior possa determinar, com exatidão a ocorrência de datas significativas como solstícios e equinócios, eventos celestes que anunciam as mudanças de estação. Para isto bastando se posicionar adequadamente entre os mais de 70 blocos de arenito que o compunham e observa-se na direção certa. Esta descoberta se deu em 1960, demonstrando através da arqueologia que os povos neolíticos a 3000 anos antes de Cristo já tinham este conhecimento. A importância estaria vinculada diretamente a agricultura dos povos da época. Segundo o historiador Johnni Langer, a vida dos povos agrícolas está ligada ao ciclo das estações, e o homem pré-histórico precisava demarcar o tempo para saber quais eram as melhores épocas para colheita e semeadura, e a observação do céu nasce daí.[1]

Características

Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinqüenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:

* O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
* Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a ereção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.
* No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e pedras de grandes dimensões (megálitos) - ainda no local - foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.

Estima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho.

Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..

A respeito da sua forma e funções arquitetónicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge - especialmente seus círculos mais antigos - pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.

Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira.

Notas

1. ↑ Revista Galileu. Outubro de 2005, n. 171. pg 54

Bibliografia

* WILSON, Colin. Atlas dos Lugares Sagrados. São Paulo: Editora Três, s.d. 192p. il. ISBN 8573681187.
* Revista Galileu. Outubro de 2005, n. 171. pg 54


Cromeleque dos Almendres

38° 33′ N 08° 3′ W
Cromeleque dos Almendres.

O Cromeleque dos Almendres é um monumento megalítico que está situado numa encosta voltada a nascente, na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, concelho de Évora, Distrito de Évora.

Trata-se do monumento megalítico mais importante de toda a Península Ibérica, não só devido à sua dimensão, mas também, devido ao seu estado de conservação. É também considerado um dos mais importantes da Europa.

Está classificado pelo IPPAR como Imóvel de Interesse Público desde 1974 [1].

Cronologia
A formação desse cromeleque foi iniciada no final do Sexto milénio a.C. e terminada no Terceiro milénio a.C..

* No Neolítico Antigo Médio foi erigido um conjunto de monólitos, agrupados em três círculos concêntricos.
* No Neolítico Médio foi erigido um novo recinto com a forma de duas elipses concêntricas, mas irregulares.
* No Neolítico Final foram acrescentados aos dois recintos existentes alguns monólitos com gravuras de marcada influência religiosa.

Estrutura
Os monólitos, alguns com três metros de altura, foram colocados sobre alvéolos ou cavidades, previamente preparados. Actualmente existe planta da disposição de todos esses monólitos, estando todos numerados, possibilitando a identificação das características individuais de cada um.

Os dois recintos contíguos apresentam orientação nascente-poente.

* O recinto mais a Oeste, em forma de círculo, é o mais antigo e foi edificado no Neolítico Antigo Médio.

É constituído por três círculos concêntricos, apresentando vinte e quatro monólitos. O círculo exterior tem aproximadamente 18,8 metros de diâmetro, e o círculo interior cerca de 11,4 metros.

* O recinto mais a Leste, em forma de elipse, é o recinto edificado no Neolítico Médio e constituía-se por 56 menires, na sua origem.

Esse recinto é formado por duas elipses concêntricas, em que a maior apresenta as seguintes dimensões: eixo maior 43,6 metros e o menor, 32 metros.

* No interior do recinto em forma de elipse, foram colocados, já no Neolítico Final, alguns novos menires, assim como foram gravadas algumas figuras em relevo em alguns dos já existentes.

Descoberta e estudo do cromeleque

O Cromeleque dos Almendres foi descoberto em 1964 por Enrique Leonor Pina, quando procedia ao desenho da Carta geológica de Portugal.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueoastronomia

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