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sábado, 10 de agosto de 2013

ADAMUS - EXPECTATIVAS DA ILUMINAÇÃO - SHOUD 10

ADAMUS - EXPECTATIVAS DA ILUMINAÇÃO - SHOUD 10


OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série da Liberdade

SHOUD 10:

EXPECTATIVAS DA ILUMINAÇÃO 
Apresentando ADAMUS
Canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 3 de agosto de 2013
www.crimsoncircle.com 



Eu Sou o que Sou, Adamus of Free and Sovereign Domain.

Ahh! Respirem bem fundo. Vamos aterrar todas estas energias. Leva um tempinho pra fazermos a transição final para as esferas de vocês, pra estarmos aqui diretamente com vocês.

Respirem bem fundo. Sentiram como a energia mudou de maneira rápida e bela enquanto começamos este Shoud? Humm, enfim, uma música mais decente... [Risadas; a música que tocou antes da canalização foi She’s Real, de Nick Urata.]

Um aviso antes de começarmos nossa conversa de hoje e transformarmos mais energia. É para aqueles que estão assistindo ao vivo, pela primeira vez, os curiosos. Vocês podem querer desligar a Internet agora. Por quê? Por quê? Porque esta é uma reunião muito especial. Não é aquela coisa típica da nova era. Não é só uma pitadinha de coisa espiritual. Este é um grupo de humanos, aqui no Colorado e ao redor do mundo, que se dedicam à própria iluminação nesta existência, permanecendo ainda no corpo.

O que fazemos é uma mudança de vida, e nem sempre é fácil. O que fazemos com este grupo chamado Shaumbra é algo verdadeiro. Vai levá-los à verdade. Não é mesmo, Pete? Vai deixá-los no chão, se for preciso. Vai levá-los às profundezas do inferno e às alturas do paraíso, mas é algo transformador. Não é pra qualquer um, de jeito nenhum. Não, não mesmo.

Assim, se só estiverem curiosos, se estiverem querendo pegar energia, se estiverem aqui só por estar, se estiverem aqui pra sugar a energia do canal, se desconectem já, porque podem acabar se machucando depois. [Adamus ri.]

Bem-vindos, Shaumbra.
Bem-vindos a este último Shoud da Série da Liberdade.

Ah, último Shoud da Série da Liberdade.

Liberdade

Liberdade... O que dizem? Liberdade é só outra maneira de dizer “nada mais a perder”?
Estão nesse ponto? [Algumas risadas enquanto ele olha para a câmera.]
Têm algo a perder que precisemos resolver hoje? [Risadas]

Aqui estamos nós na Série da Liberdade e, em última análise, a palavra “iluminação” realmente significa apenas liberdade. Liberdade pra serem vocês mesmos, pra serem sua total expressão, liberdade das coisas que seguravam vocês, que os mantinham em sua própria prisão de cristal. Liberdade pra serem o Eu Sou, sem estarem ligados a ninguém – a ninguém, nem mesmo Deus. Incrível, não é?

Vocês sempre pensam: “Bem, posso me liberar dessa coisa dos pais, dos professores, dos anjos ou de todos esses outros níveis, mas não estou sempre ligado em Deus?” Não na forma pura de Deus. Não, porque o Espírito, o Eterno, Se deu a vocês sem regras, sem regulamentos, sem controles, sem toques de recolher nem mais nada. Disse: “Vão e sejam como quiserem ser. Sejam o Eu Sou.”

Isso é muita responsabilidade. É algo, de fato... Como dissemos, desde há vários anos, muitos humanos realmente não querem liberdade. Querem uma vida mais fácil, mas não necessariamente a verdadeira liberdade. Mas vocês, acredito eu, escolheram isso. Vocês assumiram essa responsabilidade, e nem sempre é fácil essa coisa chamada iluminação. E, provavelmente, é bem mais difícil do que vocês jamais imaginaram que seria, bem mais difícil.

Tantas expectativas... E é sobre isso que vamos falar hoje neste último Shoud da Série da Liberdade – as expectativas, essas coisinhas um tanto difíceis e desafiadoras que ainda permanecem, essas dificuldades, esses obstáculos. Vamos conversar um pouco, respirar fundo algumas vezes e, talvez, superar isso tudo.

Essa coisa chamada iluminação não é nem um pouco fácil. Acho que havia uma percepção no nível humano de como seria, e não foi nem um pouco desse jeito. E isso é uma coisa boa, porque a última coisa que vocês, ou o Eu Sou de vocês, iria querer era o aspecto humano planejando a sua iluminação. [Risadas] Os pensamentos passam correndo pela mente: Que estranha criação teria sido essa! Repleta de verdades incorretas, repleta de desequilíbrios, repleta de, bem, de algumas coisas sobre as quais vocês vão falar hoje.

Mas, sim, se o humano fosse planejar e permitir essa coisa chamada iluminação, não acho que, no final, teria realmente algo a ver com iluminação, porque haveria limitações. Se vocês se posicionassem dizendo “É assim que vou ter minha iluminação e é assim que ela será”, haveria muitas limitações, muitos preconceitos e desequilíbrios. E o humano teria continuado a se aproveitar da energia. O humano teria continuado a tentar glorificar sua identidade humana, em vez de sua identidade Eu Sou. O humano teria ficado muito vulnerável a todos os outros elementos envolvidos – a consciência de massa, o próprio passado, a mente, o modo analítico versus o modo criativo de pensar. Assim, é uma coisa boa que isso não seja um projeto humano.

O aspecto humano, que em parte está sentado aqui hoje, o aspecto humano que vocês são, felizmente, tem permitido essa coisa chamada iluminação – o que é bem diferente, bem, bem diferente de planejá-la ou de pensar nela. Ele só está permitindo. Essa permissão, esse assumir, do qual falamos no nosso Shoud passado, exige uma tremenda confiança e, pouquíssimas, pouquíssimas pessoas chegarão nesse nível de confiança.

Eu sei que é difícil às vezes. Eu fico por perto, geralmente à noite, quando vocês passam pelo pior dos tormentos, esse tormento interior. Mas estou muito orgulhoso de cada um e de todos vocês que conseguem, no meio dessas tempestades, conseguem respirar fundo e, da parte mais pura de si mesmos, respirar fundo e dizer: “Eu Sou o que Sou.” Sem tentar mais travar essas batalhas internas ou lutar com os demônios internos. Sem tentar mais entender o que deveriam estar fazendo. Sem tentar mais esquematizar ou planejar a própria iluminação, mas respirar fundo –respirar bem fundo – e dizer: “Eu Sou o que Sou.”

Pouquíssima Orientação

Uma das dificuldades de se estar onde vocês estão, no reconhecimento de sua iluminação... e eu digo reconhecimento, porque a iluminação já está aí, e vocês sabem disso. É o reconhecimento ou a tomada de consciência da sua iluminação. É a permissão do que já está dentro de vocês. Uma das partes difíceis de se estar, pode-se dizer, nesse estágio ou nessa experiência de reconhecimento é que há pouquíssima, pouquíssima orientação nesse ponto. Pouquíssima orientação mesmo, e isso é uma coisa boa.

Vocês têm um pouquinho de orientação – mas talvez seja mais uma provocação – da minha parte e de alguns outros seres angélicos. Mas, por favor, notem que não existem muitos seres humanos ou angélicos que já tenham reconhecido ou aceitado a própria soberania verdadeira – aqueles que vocês chamam de Mestres Ascensos. São pouquíssimos. Pouco mais de 9.000. Outros mais estão a caminho. Sim, através de vocês, é claro, mais estão a caminho, mas são bem poucos. Então, como podem alguns seres que estão a serviço da humanidade – e alguns que dizem que estão a serviço da humanidade, mas que estão mais é servindo a si mesmos –, como podem chegar a trabalhar como seus guias neste momento? Porque eles não sabem.

Vou dizer uma coisa: Muitas... [Pausa] Estou tendo um papinho interno aqui; já vamos prosseguir. [Algumas risadas] Muitas entidades canalizadas... Entidades lindas e maravilhosas estão sendo canalizadas através de humanos, ultimamente, mas elas não chegaram onde vocês estão quando se trata da própria liberdade, da própria soberania. Ainda estão buscando, assim como vocês. Só porque são de uma dimensão diferente, de uma nave-mãe ou tiveram uma vida passada ilustre, não significa que entendam mais das coisas do que vocês entendem.

Vocês estão no ponto da sua experiência de reconhecimento, por mais difícil que possa ser às vezes. Vocês estão no ponto em que há pouquíssima orientação, porque são pouquíssimos que podem, de fato, orientá-los nessa altura, são pouquíssimos que realmente entendem aquilo pelo que vocês estão passando e a razão pela qual vocês estão passando por isso. São pouquíssimos seres angélicos ou não que realmente entendem. Além do mais, aqueles que realmente entendem sabem que é hora de se afastar um pouco pra deixar que vocês façam vocês mesmos a descoberta.

Agora, parece um ajuste meio ruim esse de passar pela iluminação, tão torturante como ela é, e linda como é às vezes, e de repente ainda ouvir que se tem pouquíssima orientação. Nós nos reunimos uma vez por mês. Eu venho e falo com vocês em alguns dias, dependendo do nível de aflição de vocês, de drama e do quanto vocês usam letras maiúsculas quando se comunicam comigo. [Risadas porque ele está se referindo ao comentário de Geoff na abertura sobre não gostar de receber e-mails com as letras todas maiúsculas, pois parece que a pessoa está gritando.] Isso, é claro, não me incomoda, mas não sou virginiano... Na verdade, não vou me estender muito na sessão de hoje porque hoje é meu aniversário.

LINDA: Oh! Sério?! [Alguns dizem: “Feliz Aniversário!”; aplausos]

ADAMUS: Na minha existência como Saint Germain, este era o dia do meu aniversário. Então...

LINDA: Leonino!

ADAMUS: ... estou celebrando... Leonino, é claro. [Linda ri.] Estou celebrando meu aniversário. Vamos nos divertir um pouco, fazer uma festinha no Clube dos Mestres Ascensos hoje à noite. Não que eu queira deixá-los, mas é meu aniversário... [Vários comentários; Adamus ri.]

LINDA: [cantando como se fosse “parabéns pra você”] Quantos anos você tem? Quantos anos você tem? Quantos...

ADAMUS: Não é uma pergunta simpática. [Risadas] Quantos anos você tem? Eu digo, se você disser.

LINDA: Cinquenta e oito. La, la, la.

ADAMUS: Bem, eu tenho 308.

LINDA: Ooooh. [Alguém diz: “Você está bem!”; risadas]

ADAMUS: Na verdade, estou melhor. Este aqui é o Cauldre! [A plateia faz “Oooww” e ri mais.]

LINDA: Owww! Oooooh!

ADAMUS: Então, onde estávamos? Falando de pouca – ah, eu estava fazendo uma observação importante –, pouquíssima orientação nesta altura. E isso é uma coisa boa.

Por mais difícil que seja às vezes e por mais que vocês costumem chamar seres pra virem ajudá-los, notem que são poucos os que realmente virão. É como chamar no escuro. Não é que vocês não sejam ouvidos, mas eles entendem que vocês precisam seguir por conta própria. Difícil, não é? Difícil.

Anos atrás, com Tobias, vocês abriram mão de seus guias costumeiros. Vocês abriram mão de muitos seres com os quais se conectavam, e a beleza disso é que vocês passaram a fazer suas próprias escolhas, no escuro às vezes. Vocês passaram a fazer suas próprias escolhas. E, quando é realmente uma escolha sua – não influenciada por seres angélicos, não influenciada por algum tipo de mestre grandioso, não influenciada por nada, nem mesmo outras pessoas –, quando vocês passam a fazer suas próprias escolhas, vocês sentem a profundidade e a veracidade dessas escolhas.

Isso leva vocês a uma maior profundidade. Leva vocês além de sua típica análise dramática, que ocorre normalmente quando vocês enfrentam uma situação, tentando fazer uma escolha, e sentem, a partir de uma posição de drama, os resultados projetados dos determinados potenciais ou circunstâncias. É uma emoção intelectual que vocês colocam nessas escolhas, e vocês sentem, então, os resultados.

Quando vocês estão sem orientação, como estão agora, vocês precisam ir mais fundo. Vocês precisam ir além do drama ou do medo. Muitas vezes, as escolhas são feitas simplesmente com base no medo, vendo qual é o cenário menos temeroso à sua frente.

Uma coisa interessante também acontece nesta altura de sua experiência. O medo da morte costumava ser a coisa da qual vocês mais fugiam. Vocês o evitavam. Ao tomarem essas decisões com base no drama e na emoção, vocês olhavam e diziam: “Isso me levará potencialmente à morte, especialmente a uma morte dolorosa?” Em caso afirmativo, vocês evitavam esse potencial. É interessante observar que, para muitos de vocês agora, a morte nem mesmo é um fator. Nem mesmo é um fator. Isso é porque, de certa forma, vocês passaram pela noite mais escura da alma. E alguns de vocês nem têm mais certeza se querem ficar aqui. Alguns chegam a pensar que a morte vai trazer resolução, o que não vai. Não vai. Ela não dá a vocês de repente uma tremenda perspicácia e todos os seus problemas desaparecem. Só quer dizer que vocês estão mortos. [Algumas risadas] Mortos. Todo o resto ainda está lá. Então, vocês devem resolver as coisas ou permiti-las bem aqui.

Mas vocês faziam escolhas com base nesses fatores emocionais – fatores de medo. Vocês optavam pelo menos temeroso, mas agora estão indo além disso. Estão mergulhando mais fundo em sua própria verdade. Vocês estão fazendo isso da perspectiva dessa coisa que vocês chamam de iluminação ou liberdade. O que vai libertar vocês? O que vai permitir o nível mais elevado de consciência? O que vai permitir a integração do Eu Sou em sua vida?

Se tivessem muita orientação, e alguns de vocês ainda a solicitam de vez em quando, mas se tivessem muita orientação para as questões da vida, vocês ainda estariam ouvindo os outros. E são pouquíssimos – pode se esconder, mas não pode fugir [falando com Linda] –, pouquíssimos que realmente entendem.

Desse modo, isso é uma coisa boa, e eu sei que às vezes dá uma sensação de solidão. Às vezes, vocês acham que ninguém está escutando. Antes de tudo, eu estou, mas não vou necessariamente responder, além de talvez, de vez em quando, com uma provocação; de vez em quando, com um sussurro: “Eu Sou. Lembre-se disso, Eu Sou” – só com esse sussurro.

Repararam o quanto vocês são resilientes? Resilientes. Vocês podem passar o pior, mas o incrível sobre qualquer um que já esteve na forma humana – algo que outros seres realmente não compreendem – é a resiliência de um humano. Também chamada por alguns de obstinação. [Adamus ri um pouco.]

LINDA: [aplaudindo] Viva nós!

ADAMUS: Ou determinação.

LINDA: Viva nós!

ADAMUS: Viva nós. Mas a resiliência, a capacidade de passar por situações difíceis... talvez situações de risco, situações com outras pessoas que vocês sentem que trazem enormes implicações, coisas que ameaçam a vida... mas vocês são capazes de superá-las. De permitir isso com o apoio do Eu Sou dentro de si, e se levantar, e ainda por cima sorrir.

Sim, tem sido difícil. Sim, eu sei. Eu entendo que às vezes vocês queiram desistir. Mas, de algum modo, mesmo nesses momentos mais escuros, vocês são capazes de se lembrar de respirar fundo. Vocês são capazes de se lembrar: “Eu Sou. Eu existo! Sim! Eu existo, portanto, todas as coisas são possíveis.”

À medida que vocês, que nós seguirmos em frente, vocês descobrirão que haverá menos orientação externa. Vocês vão realmente apreciar isso. Vocês vão realmente apreciar a si mesmos.

Claro que continuaremos a nos encontrar assim, mas outros seres com os quais vocês contavam, alguns reais, outros vindos de suas próprias criações... se entendem o que quero dizer... Ahãm, você sabe o que quero dizer. [Ele fala com Norma e ri.] Aspectos que vocês criam como seres externos que realmente não são seres externos; são seres internos. Tudo bem. Mas haverá menos deles e mais descoberta da sua verdade. Isso é uma coisa boa, ótima.

A Pergunta

Iluminação. Liberdade. Há muitas expectativas acerca dessa coisa chamada iluminação. Vocês entraram nesse barco da iluminação há uns dois mil anos... Achei que fosse engraçado. [Só alguns poucos riram.] E não paramos de remar. [Adamus ri.]

Vocês estão nesse caminho da iluminação há um tempo, por várias razões. Se puderem sentir, voltar dois mil anos, alguns mais tempo que isso... Por quê? Por quê? Vocês tiveram muitas encarnações humanas. Passaram por algumas eras grandiosas da humanidade. Tiveram existências em que foram, digamos, famosos ou ricos; outras em que varriam esterco num estábulo; existências em que morreram quando eram muito, muito, muito jovens; existências em que foram assassinados ou assassinaram outros – tudo isso. Mas por quê? O que desencadeou essa coisa toda? Não veio lá de cima. Não existe um painel de controle no céu que diz: “Certo, chegou a hora da sua iluminação.” Foram vocês. Foi o Eu Sou, através dos aspectos dele, das encarnações dele, que em dado momento disse: “Está na hora.”

Sintam isso um instante, não com detalhes, mas a essência disso, dessa coisa que os colocou num caminho de milhares de anos e muitas, muitas existências.

Será que foi o tédio com a existência humana comum? Porque depois de um tempo, eu diria depois de umas centenas de existências, elas são mais ou menos a mesma coisa. Realmente são.

Foi o tédio? Foi a dificuldade, uma dificuldade muito grande em passar pela experiência humana? Medo? Sofrimento? Vocês simplesmente não aguentavam mais? Não é uma razão ruim. O que foi que os trouxe até aqui? Que os levou a passarem algumas existências nas igrejas ou ordens religiosas? Existências, não muito tempo atrás, em que vocês jogaram tudo pro alto e disseram: “Chega de grupos, chega de organizações, chega de retórica, chega de livros, textos sagrados e tudo mais.” Vocês se afastaram de tudo isso. E, então, nesta existência, voltaram pra este grupo sem muita estrutura, mas encantador, chamado Shaumbra.

O que fez vocês entrarem nessa?

Vocês sabem que é algo dado como certo, mas a maioria dos humanos ainda não chegou nesse ponto. A maioria dos outros humanos nunca contemplou o motivo; não faz ideia do que realmente significa “Eu Sou”. A maioria dos humanos digere um pouco da retórica da igreja: “Há um Deus no céu; vocês vivem, vocês morrem, vocês esperam se formar.” Mas poucos realmente mergulham fundo em si mesmos, como vocês fizeram.

Alguns chamariam vocês de egoístas. Diriam: “Olha toda a atenção que você se dá! Olha toda essa ausência de rigor!” Eu diria que todo humano vai fazer isso mais cedo ou mais tarde, ouvir a consciência interior. Não dá pra escapar. É natural. Mais cedo ou mais tarde esse Eu interior, esse Eu Sou irá propor isso. Dirá: “Vamos lá. Vamos fazer isso.”

O que foi, voltando alguns milhares de anos, que acarretou isso no caso de vocês?

Sintam por um instante, e não estou pedindo que sejam videntes nem que relatem detalhes. Mas tem algo muito importante nos seus Registros Akashicos pessoais. Não existe um Registro Akashico global, universal; é tudo pessoal. Tem algo lá. O que é?

[Pausa]

Se não conseguirem sentir agora, façam mais tarde, quando se deitarem à noite, ou em algum momento da semana que vem, quando saírem pra caminhar. O que foi essa coisa?

Agora, de fato, foram diversas coisas que levaram a um ponto bem definitivo, a uma escolha bem definitiva. E a pergunta, enquanto encerramos esta Série da Liberdade, é: Aquela coisa que motivou a sua alma, vocês, a começarem esta linda jornada para a descoberta do Eu Sou, foi resolvida? Não estou dizendo necessariamente o reconhecimento do Eu Sou, mas a razão por trás disso. Foi porque vocês estavam entediados? Foi porque havia medo? Foi porque talvez viram ou encontraram um ser como Yeshua que os inspirou, que os influenciou? É claro, lembrando que Yeshua é, era vocês. Era quase como ver uma parte do seu futuro eu.

A pergunta é, agora, que estamos aqui nesta nova era: Aquilo ficou resolvido? Essa questão inicial, a motivação – essa coisa que os colocou neste caminho –, essa coisa ficou resolvida?

Seria interessante, e eu peço àqueles de vocês que estão participando do Keahak, em particular, que já fazem anotações, e a todos que estejam mantendo registros, que escrevam isso neste próximo mês. Sim, é um dever de casa, se assim escolherem. Escrevam. Vocês vão ficar impressionados, talvez até surpresos com a resposta. E a resposta não virá de mim, nem de Aandrah nem de nenhum outro ser. Então, não procurem por eles pra obterem a resposta. Ela virá daqui [encostando a mão no peito]. Será uma revelação impressionante. Será uma descoberta.

Expectativas

Seguindo. Iluminação. Muitas expectativas... [Ele posiciona melhor o púlpito.] A gente fica sério quando trata desse assunto... Vocês fazem “Ohhhh!”; todo mundo faz “Oh-oh!”... Expectativas da iluminação.

Esse caminho começou, quer tenha sido há alguns milhares ou há algumas centenas de anos. Vocês chegaram nesta existência; foi como uma espécie de escolha interior, um alto potencial de que vocês realizariam a iluminação nesta existência. O eu humano meio que acompanha isso. Está meio que determinado no seu DNA espiritual. “Certo – Iluminação: realização nesta existência.”

Realmente tudo, desde o momento em que vocês nasceram... eu diria, desde o momento em que vocês infundiram sua energia nesse corpo físico... Porque há uma enorme diferença entre o momento do nascimento, o nascimento físico, e o momento da... integração, que pode acontecer meses depois do nascimento físico. Fico impressionado com todas as discussões sobre a vida antes de nascer e a escolha prévia que se faz, e... [cuspindo] não importa. Não importa. Mas constitui um ótimo drama e uma ótima razão pra culpa. Ah, uma das melhores justificativas pra culpa. É um grande motivo pra que as pessoas pisem nos calos umas das outras. Mas estou fugindo do assunto. Qual foi minha colocação?

Aqui estamos nós na iluminação. Tudo, desde que vocês infundiram, desde que integraram sua essência nesse corpo físico, nesta existência, tem a ver com a iluminação. Tudo. Vocês podem recapitular, podem escrever a história desta existência – ela toda tem a ver com a iluminação.

E o engraçado é... engraçado pra mim, mas não pra vocês. O engraçado é que não houve enganos. É. O engraçado é que vocês não poderiam cometer erros, se tentassem. O engraçado é que vocês fingem que podem cometer erros, que ainda podem. Vocês fingem que existem essas escolhas por aí e que a porta número um guarda uma escolha muito ruim, a porta número dois guarda uma mais ou menos, mas relativamente segura, e a porta número três guarda insights incríveis, mas também pode fazer vocês caírem no buraco do inferno pra sempre, pela eternidade infinita. [Algumas risadas] Assim, vocês fingem, vocês aceitam a programação da consciência de massa de que podem cometer um erro. Adivinhem? Vocês não podem. Realmente não podem. Não podem.

Vocês podem de fato – eu já disse isso –, vocês podem de fato virar o leme pra uma direção que vocês sabem que não é a certa, que vocês sabem que não é compatível com o seu ser, intencionalmente. E adivinhem? Ele vai se redirecionar pro seu caminho verdadeiro.

O caminho verdadeiro de vocês, a propósito, não é o caminho da garota certinha ou do garoto certinho. E vocês têm meio que essa coisa aparafusada aí, de que vocês têm que escolher a coisa boa – ser o menino bonzinho ou a menina boazinha. Não. Às vezes, na iluminação, a coisa não é bonita. Não é boa. Não é. Os outros não vão gostar às vezes, mas é a escolha certa pra vocês. Por que é assim? Por quê? Bem, eu vou dizer: Porque a consciência de massa quer determinadas conformidades, quer que vocês façam as coisas de determinado jeito. A maioria dos pais de vocês quer que vocês sejam bonzinhos e que depois cuidem deles quando eles ficarem velhos. Os professores querem que vocês sejam bonzinhos. Por quê? Bem, é mais fácil pra eles. Então, muitas escolhas foram feitas com base em ser bonzinho, fazer a coisa certa, a coisa boa.

Voltando ao ponto – muitas expectativas da iluminação.

A pergunta que faço hoje é... Vamos usar uma perspectiva. Vamos usar a perspectiva de que estamos na Nova Terra, uma das Novas Terras. Vocês estão ensinando os seres angélicos que estão prestes a vir pra Terra num corpo físico pela primeira vez, o que na verdade vocês realmente, realmente fazem. Vocês estão falando com eles agora sobre iluminação. Vocês estão na turma avançada. Vocês são professores de nível avançado. Estão falando sobre iluminação e, a partir da perspectiva de já terem passado por isso, vocês falam das expectativas que vocês, humanos, tinham da iluminação e o que aconteceu na realidade.

Assim, aqui estão vocês ensinando. Digamos que vocês tenham uma turma de, ah, digamos, 144 alunos. Vocês estão ensinando a eles. Vocês têm um púlpito personalizado bonito. [Ele está examinando o dele.] Tem um arranhão aqui... Vocês estão ensinando a turma desses novatos. Eles virão pra Terra, entrarão no corpo físico dentro dos próximos seis meses. Então, é hora do essencial. E vocês agora vão falar com eles. A palestra intitula-se “Expectativas Humanas da Iluminação”. O que vocês vão dizer pra eles com relação às expectativas humanas que vocês tinham? Linda vai levar o microfone e perguntar pra vocês.

Quais eram as suas expectativas humanas da iluminação?

GARRET: Que todo mundo iria gostar de mim.

ADAMUS: Todo mundo iria gostar de você. E?

GARRET: Não gostam. Alguns não gostam mesmo. [Risadas]

ADAMUS: Tenho que lhe dar um beijo por essa! [Adamus beija Garret.] Foi brilhante! Foi brilhante.

Vocês não têm que levantar a mão, mas podem, se quiserem. Quem pensou que, quando entrasse na iluminação e se tornasse esse ser espiritual radiante, todos iriam gostar de vocês? Ohhh.... É. Vejo alguns bem honestos lá atrás. Outros, vocês sabem... é...

É. Boa resposta. Oh, e como vamos fazer isso? Linda, prefere escrever no quadro ou levar o microfone? Microfone ou quadro?

LINDA: Prefiro ficar com o microfone.

ADAMUS: Levar o microfone. Tudo bem. Então, Vili, poderia escrever? Tudo em letras maiúsculas hoje, por favor, só pra aborrecer o Cauldre. [Risadas]

LINDA: Por que tudo em maiúsculas?

ADAMUS: Pra aborrecer o Sr. Virginiano.

Assim, vejamos, a primeira resposta é: “Achar que todo mundo...” – “Expectativas da Iluminação” é o título, tudo em letra maiúscula – “Achar que todo mundo gostaria de você.” E o fato é que vocês vão passar por um período – você [Garret] já passou, alguns de vocês ainda estão passando – em que não vão gostar de vocês de jeito nenhum. O que conversamos no mês passado? Sentir fúria, sentir irritação, não ter mais tolerância nem paciência com o que vocês sabem que, obviamente, é bobagem e drama. E eles não vão gostar de vocês. “O que está errado com você? Quando você se sentou nesse pedestal?” [Algumas risadas] Pedestais são muito legais! [Adamus ri.]

Ótimo. O que mais? Foi um excelente começo.

LINDA: Aqui vamos nós.

ADAMUS: Sim, o que mais?

LINDA: Por favor, levante-se.

DIANE: Que tudo ficaria fácil.

ADAMUS: Fácil! Realmente. Por que você achava que tudo ficaria fácil? Quem lhe disse isso? Em que livro você leu isso? [Ela ri.] Achar que tudo ficaria fácil.

DIANE: Por que não? Estou iluminada. As coisas deveriam vir pra mim, sem problema.

ADAMUS: É. Ótimo. E é assim?

DIANE: Nem de longe! [Risadas]

ADAMUS: Nem de... [Adamus ri.] Vou esperar pra dizer mais tarde, pra todos vocês, por que não. Sim. Mas ótimo. Pensou que ficaria fácil. Que parte de você? A sua parte humana pensou que ficaria fácil. De fato, o engraçado é que – vocês vão rir quando eu disser isso –, de fato, é fácil.

LINDA: Ha, ha, ha, ha, ha. [Adamus ri.]

ADAMUS: De fato...

LINDA: Foi tão engraçado que esqueci de rir.

ADAMUS: ... chegará um dia, muito em breve, quando me dirão: “Foi muito fácil. Eu queria saber isso na época.” [Algumas risadas] Só dois entenderam. É.

LINDA: Promete?

ADAMUS: Agora, é fácil pro Espírito. É realmente fácil. Não é fácil pra vocês, humanos. Por quê?

DIANE: Bem, eu acho que não estou iluminada ainda.

ADAMUS: Poderia se levantar? [Ela ri; Edith faz um comentário não captado.] Edith, você é a próxima. [Risadas]

LINDA: Você leu minha mente!

DIANE: Tudo bem, é por causa da dúvida e...

ADAMUS: Por causa da dúvida, certo, certo.

DIANE: É, e os poréns.

ADAMUS: É, e os poréns. E é o humano querendo proteger o humano, porque realmente, de um jeito engraçado, há um paralelo com o que vocês chamam de Espírito ou de Eu Sou e o humano. Eles começaram nesse caminho da iluminação meio que juntos, caminhando lado a lado, mas de repente seguiram em direções diferentes, porque o humano quer popularidade e, vamos descobrir daqui a pouco, um monte de dinheiro. Ele quer construir santuários pra si mesmo. Ele não quer morrer. Quer seguir pra todo o sempre. Ele quer ser o humano mais glorioso de todos os seres.

Então, o humano chega num patamar no reconhecimento da iluminação. Em outras palavras, quando vocês entraram nisso pela primeira vez, quando leram aquele livro ou tiveram uma aula, ou melhor, quando começaram esse reconhecimento, foi como alcançar o esplendor humano: “Ohh! Enfim, a salvação, eu descobri alguma coisa! E, cara, essa coisa vai tornar tudo mais fácil! Vou usar meus poderes mágicos pra garantir que ninguém mexa mais comigo.” Mas o humano alcança seu nível, seu limite na iluminação. O Espírito continua seguindo. Aquele Eu Sou interior continua seguindo. E, então, surge essa luta, essa guerra, entre os dois. Bem, na verdade, não é entre os dois. É só o humano que guerreia. O Espírito não quer saber.

O Eu Alma realmente não quer saber, mas o humano vai tentar puxar pra baixo o Eu Sou, a verdade e a essência de volta pro nível dele, e isso não vai acontecer. O humano se vê numa miséria terrível, num drama, numa perturbação, sem dinheiro, com a saúde ruim, até que acaba dizendo: “Sabe de uma coisa? Não sou muito bom nesse negócio de iluminação, e acho que minha agenda estava errada desde o início. Acho que, quando comecei – eu, enquanto humano –, quando entrei nessa, eu estava, de fato, meio que usando toda essa coisa espiritual apenas para a glorificação do eu, apenas pra me tornar um pouco mais esperto, um pouco mais jovem, um pouco mais rico.” E, daí, o humano acaba dizendo: “Sabe, vou simplesmente permitir. Essa é a coisa mais grandiosa de todas.”

Heh, aqui estou eu dando minha aula... [Ele anda pra trás e esbarra no púlpito, que encosta na mesa e derruba a caneca com seu conteúdo.]

LINDA: Ohh! Boom, ba-boom‼

ADAMUS: Oh, fiquei tão empolgado com a coisa!

LINDA: Edith, você é a próxima.

ADAMUS: Sim! Sim!

LINDA: Eu vou buscar um pano pra limpar isso.

ADAMUS: Sim. Oh...

EDITH: Acabei de levar um banho de café.

ADAMUS: Não sei se era café, mas você levou um banho. Você foi batizada. Sim. [Adamus ri.]

EDITH: Um batizado de iluminação. [Alguém diz: “Salve o Senhor!”] Salve o Senhor!

ADAMUS: Então, ótimo.

EDITH: Manda bala! [Algumas risadas]

ADAMUS: Continuando. Quais eram suas expectativas da iluminação?

EDITH: Eu não sei se eu realmente tinha alguma. Eu só queria descobrir quem eu era realmente, quem eu sou e...

ADAMUS: Ótimo. Vamos parar aí.

EDITH: ... por que diabos não sou rica e...

ADAMUS: Não, não! Vamos parar na primeira coisa... Eu gostei daquilo! Vamos escrever no quadro – “Descobrir quem eu sou” – com certeza. Com certeza, porque essa pergunta, por sinal, Edith, você vem fazendo há muitas existências, de um jeito lindo: “Quem sou eu?” Não aquele “quem sou eu” [contraído], mas “Quem sou eu? O que eu posso ser?” [bem disposto] Daí, é uma pergunta linda. E, sim, agora, será que você tem a resposta pra ela?

[Ela pensa; alguém sussurra: “Eu Sou o que Sou.”]

EDITH: Eu Sou o que Sou.

ADAMUS: Quem soprou pra ela?

EDITH: Eu sei quem eu sou! Eu sou um ser e, porque Eu Sou o que Sou, eu recebo.

ADAMUS: Isso. Nossa, soou como algo saído direto do meu livro texto.

EDITH: É, você está certo. Sim.

ADAMUS: Eu não senti seu coração aí, minha querida.

EDITH: Eu Sou o que Sou.

ADAMUS: Está chegando lá. Eu Sou o que Sou.

EDITH: E eu ainda amo você na maior parte das vezes. [Risadas]

ADAMUS: E no restante?

EDITH: Eu me aborreço com você.

ADAMUS: Comigo?!

EDITH: Com você.

ADAMUS: Então, estou fazendo o meu trabalho. Obrigado.

EDITH: Sim, você está. [Ambos riem.]

ADAMUS: Ótimo. Então, a descoberta de quem Eu Sou. E, Edith, apesar dos desafios e da dificuldade, não tem sido uma experiência maravilhosa?

EDITH: Sim. Tem.

ADAMUS: Sim. Sim. Você voltaria atrás?

EDITH: Não.

ADAMUS: Não. E como você vai seguir em frente?

EDITH: Bem, sabe, meu aniversário – também sou leonina –, meu aniversário é daqui a alguns dias, e estou chegando numa idade adorável e, sabe, posso simplesmente passar pro outro lado e visitar você.

ADAMUS: Isso, e voltar pra você.

EDITH: Hã-ham.

ADAMUS: É, ou podemos nos encontrar no meio.

EDITH: Ou verei você na Nova Terra ou na lua, sabe, onde estivermos ensinando.

ADAMUS: Sim, ótimo. É óbvio que você tem outros 30, 40, 60 anos pela frente.

EDITH: Oh, Deus! [Risadas, inclusive de Adamus.]

ADAMUS: Aqui está você, ensinando na Nova Terra, ensinando a esses novatos, e você descobre que você... [Linda está passando um pano no chão bem na frente dele; alguém ri.] Temos que fazer isso agora?

EDITH: Ela não quer que o tapete estrague.

ADAMUS: Não. Não.

LINDA: Isso faz parte da iluminação. [Risadas]

ADAMUS: Mas você passou nos pés do Cauldre!

LINDA: Ah, e você acha que foi por acaso?! [Mais risadas, enquanto ela vai saindo pra levar o pano.]

ADAMUS: E já que vai lá atrás... [Ele pega a caneca e dá pra ela.]

LINDA: O que você quer?

ADAMUS: Com creme – café.

LINDA: Com?

ADAMUS: Com creme. Ou chai. [Alguém diz: “Chai?”]

LINDA: Ah, tá bom! [Ela ri.]

ADAMUS: Pensei que fosse um grupo nova era. [Risadas] Café está bom! Chai orgânico, sim?

LINDA: Sei, tá bom!

ADAMUS: Então, onde estávamos? Ah, sim. Então, você não gostaria de ganhar de presente outros 60 anos neste planeta?

EDITH: Bem, se eu pudesse...

ADAMUS: Cuidado com o que vai escolher.

EDITH: Talvez eu precisasse concluir meu rejuvenescimento e trazer toda a minha abundância e o meu carro novo.

ADAMUS: Sua questão é com a abundância, hein?

EDITH: É, estou meio presa na abundância...

ADAMUS: Tsk, tsk, tsk, tsk, tsk, tsk, tsk.

EDITH: Evidentemente.

ADAMUS: Isso é lamentável, porque...

EDITH: Sim.

ADAMUS: ... isso é tão pequeno se comparado com as questões reais.

EDITH: Oh.

ADAMUS: As questões reais, sim. Isso. Então, vamos falar delas daqui a pouco.

Próximo. Obrigado. Obrigado, querida.

EDITH: Por nada. O prazer é todo meu.

ADAMUS: É sempre uma delícia estar com você. Sempre.

EDITH: Idem.

LINDA: Edith, pode passar pra Joann.

ADAMUS: Você vem na minha festa de aniversário hoje à noite?

EDITH: Vou.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Você sabe onde é?

EDITH: Vamos celebrar?

ADAMUS: Sim.

EDITH: Isso é no Conselho Carmesim, uh... Não sei direito... [Linda e outros riem.]

ADAMUS: Recebeu o convite?

EDITH: Acho que não. Provavelmente estava todo em maiúsculas... [Risadas e alguns aplausos]

ADAMUS: Vamos tirar isto do caminho pra não derramarmos mais nada. [Ele leva o púlpito pro lado.] Ótimo. Obrigado, Edith. Obrigado.

Vocês todos receberam convites, é claro que sim. E é no Clube dos Mestres Ascensos, Estrada da Soberania, número 1, Paraíso. É. Começa à meia-noite. Isso.

EDITH: À meia-noite!

ADAMUS: À meia-noite. Bem, é claro. Claro. Sim.

Ótimo. Próximo. Expectativas da iluminação. Sim? Ah, o microfone.

JOANN: Oi. Eu pensava que seria um humano maior, veja bem.

ADAMUS: Fique mais alta, então.

JOANN: Mais profissional, sabe como é.

ADAMUS: Oh, sério?!

JOANN: Sabe, é, bem, só um humano maior.

ADAMUS: Sério? Do tipo que é líder numa grande corporação e...

JOANN: Bem, eu já faço isso... meu trabalho é muito bom.

ADAMUS: Sei, sei. Sim.

JOANN: É perfeito.

ADAMUS: Mas...

JOANN: Eu adoro.

ADAMUS: Qual é o seu cargo?

JOANN: Coordenadora, gerente de bem-estar, assistente da doutora. Eu recebo vários títulos.

ADAMUS: Você tem um cargo de assistente?

JOANN: É, bem, eu dou assistência a ela. Mas quando ela não está eu a represento.

ADAMUS: Você dá assistência?

JOANN: Mais ou menos. É.

ADAMUS: Você não está realmente fazendo isso?

JOANN: Sim! Tudo bem, eu estou! [Ela ri.]

ADAMUS: Exatamente. Então, pra todos vocês que têm cargos, cartões de visita que dizem “assistente”, “coordenador” ou “gerente de nível intermediário”, não, não é aceitável. [Linda lhe entrega o café.] Obrigado.

LINDA: Não precisamos que mais funcionários peçam demissão. Quer calar a boca?

ADAMUS: Que arrumem pra eles um cargo melhor!

LINDA: Certo! [Algumas risadas]

JOANN: Eu só uso esse título quando me pedem.

ADAMUS: Todos vice-presidentes – vice-presidentes executivos. Com certeza.

LINDA: Só dá pra ter um.

ADAMUS: Então, você achava que seria maior.

JOANN: Isso!

ADAMUS: Você pensava que seria mais grandiosa.

JOANN: Grandiosa, sim. E ainda estou penando.

ADAMUS: Que viveria na Riviera.

JOANN: Sim! Coisas desse tipo.

ADAMUS: Sei. Teria seu próprio iate. [No quadro, fica assim: “Ser um humano mais grandioso, brilhante”.]

JOANN: É!

ADAMUS: Sério? Por que você não manifestou essas coisas?

JOANN: Não sei, porque eu meio que estou me esforçando no que faço. Então...

ADAMUS: Ehh, vá para o banheiro. [Ela ri porque falou “não sei”.]

LINDA: Ohhhh!

ADAMUS: Passe pra cá o microfone.

LINDA: Ohhhh!

ADAMUS: Eu ouvi a palavra suja, então, você vai pro lugar sujo. Lá atrás.

LINDA: Ohhhh! Diga que não!

ADAMUS: Ela disse “Não sei.”

LINDA: Ohhhh!

ADAMUS: É conversa de banheiro. [Risadas]

LINDA: Ohhhh!

ADAMUS: Porcaria metafísica.

JOANN: Já mandei meu Espírito pra lá, então...

ADAMUS: Oh, tudo bem. Gostei. Ótimo. Esperta. Esperta. [Ambos riem.] Então, por que você não manifestou isso tudo?

JOANN: Porque acho que mudei de ideia.

ADAMUS: Pfff. É uma boa resposta, mas é sair pela tangente.

JOANN: Sério?

ADAMUS: Uma distração. Uma distração.

JOANN: Pode ser uma distração...

ADAMUS: Certamente que é.

JOANN: Tudo bem.

ADAMUS: Agora, não precisa ser, mas pra muitos será. Arranjar muito trabalho pra comandar um grande império... Mas você queria tempo pra focar na maior parte em você. E havia algumas distrações aí, sobre as quais falarei daqui a pouco.

JOANN: Tudo bem.

ADAMUS: Mas você fez isso no passado. Você fez isso. Você tinha exércitos, droga. Digo que você teve impérios, de verdade. Estou dizendo pra você.

JOANN: Oh, eu... sim.

ADAMUS: É. Então, será que você quer realmente fazer isso de novo?

JOANN: Não mais.

ADAMUS: É. Com o Larry, que está lá atrás comendo, sabe, é a mesma coisa. Meu caro Larry teve existências em que era um alto comandante do exército, comandante militar, existências em que comandava enormes quantidades de terra, tudo isso. Então, ele vem nesta existência... é, como um figurão, vocês mesmos podem ver. [A câmera mostrou o Larry andando lá atrás na sala.] E ele disse: “Não, eu tenho habilidade e talento pra fazer isso, mas não quero fazer novamente. Vou deixar que outro jogue esse jogo.”

Cada um de vocês se permitiu esse espaço – um espaço seguro e agradável – pra estar consigo mesmo. É. Agora, de vez em quando, vocês ainda tentam ir lá fora fazer um monte de coisas e, às vezes, vocês fazem muito poucas, mas estão se permitindo esse espaço. Sim. Ótimo. Obrigado.

LINDA: Próximo?

ADAMUS: Mais alguns antes de chegarmos ao ponto central.

EDITH: O banheiro está fora de questão. [Algumas risadas]

ADAMUS: Por quê? O banheiro é um ótimo lugar pra se ir e refletir.

ANDY: Qual era a pergunta?

LINDA: Qual a pergunta?

ADAMUS: Expectativas da iluminação. Você está ensinando na Nova Terra. Você está ensinando a todos os seres angélicos que estão se equipando, que estão se preparando pra vir pra Terra, e você meio que está rindo pra si mesmo, porque sabe como é realmente. E é claro que eles estão todos empolgados e você está transmitindo os preparativos finais sobre as expectativas da iluminação. Eles estão num curso avançado. Você falou sobre os caminhos dos humanos – os estranhos e interessantes caminhos dos humanos –, mas agora você está dizendo: “Quando chegar a sua hora, depois de algumas existências, depois de passarem por diferentes encarnações, então, vocês vão começar, como costumam dizer, a despertar e a se tornar iluminados.” E agora você vai contar pra eles algumas de suas experiências – experiências humanas – com as suas expectativas do que seria a iluminação. Então, diga pra eles...

ANDY: Que eu não fazia ideia de como seria. [Risadas]

ADAMUS: Isso foi muito bom!

ANDY: Honestamente, eu não sabia o que esperar, mas eu sabia que ser humano era meio estranho.

ADAMUS: Sim.

ANDY: Aquela sensação de criança: “Por que não posso voar? Eu sei que posso, mas não consigo agora. O que está errado comigo?”

ADAMUS: Sim.

ANDY: E acho que a iluminação meio que me mostrou que eu posso ser normal novamente, o que significa ser um humano anormal. Faz sentido?

ADAMUS: Totalmente. Totalmente. De volta a um estado natural.

ANDY: É.

ADAMUS: Isto [condição humana] não é natural. Não é nada natural.

ANDY: Concordo.

ADAMUS: Porque há limitação.

ANDY: Isso.

ADAMUS: Então, de volta pro estado natural. Então, você sabia disso quando começou essa coisa de despertar?

ANDY: Eu... humm... era mais um sentimento do que um saber.

ADAMUS: Certo.

ANDY: Porque parecia certo não ser tão humano.

ADAMUS: OK. Ótimo. É. Ótimo. Então, como definimos isso? “Retornar para o estado natural.”

ANDY: É muito bom! Sim, gostei.

ADAMUS: Claro. Eu que falei.

ANDY: É. [Risadas] É.

ADAMUS: É meu aniversário. Minta pra mim. [Mais risadas, inclusive de Adamus.] Então, a pergunta é: Você voltou pra esse estado natural?

ANDY: Parece que tem uma programação atrapalhando isso... Parece que preciso de um tempo pra lidar com isso.

ADAMUS: Sei. Por quê?

ANDY: A sociedade, os compromissos.

ADAMUS: Certo.

ANDY: Coisas materiais.

ADAMUS: Sei, sei.

ANDY: Parece que essas coisas ficam no caminho às vezes.

ADAMUS: E eu poderia fazer outra colocação também?

ANDY: Ah, por favor.

ADAMUS: Será que talvez você não esteja se divertindo um bocado com a coisa?

ANDY: Bem, tem isso também.

ADAMUS: Tem isso.

ANDY: Tem.

ADAMUS: Sabe, porque...

ANDY: É muito divertido estar aqui, sabe, aqui e tudo mais.

ADAMUS: Porque, quando você se ilumina, é obvio, o ser vai embora. [Risadas]

ANDY: Não sei bem se concordo com isso.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Também não sei se eu quis dizer isso como uma verdade. [Mais risadas]

ANDY: Tudo bem. É, é, porque realmente é meio divertido tropeçar, cair de cara no chão e ser humano.

ADAMUS: É isso aí. É, sim.

ANDY: Mas cansa depois de um tempo também.

ADAMUS: Cansa.

ANDY: É.

ADAMUS: Então, só por curiosidade... Pouquíssimos se tornaram Mestres Encarnados. A maioria parte rapidinho. Então, digamos que você se ilumine e tudo mais.

ANDY: Eu vou.

ADAMUS: É. Ah, é. E você não vai mais tropeçar?

ANDY: Ehh, veja bem...

ADAMUS: Você não acha que Jesus nunca tropeçou numa pedra e quebrou a cara?

ANDY: Bem, eu seria o primeiro.

ADAMUS: É, sei.

ANDY: Eu, veja bem, sempre tive a tendência de ser meio desastrado.

ADAMUS: Não pense que Jesus não deixava migalhas na barba, caminhando o dia inteiro, e que não tinha meleca e...

ANDY: Ahh, sim...

ADAMUS: ... nariz escorrendo e... [Risadas] É.

ANDY: Sim, eu... você sabe que você deve estar certo. Provavelmente ele tinha, sim. É.

ADAMUS: Veja bem, eu acho que um Mestre Encarnado realmente não se importa. Ele deixa migalhas na barba – não importa. Na verdade, eu posso apostar que muitos de vocês vão realmente fazer as coisas de propósito, tipo sair com uma sujeirinha, entendem, bem ali [no rosto] e, daí, as pessoas vão ficar o dia inteiro meio que... [gesticulando como se apontassem pra tirar a sujeira] e vocês vão ficar assim... [Ele dá um sorriso idiota; risadas] E tipo vestir meias de cores diferentes. Grande coisa! Ou fazer coisas que normalmente os deixariam constrangidos.

Na verdade, acho que vocês vão passar a fazer coisas grosseiras e nojentas só porque, enfim, vocês podem, e realmente não se importam mais. Porque se vocês são Mestres Encarnados, e daí?! E daí?... Ficou com espinafre no dente? Em vez de tentar tirar, você coloca outro pedacinho noutro dente. [Risadas] E sai andando por aí o dia inteiro sorrindo pras pessoas. E depois rindo pra si mesmo, porque elas ficam... [Ele faz caras e bocas; mais risadas] E algumas vão tentar mostrar pra vocês e... [Ele dá o sorriso idiota de novo; as risadas continuam.]

Verdade, nós rimos, mas vai chegar um momento em que vocês vão tentar... porque vocês viveram por tanto tempo reprimidos e seguindo as regras, sem espinafre nos dentes, que vocês, enfim, vão poder fazer isso e não se importar. Realmente. Vão deixar acontecer. É. Ótimo. Na verdade, vocês vão usar isso meio como uma lição pras pessoas pararem de entrar nessas rotinas. E daí se você esqueceu de pôr a camisa de manhã? [Risadas]

Próximo. Expectativas da iluminação. Sim, mais alguns, e vamos entrar no assunto de hoje.

LINDA: Isso significa que eu posso usar meu enchimento de bumbum se eu quiser? [Algumas risadas porque ela está se referindo à brincadeira que fez mais cedo, aparecendo com um bumbum grande.]

ADAMUS: Você tirou?

LINDA: Sim! Não, fiquei com ele! [Mais risadas]

ADAMUS: Sim, Kathleen? Expectativas. O que... Você tinha muitas expectativas da iluminação; já falamos muito sobre isso. Quais eram elas? [Ela se levanta.] Sim, por favor.

KATHLEEN: Bem, tem mais a ver com ter uma alma gêmea.

ADAMUS: Sei, sei.

KATHLEEN: Que era uma expectativa que eu consegui liberar.

ADAMUS: Sei.

KATHLEEN: É.

ADAMUS: Por que você tinha a expectativa de uma alma gêmea?

KATHLEEN: [suspirando] Eu não sei. [A plateia faz “Ohhh.”]

ADAMUS: Egh, egh, ohhhhh! Oh, oh, ohhhhh!

KATHLEEN: Essa não era eu. [Muitas risadas e aplausos]

ADAMUS: Oh, isso – eu gostei disso! Vejam, Shaumbra, vocês estão ficando melhores! Estão ficando rápidos, muito rápidos. Tudo bem. Oh! Estou tão orgulhoso de vocês. Sim. Ótimo. Você ia despencando, quase colidindo e explodindo, mas...

KATHLEEN: Minha alma gêmea sou eu.

ADAMUS: Sim, mas... Sim, certamente.

KATHLEEN: Sim.

ADAMUS: É.

KATHLEEN: Sou eu.

ADAMUS: Mas, de início, você não percebia isso, e fez uma busca desesperada, o Steve, procurando essa alma gêmea e, depois, muito desapontamento, minha querida, muito desgosto e muita agonia.

KATHLEEN: Eu pensava que tinha encontrado.

ADAMUS: Sim.

KATHLEEN: Era uma expectativa de que fosse perfeito. Não foi perfeito, porque eu estava sempre procurando era por mim.

ADAMUS: Isso. Um grande desgosto – e vamos, de fato, falar sobre isso daqui a pouco –, mas é algo muito profundo buscar sua alma gêmea. E vocês acham – vocês, enquanto humanos – acham que estão certíssimos, que são donos da verdade, que isso é tudo que importa, que isso é tudo – como se o Espírito fosse apenas lhes conceder isso. E depois vocês, de fato, vão, projetam isso, saem em busca disso. Vocês podem até encontrar alguém que é na verdade “carne de pescoço” [Risadas], mas na sua imaginação vocês tentam fazer com que seja a sua alma gêmea. Vocês tentam encontrar desculpas. Vocês até começam a compartilhar histórias de vidas passadas que tiveram juntos – que realmente não tiveram – e tentam fabricar essa coisa toda. É algo profundíssimo, realmente uma das coisas mais profundas, mas depois vem o desapontamento. O desapontamento porque a pessoa não é o que vocês pensavam que fosse. E ela só estava tentando obter um pouco de energia, um pouco de intimidade ou um pouco... um pouco de... hum, eh...

EDITH: Sexo.

ADAMUS: ... sexo?

LINDA: Oh!

ADAMUS: Sim. Não, você está certa, um pouco de sexo. Eu ia dizer “um pouco do clima de meia-noite no oásis”. Estou tentando ser um pouco mais... [Risadas]. Mas é sexo. Sexo.

O que quer que fosse. Ou podia ser verdadeiro no momento. Talvez vocês tenham estado juntos no passado. Talvez vocês tenham estado juntos desde muito, muito tempo atrás, antes até de virem pra Terra, mas esse intervalo foi só uma parte da iluminação, presumindo que fosse uma parte do que vem pra vocês. Mas isso leva a desapontamentos profundos e sombrios: “Por que eu tive esses pensamentos? O que eu estava achando? Eu me equivoquei.” Vejam bem, vocês começam a julgar isso, e não é pra ser assim. Não é.

Então, certamente, sim. Encontrar a alma gêmea. E, no final das contas, descobrir: [a] que você não precisa de uma; [b] que você é a alma gêmea. [Ele volta a falar com Kathleen.]

Agora, vou lhe dizer uma coisa. O que acontece é que, quando você alcançar aquele amor por si mesma, então, você realmente vai encontrar alguém. Não será mais uma alma gêmea, mas um ser com quem você pode curtir a vida de maneira livre e aberta, sem todas as obrigações, apenas com pura diversão. Sim. Essa pessoa virá. Virá.

LINDA: Mais alguém?

ADAMUS: Claro. Expectativas da iluminação. Joshua, quais eram as suas?

JOSHUA: Eu esperava ser um pouco mais sábio e mais perceptivo.

ADAMUS: É. Defina sábio. O que você quer dizer com isso?

JOSHUA: Saber o porquê... os motivos e os meandros que fazem as coisas acontecerem ou não na minha vida.

ADAMUS: Sei. Então... Ser sábio e perceptivo. Interessante. Interessante. Você é um daqueles que estudou muito, muito, muito mais do que a maioria aqui ou que está assistindo online. Você tem uma inteligência incrível, um cérebro muito afinado. Você se encaminhou para o estudo da física, do cosmos, das religiões, da metafísica, de tudo mais. O que aconteceu?

JOSHUA: Bem, eu compreendi determinadas coisas específicas, mas não muito mais que isso e, na maior parte, a coisa foi ficando cada vez menos interessante.

ADAMUS: Sei. E outras coisas aconteceram que, veja bem, levaram você a dizer: “Não se trata de estudar.” Vocês nunca – vocês nunca – vão entender Deus ou a si mesmos com a mente. Não dá pra ser feito. Simplesmente não dá. Vocês podem estudar. Podem aprender com os Mestres. Podem aprender com vocês mesmos, com as vidas passadas. Até certo ponto. Mas, depois, tem a ver com o que chamam de coração. Tem a ver com permitir. Tem a ver com entrar num nível inteiramente diferente, sem limitações ou explanações. Chega um momento, nisso tudo, que a coisa não dá pra ser e não deve ser explicada. Ela é sentida e vivenciada.

Então... Bum! Você tinha essa mente incrível, mente poderosa, e tentou de fato usá-la para manipular a energia. Chega um ponto em que você colide com essa barreira e, basicamente, ela não funciona mais. É devastador pra mente – não pro Espírito –, é devastador pra mente descobrir que não sabe merda nenhuma. [Algumas risadas] Não sabe.

SART: Porcaria! [Risadas]

ADAMUS: Entra-se em desespero. Leva à depressão – depressão mental –, porque a mente pensava que era Deus, achava que estava na ordem mais elevada das coisas e, daí, descobre que não. Não mesmo. Ela é altamente limitada.

A verdadeira sabedoria, meu amigo, a verdadeira sabedoria e percepção é a simplicidade. Destilar tudo e chegar à essência. Ela não pode ser enquadrada na matemática; de fato, não pode sequer ser colocada em palavras, fórmulas nem nada disso. Destilar tudo na simplicidade. A simplicidade, se você não fica muito mental com relação a ela, é apenas “Eu existo; Eu Sou o que Sou”. Daí, ela é qualquer coisa que você queira.

Você começa pensando nela, você começa dissecando-a: “O que é ‘Eu Sou o que Sou’? Quantos monossílabos tem aí?” Veja bem: “Qual hora é a melhor numa noite de lua cheia pra dizer essas palavras?” Já perdeu. Só se consegue estando na experiência. “Eu Sou o que Sou.”

Então, você se deu a bela experiência de sair da mente. É devastador no início; lindo agora. Lembre-se, simplicidade. Ah. Ótimo. Obrigado.

Certo. Mais alguém. Vocês estão na Nova Terra; vocês estão ensinando. Eu estou me divertindo. Ótimo. Sim?

SUSAN: Eu achava que eu seria mais parecida com todos aqueles Mestres Ascensos sobre os quais eu li.

ADAMUS: Ah, sei. [Adamus estava bebendo café e tosse como se tivesse se engasgado de repulsa; algumas risadas]

SUSAN: E... onde estavam todas as mulheres?

ADAMUS: Melhor pergunta que ouvi hoje. As mulheres! Agora, duas partes aqui. Você disse que achava que seria igual aos Mestres do passado, a expectativa. Ser como os Mestres do passado.

SUSAN: Sim.

ADAMUS: Sim.

SUSAN: Não é verdade.

ADAMUS: Não é verdade!

SUSAN: Hum-humm.

ADAMUS: Eles são velhos e rabugentos. [Risadas] Escreveram muita bobagem sobre eles.

SUSAN: Eu descobri isso.

ADAMUS: Não é verdade mesmo.

SUSAN: Hum-humm.

ADAMUS: E vocês foram levados a se sentirem culpados se dissessem que Jesus fez sexo ou... Ele não era nem um Mestre Ascenso. Ele era só um coletivo. Ele não era tão bom quanto um Mestre Ascenso; era só um coletivo. Ele era apenas o potencial de vocês. Ele não era um ser real.

Seria considerado um sacrilégio dizer que... E, a propósito, eu faço esta colocação aqui. Ele não é um Mestre Ascenso; alguns acham que ele é.

Mas Maomé... ele ficava coçando o saco e o sovaco! [Linda se sobressalta.] E é como, hah, sabem como é... E tinha dia que o cabelo dele ficava realmente ruim... Eu não quero saber; alguns dos meus melhores amigos são muçulmanos. [Algumas risadas] É engraçado. Eles vão à minha festa hoje. Não vão beber, é claro, nem fazer sexo, mas vão à minha festa. [Mais risadas] Eu gosto de tê-los nas festas, porque não é preciso dar muito vinho pra eles... Tudo bem rir! Que droga!

LINDA: Ha, ha, ha!

ADAMUS: Tudo bem rir. [Adamus ri.]

Então, os velhos Mestres. Ohh, eles tornaram tudo tão difícil. E um dos meus desejos verdadeiros é fazer vocês jogarem fora esse lixo da mente de vocês sobre Buda ou qualquer outro. Vocês têm altares... Oh! Altares! Altares. Eu queria que alguém alterasse os altares. [Risadas com o jogo de palavras] Queimassem eles! Vocês estão glorificando algo: [a] que não é verdadeiro e [b] que é realmente, realmente velho.

SUSAN: Sim.

ADAMUS: Explodam todos eles. Se é pra ter um altar, coloquem a foto de vocês lá.

SUSAN: Um espelho.

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Pode parecer meio estranho, de início, ver as outras pessoas entrando na sua casa e dizendo: “Não costumava ter uma imagem de Maria lá em cima? [Risadas] E agora você colocou a sua foto?” Mas isso é ótimo. Vejam, vocês não ligam, e não se importam se tem espinafre no seu dente. “Viva! Sou um Mestre Ascenso. Aquele sou eu!” [Mais risadas quando ele manda um beijo pra ele “no altar”.]

E nenhuma mulher. Por que isso?

SUSAN: Por quê?

ADAMUS: As mulheres não ascendem? [Uma mulher grita: “Sim!”] Bom, por que não tem... Mulheres, vocês estão acompanhando histórias de Mestres que são homens. O que está errado nisso? [Alguém diz: “History.”] His story. (N. da T.: History, história em inglês, vem de “his story”, história dele.) É, his story. Quan Yin, ela ascendeu? [Alguém diz que sim.] Ela era mulher? [Alguém diz que sim.] Ela se importava? Não. [Adamus ri.]

Existem mais... Em primeiro lugar, havia mais mulheres nas velhas Escolas de Mistério do que homens. Bastante estranho. Mais Mestres Ascensos vieram de sua última existência no corpo feminino. Por que isso? Elas podiam chegar lá com tranquilidade, porque todos os homens estavam fora nas guerras ou batendo no peito em nome de Jesus. [Algumas risadas] E as mulheres podiam ficar em casa, vejam bem. Ficavam cuidando da casa, mas na verdade cuidavam era delas mesmas.

Existem mais, vocês diriam, mulheres – mas não são mulheres – no Clube dos Mestres Ascensos.

SUSAN: Certo, certo.

ADAMUS: Embora eu goste disso. Eu era homem, então... Mas há mais [“mulheres” Mestres] que vieram de encarnações femininas, porque elas podiam. Não tinham as demandas e a pressão em cima delas.

SUSAN: Humm.

ADAMUS: É.

SUSAN: Certo.

ADAMUS: E também é, de fato, um pouco mais fácil para as mulheres. É mais fácil para a energia feminina. Sim, um pouco mais intuitiva e menos rígida. Sim. Mas elas passam pela iluminação ficando muito mais furiosas! [Pausa breve] Isso foi engraçado. [Risadas] É ou não é verdade? [Alguém concorda.] Sim. Obrigado. Ótimo.

Certo. Agora, acabamos com as expectativas.

Larguem as Expectativas

Vocês tinham muitas expectativas da iluminação e, se resumíssemos todas... a maioria está no quadro aqui... Vocês vão ser perfeitos, tudo vai ser ótimo, vocês vão ter muito dinheiro, todos vão gostar de vocês... Mas, afinal, vocês não têm dinheiro, ninguém realmente gosta de vocês, [algumas risadas] vocês não são perfeitos e não vão ser como os Mestres do passado – ainda bem. Ainda bem!

Cada um deles dirá pra vocês – perguntem a qualquer Mestre que conheçam –, eles vão dizer: “Não façam como eu fiz.” É o que vão dizer. Eles não querem que vocês passem pelas provações. E foi numa época totalmente diferente. O tempo era diferente lá atrás, literalmente. Digo, o tempo era diferente lá atrás. A energia era diferente. A consciência era diferente. Tudo. Eles vão encorajar vocês a fazerem isso de maneira diferente, se possível sem o grau de sofrimento e angústia que eles vivenciaram.

Então, por favor, desde já, larguem as expectativas da iluminação. Larguem. Livrem-se delas. Livrem-se delas. Quando fizerem isso, então, vocês vão deixar que as dinâmicas verdadeiras da iluminação comecem a chegar, bem como algumas alegrias da iluminação.

Duas Dinâmicas

Existem duas... Vocês dizem: “Então, por que eu não reconheço ainda a minha iluminação?” Eh, por muitas razões. Mas duas dinâmicas eu vou pedir que sintam entre agora e nosso próximo encontro no mês que vem, com a nossa nova série. A propósito, vou chamá-la de Série da Descoberta. Vocês vão começar a descobrir o quanto vocês realmente são iluminados.

LINDA: Humm. [Aplausos]

ADAMUS: É. Obrigado. Sim. Em outras palavras, repito, menos conversa, mais diversão. Sim, definitivamente.

Existem duas dinâmicas importantes em jogo no momento. E vocês estão jogando com as duas e isso está provocando parte dessa ansiedade, dessa agitação e da sensação de estarem empacados. Duas dinâmicas importantes. Falamos de expectativas. Pode escrever isso? “Expectativas”, na próxima folha de papel, no alto. [Ele fala com Linda, agora no quadro] Expectativas.

~ “Aspectativas” da Iluminação

A próxima coisa que vou pedir é que prestem atenção, entre agora e nosso próximo encontro, nos aspectos que vocês criaram, que vocês enviaram por aí na busca pela iluminação. Vocês os criaram há muito tempo, em vidas passadas, mas muitos deles foram trazidos pra esta existência. Vocês criaram não apenas um, nem dois, mas dúzias de aspectos da iluminação. Assim, vou chamar esses aspectos da sua expectativa de serem espirituais, de serem iluminados, de serem Mestres, vou chamá-los de “aspectativas”. [Alguém diz meio sarcasticamente: “Ha ha ha!” e outros riem.] Vai ajudá-los a se lembrarem. É o meu aniversário, por favor, aplaudam. [A plateia responde com “Woo-hoo!” e aplaude.] Eu recebo gemidos e suspiros...

Vocês têm expectativas, e vocês têm aspectativas da iluminação. São literalmente aspectos, muitos deles, e o interessante é que eles não estão de acordo entre si. Nem todos estão em harmonia uns com os outros.

Vocês têm muitos aspectos diferentes, e eu gostaria que realmente os explorassem, porque vocês têm um aspecto que ainda... Ah! Esse me deixa louco com vocês. Ele ainda vê vocês como um ser simplório, o Mestre como um ser simplório, com roupas rústicas, sem sapatos e com um copinho, pedindo esmola de porta em porta e pensando: “Bem, o Mestre, o verdadeiro ser iluminado é pobre.” É aquele lance do buraco da agulha. Vocês aceitaram... Em algum ponto do percurso, quando entrou essa programação, vocês a aceitaram como sendo de vocês e passaram a carregá-la.

Vocês têm outro aspecto da iluminação que ouvia as palavras de Tobias, e as minhas, e que diz: “Bem, não, vocês precisam ser prósperos, abundantes.” E o que acontece com esses dois aspectos? Pow! Pow! [Eles brigam.] Assim. E um diz: “Tá, mas devemos ser abundantes.” E vocês meio que o defendem, mas vem o outro, que é velho e está profundamente arraigado, e diz: “Não, temos que ser pobres. Temos que estar aí pra servir todo mundo. Temos que cuidar do mundo.” E eles estão em conflito.

Vocês têm os aspectos da iluminação que dizem: “Tenho que estudar. Tenho que saber tudo. Tenho que conhecer todos os filósofos. Tenho que entender tudo que Jesus disse. Tenho que conhecer todas as religiões do mundo. Tenho que...” E vocês têm outro aspecto que diz: “Nada disso importa. Nada disso realmente importa.” E eles estão assim [brigando]. Às vezes, é uma batalha e, às vezes, o aspecto intelectual da iluminação começa a cuspir todo aquele negócio mental – fatos, números e datas –, tentando ser condescendente com o aspecto que está buscando a simplificação. E ele vai sobrecarregar o aspecto simples com todo o seu intelecto, em como ele é esperto, e vai fazer com que esse outro se sinta ignorante, assim: “Oh, acho que não sei tudo sobre a vida. Não mereço a iluminação.” Entendam, eles ficam brigando pra lá e pra cá.

Vocês têm o aspecto que diz: “Iluminação – Eu tenho o corpo perfeito com um brilho ao redor dele, é claro, que nunca envelhece e cheira a cookie de gotas de chocolate.” [Algumas risadas] E depois vocês têm o aspecto da iluminação que diz: “Esta coisa de corpo físico é temporária e realmente tem sido a limitação para a minha iluminação. É o meu físico que está me impedindo de alcançá-la.” E outro aspecto diz: “Mas, na iluminação, vou levar meu corpo físico para o meu Terceiro Círculo e para o Clube dos Mestres Ascensos, pra festa do Adamus.” E esses três estão brigando entre si, batalhando.

Vocês têm essas aspectativas da iluminação. Eu gostaria que vocês se tornassem conscientes delas. Agora, o perigo nisso, ou a dificuldade disso, é que vocês vão se aprofundar na coisa, nesses aspectos, e vão senti-los, e Aandrah sabe exatamente o que vai acontecer. Eles chegam e tentam atrair vocês pra eles, fazendo vocês pensarem que vocês são eles. Então, observem de longe. Observem de um lugar neutro. Não se envolvam nas questões deles. Não se envolvam de jeito nenhum. Apenas observem como eles funcionam.

Sim, eles são partes de vocês, certamente. Mas vocês podem observá-los e ver como todas essas aspectativas – as expectativas de vocês da iluminação – permanecem aí em volta.

Agora, o que vamos fazer, o que vocês vão fazer é integrar todos eles. Vocês vão integrá-los, não à força, não com o intelecto. Vocês vão integrá-los, respirando fundo no Eu Sou. Vocês respiram bem fundo pra vocês, em sua verdade, no amor a si mesmos.

O modo de integrar os aspectos é amando a si mesmos. Vocês não cometeram erros ao longo do caminho, nenhum. Vocês vão rir disso um dia. Vocês não cometeram erros. Vocês não fizeram nada de errado. Vocês não têm nenhum carma ruim, nada disso. Então, vocês são livres pra se amarem. Não deve haver culpa, nem remorso. Vocês são livres pra se amarem.

Assim, essas são as aspectativas – ou expectativas – da iluminação. Eu falei delas agora porque, especialmente quando seguirmos com a nossa Série da Descoberta, não queremos que todos esses aspectos fiquem em volta. Queremos que vocês sejam capazes de: [a] identificá-los, ver como eles trabalham com vocês; [b] integrá-los, ao se amarem; e [c] usar as dinâmicas de todos esses aspectos, porque eles têm servido a vocês. Eles têm buscado as variações da verdade. Têm procurado diferentes potenciais pra vocês. E toda essa energia vem e está aí pra servir vocês.

~ “Projectativas”

Então, a próxima coisa, e a mais difícil de se falar a respeito, são as outras pessoas.

LINDA: Humm.

ADAMUS: Hummm. Hummm. Oh, temos que falar delas? [Kerri se levanta pra pegar uma bebida.] Você não pode sair agora, Kerri! [Risadas]

KERRI: Não estou com medo...

ADAMUS: Outras pessoas. E não vou ser popular dizendo isto, mas eu não me importo. Talvez a maior barreira pra sua iluminação sejam as outras pessoas. E, embora outros considerem isto uma declaração grosseira, egoísta, que visa separar famílias e todo o resto... As famílias se dissolvem sozinhas, independentemente da iluminação... Isso foi engraçado. [Algumas risadas] Não tem nada a ver com iluminação. São as outras pessoas. E, mais especificamente, são as pessoas mais próximas de vocês – seus companheiros e cônjuges, seus filhos, seus pais, seus filhos, seus pais, seus filhos, seus pais [rindo], seus entes queridos, seus amantes, seus parceiros de cama, Edith. Toda essa gente...

EDITH: Queria eu ter parceiros de cama... [Risadas]

ADAMUS: Toda essa gente proporciona as coisas mais alegres da sua vida e também as que realmente os impedem de reconhecer sua iluminação. Então, o que fazer? Preparar as malas? Cair fora? Viver nas montanhas em isolamento? Não necessariamente. Não necessariamente.

Mas comecem a perceber, de agora em diante, que essas pessoas mais próximas de vocês, essas pessoas que são muito, muito próximas, são aquelas pra quem vocês lançam seus desequilíbrios, vocês lançam seus medos, vocês lançam seus vazios, vocês lançam seus calos. Vocês projetam a si mesmos, projetam seus desequilíbrios, direto nelas. E, por elas amarem vocês, elas aceitam isso. E, por sinal, vocês fazem isso pra elas também. É como se elas fossem seu espelho e vocês, o delas.

Elas permitem que vocês joguem suas tralhas em cima delas e depois as devolvem pra vocês. São os melhores professores de todos, mas chega um ponto em que vocês não devem se lançar pra cima dos outros. Então, quando eu digo que são as outras pessoas – os entes queridos, os mais próximos –, na verdade, são vocês fazendo isso com elas, colocando sua carga em cima delas pra que elas possam devolvê-la pra vocês.

Elas pisam nos seus calos, porque vocês entregaram os calos pra serem pisados. Elas causam em vocês as maiores mágoas, porque vocês entregaram o coração pra que elas revidassem. Não é que sejam pessoas ruins. De fato, são pessoas maravilhosas e que amam vocês, e estão sobrecarregadas, assim como vocês estão sobrecarregados com as coisas delas. Mas toda essa prática de usar outras pessoas pra descobrir a si mesmos precisa chegar ao fim.[Alguém grita: “Amém!”] Amém. É um encontro de avivamento! Oh, amém! Amém! [Alguns assovios e aplausos.]

Todo mundo faz isso com todo mundo. E, a propósito, essa é a razão pela qual tantos relacionamentos não dão certo ou não duram muito, porque em determinado momento vocês não conseguem mais suportar ficarem se vendo através da outra pessoa. Vocês a culpam, é claro, mas vocês só não conseguem se ver através dela. Ou em determinado momento vocês percebem que não precisam mais fazer isso um com o outro.

Então, surge a pergunta: Existe esperança de relacionamentos verdadeiros, genuínos e puros? Só depende de vocês. Depende de vocês. Mas a maioria dos relacionamentos com qualquer humano é esse jogo de projeção – lançar-se para os outros; não como um pescador que lança iscas, mas lançando-se para os outros.

Assim, já que estamos nesta conversa de expectativas, vou chamá-las de “projectativas”. [A plateia reage com gemidos e risadas.] Pode escrever isso? [Ele fala com Linda.] Vocês se projetam nas pessoas. E elas são como personagens de uma peça ou um filme. Elas são o seu elenco, os seus personagens. Mas chega um momento em que isso se torna o show de uma mulher só ou de um homem só. Vocês ficam por conta própria. O palco é de vocês. Vocês deixam de usar os outros. São vocês de pé, por conta própria, na Presença Eu Sou de si mesmos.

Quando vocês chegam nesse ponto, quando podem ser sinceros com relação a isso, quando é só o Eu Sou que fica no palco, não esses outros humanos com os quais vocês se cercaram, então vocês vão perceber uma coisa linda: que existe a projeção de si mesmos e todos os aspectos magníficos que vocês já tiveram, todos os aspectos bem integrados, e que vocês, de fato, não precisam das outras pessoas; vocês não precisam delas no sentido de como as usavam no passado.

Assim, eis o dilema: vocês estão com alguém, vocês têm filhos, vocês têm um companheiro, até mesmo seus pais, e há esse jogo todo sendo jogado – vocês se descobrindo através deles – e isso precisa ter fim, em determinado nível da iluminação ou da tomada de consciência.

Agora, existem pessoas que tiram isso do contexto e dizem: “Adamus está dizendo pra vocês deixarem suas famílias, largarem seus bebês, se afastarem dos seus pais, não cuidarem deles.” Eu não estou dizendo isso. Eu quero que isso fique bem claro. Não estou dizendo isso. Estou dizendo pra acabarem com o jogo, acabarem com esse negócio de usar as pessoas pra verem a si próprios. Deixem de usar as pessoas, quer sejam guias, anjos, outros humanos ou qualquer um, pra ajudarem vocês a se descobrirem. Daqui pra frente, são vocês descobrindo vocês. Vocês não podem fazer isso através do marido ou da esposa, através dos filhos nem de mais ninguém.

Quando vocês fazem essa escolha dentro de vocês, de que vão liberar esse tipo de relacionamento, será que ele vai mudar? Será que isso mudará o relacionamento físico que vocês têm com eles? A energética? O carma? Será que eles vão se afastar? Quem sabe? Não importa.

Vou dizer uma coisa. Vocês não têm que fazer nada. Vocês não têm que ir pra casa e dizer: “Ah, o Adamus nos pressionou hoje. Agora eu tenho que tomar uma decisão. Será que largo o malando do meu marido?” Não estou dizendo isso de jeito nenhum.

É só uma questão de vocês fazerem a escolha de mudar as dinâmicas, as projectativas da iluminação. Isso, em si, mudará as dinâmicas dos outros relacionamentos. Vocês não têm que fazer nada. Vocês não têm que chamar o advogado do divórcio amanhã. A relação vai se equilibrar naturalmente.

Agora, não significa que não haverá drama nem conflito, porque humanos são humanos, e no instante em que as pessoas sentirem que os ganchos que colocaram em vocês foram tirados, e os ganchos que vocês colocaram nelas foram tirados, elas vão ficar chateadas.Vão ficar chateadas: “O que está errado com você? O que você está fazendo nessa reunião de culto? O que estão dizendo pra você?” Vejam bem, tudo isso. É quando vocês respiram fundo. Talvez estejam acontecendo mudanças na dinâmica energética.

Por outro lado, essa pode ser a coisa mais linda, o presente mais lindo que vocês venham a dar pra outra pessoa ou pra si mesmos. É uma liberação. É uma liberação de algumas ligações energéticas muito velhas.

Então, provavelmente, eu diria que as dez maiores questões, barreiras e preocupações com relação à iluminação estão representadas pelas outras pessoas. São as outras pessoas. Vocês não querem fazer isso porque têm medo de que possam magoá-las. Vocês não querem fazer isso porque há uma dinâmica estabelecida entre vocês há muitos anos. Vocês podem achar que não estão prontos pra sair disso.

Mas, meus caros amigos, como eu disse no começo, chega um ponto em seu reconhecimento da iluminação em que não há mais muitos guias em volta. Chega um ponto em que não há muitos “amigos” como vocês tinham antes. Chega um ponto em que não há muitos outros humanos, relacionamentos como vocês tinham. Não significa que eles se foram, apenas significa que mudaram.

Não posso dizer se eles vão embora ou não. Não posso dizer o que vai acontecer, mas é nessa hora que vocês respiram fundo e assumem que isso se trata da iluminação. E vocês assumem que vão fazer isso com o maior amor, primeiro por si mesmos e depois pelos outros com quem compartilham amor. Esse é o ponto em que vocês assumem e confiam que essa é a alegria do Eu Sou. Vamos respirar fundo com isso.

Merabh para a Liberdade

Como estamos chegando ao fim da Série da Liberdade, vamos fazer um pequeno merabh para a liberdade. Vamos reduzir as luzes, pôr uma música de fundo adequada, se possível, John.

[A música começa.]

Merabh, que momento maravilhoso. Nós meio que estabelecemos as energias hoje; há um sentimento na sala. Agora podemos simplesmente respirar fundo. Agora vocês não precisam lutar com nada. Vocês nem mesmo precisam pensar no que conversamos hoje. Vocês não precisam trabalhar nisso. Vocês não têm que estudar isso.

Não é preciso suplicar. Um merabh é um momento maravilhoso em que apenas permitimos. Não há manipulação de energias. É só respirar fundo.

Nesses últimos dez Shouds, nós falamos de liberdade. De fato, nós falamos mesmo é de limitações. Ao longo dos dez Shouds, nós liberamos com amor uma a uma as limitações. Ah, pode ser completamente aterrorizante às vezes. Mas também é muito libertador, muito libertador.

Falamos de nos liberar das limitações da mente humana, do aspecto humano. Que ser adorável é esse aspecto humano, tão resiliente. Ah! Tão disposto a fazer a coisa certa, mas tateando no escuro sobre o que é a coisa certa.

O que nós fazemos? Nós nos liberamos desse aspecto humano ou de suas limitações, permitindo que o amor genuíno do humano se integre novamente ao Eu Sou.

Não consigo pensar em nenhum ser, de nenhum lugar da criação, que tenha mais amor do que aquele que os humanos têm, apesar de também terem mais conflitos com o amor, mais desafios. Provavelmente, porque o ser humano, tão adorável, tão verdadeiramente disposto a fazer a coisa certa, acabe se julgando muito severamente, estabelecendo padrões muito altos, se deixando afetar pelos fracassos – aquilo que chamam de fracassos – no amor, mesmo que o tempo inteiro ele aprenda mais e mais sobre o amor, cada vez mais sobre o amor, mais do que os seres de qualquer outro lugar.

Aqui estamos nós, concluindo a Série da Liberdade. Ela deu a vocês a oportunidade de olharem as coisas em sua vida que os mantinham limitados. Algumas têm sido divertidas. Outras têm imposto tantos limites que têm impedido vocês de sentirem e vivenciarem o verdadeiro Eu Sou aqui, nesta encarnação. É tão frustrante ter essas limitações... Algumas dessas limitações parecem estar permanentemente presas a vocês.

Assim, respirem fundo em direção à verdadeira liberdade.

Liberdade, iluminação – podem ser usadas como sinônimos.

[Pausa]

Apenas sintam por um instante. Eu perguntei antes: Quando tudo isso começou, esse caminho espiritual, esse despertar? Talvez há 2.000 anos, há 800 anos? Não importa. Como foi? O que aconteceu?

O que fez vocês perguntarem como e por quê? Coisa que poucos humanos se perguntam, mas algo fez vocês perguntarem. Por quê? Como? Algo fez vocês perguntarem: “Quem sou eu?”

[Pausa]

Isso, meus queridos amigos, tornou-se um aspecto. Ah, era de verdade. Era uma pergunta bem válida, ou perguntas, mas isso criou um aspecto.

Onde está esse aspecto agora? Onde está essa parte de vocês que saiu em busca de algo mais? [Pausa] Será que ela pode voltar pra casa agora? Será que ela pode voltar pra vocês agora? Será que ela pode passar para a fase da descoberta? Sem precisar mais ficar aí fora, vagando pelos corredores celestiais. Será que ela pode voltar pra casa agora, pra vocês neste momento, neste corpo, e começar a descoberta?

[Pausa]

Ela meio que já está caminhando direto pra dentro de vocês. [Pausa] Simplesmente dizendo: “Vamos vivenciar as coisas juntos. Vamos estar juntos. Vamos descobrir tudo juntos. [Pausa] Chega de buscas e peregrinações sem fim. Vamos simplesmente estar na experiência do Eu Sou. [Pausa] Seres livres. [Pausa] Seres iluminados.”

A propósito, a iluminação não significa o fim de uma jornada.
A iluminação é apenas a tomada de consciência da jornada, da experiência.

A iluminação não significa o fim; na verdade, significa que a diversão começa.
E nós faremos isso, enquanto seguimos em nossa Série da Descoberta.

Vamos respirar bem fundo. Ahh! Respirar bem fundo.

Todas essas expectativas da iluminação, todas essas pessoas na sua vida, que parecem impedir a sua iluminação, são ao menos uma boa desculpa. É hora de seguirmos além disso, de nos liberarmos disso.

Respirem bem fundo.

Meus caros amigos, Aandrah fará uma respiração com vocês daqui a pouco. Eu? Eu tenho uma festa de aniversário pra ir. Vocês todos estão convidados. Encontrem seu próprio caminho até lá. É no Clube dos Mestres Ascensos. O seu nome está na lista.

E, lembrem-se, quando fizerem seu próprio caminho pelos atalhos cósmicos, lembrem-se de que tudo está bem em toda a criação.

E assim é.

Obrigado.

 [Algumas pessoas dizem: “Feliz Aniversário!”]

E feliz aniversário pra mim!


AANDRAH: Sintam este momento, este caso de amor extraordinário.

Será que vocês vão mergulhar nessa piscina de amor incrível? Nesse caso de amor, com a contribuição de Adamus, com a contribuição da sua alma. Experimentem aqui.

Será que vocês vão respirar profundamente consigo mesmos, se apaixonar por si mesmos, com esse amor compassivo que está tão além da mente? Sintam isso, pois o amor compassivo enxerga vocês com os olhos da adoração, esse grandioso, grandioso presente que são vocês. Não quando vocês mudam, mas por serem quem são. Respirem. Respirem profundamente esse lindo, lindo caso de amor. Uma respiração de cada vez, uma respiração de cada vez. Celebrando. Celebrando a alegria, o seu nascimento. Celebrando o ser grandioso que vocês são. Uma respiração de cada vez, uma respiração de cada vez. Na alegria, na alegria, na alegria borbulhante de viver. Sim. Sim. Sim. Obrigada.


Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.
O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior. Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos. Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor. Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com
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